quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Boas lições do ano

Antes de acabar o ano, você já pensou em qual foi a principal lição desse ano tão difícil para todos os brasileiros? Talvez a mais importante para mim para tenha sido a de lembrar que ninguém vai pensar iguaizinho a gente, mesmo passando pelas mesmas coisas. Não é Brasil? E temos que aprender a lidar com isso e ser feliz mesmo assim! Outra lição do ano veio de um amigo jornalista bastante respeitado no setor automotivo. O Luís Perez, enquanto investia em sua saúde, passou a jogar xadrez e a pensar mais estrategicamente. A gente não deve se deixar levar pelo comportamento impulsivo! Antes de qualquer decisão ou ação, devemos contar até 10 ou mais, comentou ele. Acho que essa é uma ótima lição de vida pra todo mundo, principalmente no mundo corporativo.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Brasília está apodrecendo

HÁ ANOS BRASÍLIA VEM APODRECENDO  em todas as suas esferas. A corrupção e a hipocrisia cheiram mal por toda a nação. O Brasil, por isso, exala mal cheiro em todo mundo. Lamentavelmente há quem tem interesse em preservar os corruptos e os hipócritas e para isso vão batendo amigavelmente em suas costas, aplaudindo seus discursos e curtindo o seu fedor.  Representantes do povo, e olha que são mesmo, se juntam na capital para curtir a podridão de valores corrompidos.

São honrosas as exceções de gente lá dentro que bravamente se mantém indignada com essa podridão e que lutam para ver a Pátria livre daqueles e daquelas que se corromperam na política. Sem pudor e sem qualquer preocupação com o povo, a maioria dos políticos não sabe mais o que é honra, o que é caráter nem o que é a verdade. De tanto que mentem, perderam a noção da verdade e dos fatos e por fim perderam a última coisa que restava, a própria consciência. Não têm mais escrúpulo e nenhum remorso por todo dano que causaram e ainda causam ao Brasil.

Falam com convicção a sua versão corrompida, a ponto de convencer os que apreciam o seu mal cheiro. Por isso, parte dos brasileiros ainda apoia e defende a corja de ladrões, vadios de gravatas e assassinos da saúde e da educação dos brasileiros, enfim, do patrimônio sofrido do próprio povo. Seu único compromisso tem sido o de rechear seus bolsos e o de seus favorecidos. Não querem reformar a situação, porque ela lhes convém. Por isso atacam as autoridades que descobrem e apontam as suas falcatruas. Eles se fazem hipocritamente de vítimas. Mas não enganam todo mundo! Eles são os algozes da nação!

Sim, Brasília está apodrecendo e por isso o Brasil também está cheirando mal diante do trabalhador que perdeu a confiança nos seus representantes, diante do consumidor, do investidor e do mundo lá fora. Fede o Brasil! Mas uma enorme parte dos brasileiros não está gostando nada mesmo desse cheiro. O Brasil precisa ser limpo para as nossas famílias, para nossas crianças e para as futuras gerações. E deverá ser limpo pela brava gente brasileira, que já está nas ruas!

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Ser humano não é facil

O Brasil voltou a chorar demais hoje. Chorou lágrimas verdes. Acho que quem viu agora há pouco a reportagem do Jornal Nacional da dolorida cerimônia fúnebre dos saudosos jogadores da Chapecoense e dos profissionais que os acompanhavam na Colômbia e que foi realizada no próprio estádio do time onde treinavam, jogavam, sorriam e planejavam as suas vitórias, se emocionou demais de novo. Sentimos profundamente a dor forte das famílias daqueles homens que partiram. Como disse na reportagem a triste esposa de um jogador, somos todos uma única família triste. Ser humano não é fácil. É difícil nascer, crescer, amar, conviver, sonhar, lutar, jogar, vencer e perder. Perder a vida, perder a companhia, perder o sorriso e a alegria. Eu lembrei da narração na voz empolgante daquele grande locutor esportivo chamado Fiori Gigliotti: Agueeeenta coração!

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

A vida ainda é bela


No Brasil e no mundo estamos convivendo com uma avalanche continua de notícias ruins em todas as áreas. Na política, na economia, na educação, na segurança, no meio ambiente, no esporte e tantas mais. Nem mesmo as nossas crianças, eternamente puras no seu simples desejo de brincar e viver, estão mais em paz.

Como nos filmes, parece que seres alienígenas tomaram controle da mente humana, declararam guerra contra os homens, e estão vencendo. O mundo virou um grande limão azedo. É só olhar a face das pessoas caminhando por aí. Estamos todos ficando mais amargos!

Se a gente não se cuidar e buscar saborear alguma coisa doce e respirar uma noticia boa todo dia, temos tudo pra ficar deprimidos. E isso não ajudará em absolutamente nada. Mais do que nunca, precisamos encontrar a cada dia algo mais suave e animador pra nos dar mais energia. Afinal, tudo o que mais queremos é uma vida normal. Não é mesmo?

Não podemos esquecer que ainda existe muita gente boa por aí fazendo a vida valer a pena. São seres humanos de verdade. São crianças precisando de nossa alegria e de nossa força. São pessoas com quem desejamos estar juntos  para compartilhar as belas coisas que a vida ainda nos reserva. Sim, a vida ainda é bela. Precisamos olhar mais para esse lado dela! Vamos colocar mais mel nesse limão, gente!

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Um voo cheio de sonhos e alegria

É sempre bom falar mais de coisas alegres, mas hoje não dá. Dá sim vontade de ficar em silêncio, mas ao mesmo tempo dá vontade de compartilhar a tristeza do momento. Afinal é uma tristeza nacional, verde e amarela. Não, hoje ela é apenas verde! É uma tristeza que chegou aos quatro cantos do mundo para dizer que o que estava apenas começando acabou.

Uma história de confiança e superação de um time foi enfim marcada por um acidente aéreo que de repente, como um apagador na lousa, apagou tudo. Apagou-se o sonho daquele menino que queria jogar bola e se tornou um grande jogador.

 Eu tenho o meu menino hoje que tem esse sonho. Quem sabe, sonho é sonho. Mas não quero que esse sonho acabe por causa de um acidente. Como jamais esperavam os pais dos jovens jogadores da Chapecoense. Como jamais esperavam os pais da tripulação e dos jornalistas que, como eu, se envolvem profissionalmente com a notícia.

Mais que um time de futebol, somos todos famílias, seres humanos que lutam para viver e ser felizes.  Hoje, acordamos para ouvir a trágica notícia do voo cheio de sonhos que não chegou ao seu destino. Todos sentimos tanto por isso! A vida é assim. Ela pode passar rápido como uma bola chutada bem forte. #ForçaChape

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Em que onda o povo está?

As ondas de informações que chegam do agitado mar de nossa era digital são enormes. Não tem mais praias tranquilas. Com razão, profissionais de veículos de comunicação tradicionais observam preocupados os investimentos em divulgação das empresas fluírem para as pranchas das mídias digitais e sociais. Fazem isso porque é nessa onda que os consumidores começam a nadar de braçada tanto no trabalho como no lazer. Não dizia a canção de Milton Nascimento que “todo artista tem de ir aonde o povo está”? E onde está o povo?

A frente do Pateo do Collegio, berço de uma das maiores capitais do mundo, na Associação Comercial de São Paulo, um grupo de homens e mulheres com enorme experiência profissional em mídias sociais e consumidores, além de ouvidores renomados, falaram ontem sobre o perfil do novo consumidor brasileiro, mais bem informado e muito mais exigente, e como se relacionar bem com ele nessa era das mídias digitais. O encontro organizado pela Mega Brasil mostrou que o mar está mesmo bem agitado. (http://www.megabrasil.com.br/SEREC2016/Programacao.aspx)

Em poucas ondas, acho que uma das principais mensagens foi essa. Há ainda vários tipos de consumidores em todo tipo de plataforma. Não se pode portanto trabalhar com apenas uma plataforma, atingindo apenas um perfil. Boa parte já está navegando nas ondas digitais, com a prancha na mão. Ela avalia tudo na mão, compara tudo na mão e está decidindo tudo na mão. E vai logo passar a comprar tudo na mão. Portanto, a comunicação com o consumidor deverá estar sempre à mão nessa época dos smartphones. Os websites, por exemplo, que não estiverem habilitados ao formato do celular  estarão submergindo. E novas ondas estão trazendo outras formas de comunicação ao toque de nossas impressões digitais.

Portanto, quem não começou ainda a nadar direito nessa onda digital, é melhor pegar logo sua prancha, criar coragem, se preparar bem, encher o pulmão de ar e de motivação, e levar sua comunicação ou seu negócio de uma forma mais fluente e mais segura para a praia. O sol é para todos!

Em que onda o povo está?

As ondas de informações que chegam do agitado mar de nossa era digital são enormes. Não tem mais praias tranquilas. Com razão, jornalistas de veículos tradicionais observam preocupados os investimentos em divulgação das empresas fluírem para as pranchas das mídias digitais e sociais. Fazem isso porque é nessa onda que os consumidores começam a nadar de braçada tanto no trabalho como no lazer. Não dizia a canção de Milton Nascimento que “todo artista tem de ir aonde o povo está”? E onde está o povo?

A frente do Pateo do Collegio, berço de uma das maiores capitais do mundo, na Associação Comercial de São Paulo, um grupo de homens e mulheres com enorme experiência profissional em suas áreas falaram ontem sobre o perfil do novo consumidor brasileiro e como se relacionar bem com ele nessa era das mídias digitais. O encontro organizado pela Mega Brasil mostrou que o mar está mesmo bem agitado.

Em poucas ondas, acho que uma das principais mensagens foi essa. Há ainda vários tipos de consumidores em todo tipo de plataforma. Boa parte já está navegando nas ondas digitais, com a prancha na mão. Ela avalia tudo na mão, compara tudo na mão e está começando a decidir tudo na mão. E vai passar a comprar tudo na mão. Portanto, a comunicação com o consumidor deverá estar sempre à mão na época dos smartphones. Os websites, por exemplo, que não estiverem habilitados ao formato do celular já estão submergindo. E novas ondas estão trazendo outras formas de comunicação digital, ao toque de nossas impressões digitais.

Portanto, quem ainda não começou a nadar direito nessa onda digital, é melhor pegar logo sua prancha, criar coragem, se preparar bem, encher o pulmão de ar e de motivação, e levar sua comunicação ou seu negócio de uma forma mais fluente e segura para a praia. O sol é para todos!

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Segura o barco durante as grandes ondas

Não sou pescador, mas admiro a coragem e a resistência das tripulações daqueles pequenos barcos que vão enfrentando ondas gigantes nos oceanos para garantir deliciosas pescas para os restaurantes. É a fonte de renda para manter suas famílias. Programas como o Pesca Mortal, da Discovery, mostram os perigosos desafios dos destemidos pescadores. Em certo sentido, estamos todos navegando em alto-mar. Cada família está dentro de um barquinho atravessando águas tranquilas até que de repente surgem ondas enormes. Parece que tudo vai acabar. O momento requer serenidade, mas muita gente perde o controle e acaba caindo no mar, deixando a família sozinha para enfrentar as ondas da vida. Todos encontram motivos para abandonar o barco. Só as crianças não tem essa opção.  Seja qual for o barco em que navegamos, o mar será sempre o mesmo, muitas vezes garantindo águas tranquilas, outras tantas vezes trazendo ondas contrárias gigantescas. Todo mundo deseja e merece uma boa viagem. Mas é melhor estar pronto para atravessar as tempestades também. Tudo passa, principalmente as ondas contrárias!

sábado, 12 de novembro de 2016

Celulares unidos, família mais unida

Os celulares estão roubando demais a atenção de todo mundo, especialmente da família e dos amigos. Em almoços, jantares, bate-papos e happy-hours tá todo mundo querendo compartilhar a sua alegria. Ou saber sobre outros encontros que estão acontecendo fora dali. Hoje, eu, a Josy e nossa tchurminha, William, Gabrielle e Thamires, saímos para experimentar uma boa feijoada. Durante o almoço, eu soube de coisas engraçadas que acontecem em suas salas de aula. Coisas que eles nunca tinham me falado. Soube até que o William, mesmo dormindo, ficou de pé no quarto outro dia olhando e assustando a irmã. Rs. Até deu para experimentar juntos uma técnica de memorização. Funcionou! Estarão mais preparados para os futuros testes de memória. Rs. Bem, não registramos esse momento porque decidimos deixar os nossos celulares juntinhos em casa. Dessa forma, conseguimos dar uma especial ao que cada um tinha a dizer durante o almoço. O celular não fez falta. A feijoada estava uma delícia!

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

As regras de futebol de rua eram assim

Muito pouca coisa que vemos nas mídias sociais vale a pena compartilhar. Eu acho que essa aqui é uma delas. Leva a gente de volta aos bons tempos de menino que adorava jogar bola. Veja se você passou por essas saudosas situações. Eu mesmo me identifiquei com todas elas, sem exceção. É sobre as regras de futebol de rua ou dos campinhos de terra da época. "Os dois melhores jogadores não podem estar no mesmo time. Logo, eles tiram par ou ímpar e escolhem os times. Se você for escolhido por último é uma grande humilhação. Um time joga sem camisa e o outro com camisa. O pior de cada time vira goleiro, a não ser que tenha alguém que goste de agarrar no gol. Se ninguém aceita ser goleiro, adota-se um rodízio: cada um agarra até sofrer um gol. Quando tem um pênalti, sai o goleiro ruim e entra um bom só para tentar pegar a cobrança. Os piores de cada lado ficam na zaga. O dono da bola joga no mesmo time do melhor jogador. Nada de juiz. As faltas são marcadas no grito: se você foi atingido, grite como se tivesse quebrado uma perna e conseguirá a falta. Se você está no lance e a bola sai pela lateral, grite "é nossa!" e pegue a bola o mais rápido possível para fazer a cobrança (essa regra também se aplica ao escanteio. Lesões como arrancar a tampa do dedão do pé, ralar o joelho, sangrar o nariz e outras acidentes são normais. Quem chuta a bola para longe tem que buscá-la. Lances polêmicos são resolvidos no grito ou, se for o caso, na pancada. A partida acaba quando todos estão cansados, quando anoitece, ou quando a mãe do dono da bola manda ele ir pra casa, ou aquela vizinha que prende a bola que caiu na casa dela ou corta a bola toda. Mesmo que esteja 15 x 0, a partida acaba com aquele "quem faz o último gol, ganha". A rua de baixo joga contra a rua de cima, valendo Tubaína." Olha, não sei quem escreveu isso. Mas é tudo verdade!

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Os brasileiros estão indo embora

O brasileiro está indo embora do Brasil, deixando sua pátria que ama, mas que não era amada por quem estava no comando do País nos últimos anos. Deixaram o Brasil sem esperança, sem perspectivas, sem confiança. Só sobrou samba, futebol e carnaval. De novo. O Brasil parecia estar indo tão bem. Só parecia. Mas não estava. Perdeu um pouco da sua alegria, que deu lugar a preocupação por parte de todas as gerações vivas. Fecharam-se as portas largas e as estreitas também. E para viver, muitos estão indo recomeçar suas vidas em portas de outras pátrias, de outras línguas, Sim, fecharam as portas da pátria amada. Um dia elas voltarão a se abrir. Enquanto isso, boa viagem amigos e amigas brasileiras. Voltem logo, assim que o Brasil melhorar.

Os brasileiros estão indo embora

O brasileiro está indo embora do Brasil., deixando sua pátria que ama, mas que não é amada por quem tem comandado o País nos últimos anos. Deixaram o Brasil sem esperança, sem perspectivas, sem confiança. Só sobrou samba, futebol e carnaval. De novo. O Brasil parecia estar indo tão bem. Só parecia. Mas não estava. Perdeu um pouco da sua alegria, que deu lugar a preocupação por parte de todas as gerações vivas. E para viver, muitos estão indo embora, já que se fecharam as portas largas e as estreitas. Sim, fecharam as portas da pátria amada. Um dia elas voltarão a se abrir. Enquanto isso, boa viagem amigos e amigas brasileiras. Voltem logo, assim que o Brasil melhorar.

As portas do futuro bem longe daqui

O brasileiro está indo embora do Brasil., deixando sua pátria que ama, mas que não é amada por quem tem comandado o País nos últimos anos. Deixaram o Brasil sem esperança, sem perspectivas, sem confiança. Só sobrou samba, futebol e carnaval. De novo. O Brasil parecia estar indo tão bem. Só parecia. Mas não estava. Perdeu um pouco da sua alegria, que deu lugar a preocupação por parte de todas as gerações vivas. E para viver, muitos estão indo embora, já que se fecharam as portas largas e as estreitas. Sim, fecharam as portas da pátria amada. Um dia elas voltarão a se abrir. Enquanto isso, boa viagem amigos e amigas brasileiras. Voltem logo, assim que o Brasil melhorar.

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Um grande Salão do Automóvel climatizado!

Eu  acompanho há mais de duas décadas o enorme  interesse e a cobertura da imprensa nacional e estrangeira das novidades apresentadas nos principais Salões do Automóvel do mundo. Nunca faltaram fantásticas  pré-estreias de carros e tecnologias das mais distintas marcas de veículos. Para os jornalistas do  setor, um evento como esse exige muito trabalho  e atenção, mas  é também uma experiência absolutamente  prazerosa, pois dessa maneira eles também privilegiam seus leitores e sua audiência.

A grande novidade do Salão do Automóvel de São Paulo esse ano é o seu local de realização.  Ele vai  acontecer de 10 a 20 de novembro nas novíssimas instalações no São Paulo Expo (antigo Centro de Exposições Imigrantes). Ótimo para os jornalistas e ainda melhor para os visitantes, que vão poder acompanhar numa boa, com ar climatizado, ufa!, a exposição de mais de 500 veículos e mais de 150 lançamentos da indústria automobilística. Terá a participação de todas as marcas de automóveis comercializadas no Brasil.

O Salão do Automóvel de São Paulo é considerado o quarto maior do mundo, ao lado dos Salões de  Frankfurt, Paris, Detroit e Tokyo. Mais de 4.300 profissionais de imprensa brasileiros e estrangeiros vão  cobrir e compartilhar as novidades do evento.  É o maior evento privado da América Latina. Acredita-se que ele poderá se transformar no " Salão da retomada” da confiança no futuro e do consumo dos brasileiros impactados pela mais ampla crise  de nossa  história.




segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Uma estrela caiu ontem em São Bernardo do Campo

Você teve a chance de ver ontem a noite uma grande estrela caindo  em São Bernardo do Campo? Pois é, como já era de se esperar, depois de tanta falta de direção, ela caiu no próprio berço onde nasceu. Milhares de trabalhadores que um dia aplaudiram seu nascimento e a levaram orgulhosos para o topo da nação, decidiram ontem tombar o seu próprio berço. Deixaram o candidato do partido estrelado à prefeitura dessa importantíssima cidade, em terceiro lugar. A estrela já tinha perdido o brilho, ou o mandato, em Brasília, e agora perde a posição por quase todo o País. Mas perder o voto, depois de oito anos, do povo lutador de São Bernardo do Campo que a viu nascer, é uma demonstração de que a estrela não conta mais com a admiração, a confiança, a esperança e o brilho de antes. Como diria John Green, no título de seu famoso livro, "A Culpa é da Estrela".

sábado, 1 de outubro de 2016

Haja coração!

A ciência tem avançado muito, a medicina tem dado passos largos, a era digital tem desbravado fronteiras e  a nossa expectativa de vida durante o último século também tem aumentado. Mas o nosso coraçãozinho tem vivido cada vez mais sobre grande pressão, literalmente. Hoje, de acordo com os interessantes dados apresentados na carta de Mark Zuckerberg (veja integra no link abaixo) a maior parte das pessoas morre de quatro diferentes tipos de problemas.

Primeiro vêm as doenças do coração (10.8 milhões, 19.2%), logo o câncer (8.2 milhões, 14.6%), doenças infecciosas (8.5 milhões, 15.1%) e doenças neurológicas, como o derrame cerebral (6.8 milhões, 12.1%). O restante é causado por acidentes e ferimentos (5.8 milhões, 10.3%), ou de outros motivos não relacionados a doenças (3.1 milhões, 5.5%).  Seguindo os avanços da sociedade, acredita-se que o ser humano poderá atingir uma longevidade de 100 anos até o final do século.

Enquanto isso, hoje é o grande dia para se viver muito bem, obrigado, cuidando cada vez melhor de nosso coração e de uma maneira muito especial daqueles que amamos muito e que batem por nós também. Esse motor da vida precisa funcionar diariamente com prudência, paciência e sabedoria e revisado periodicamente. Acima de tudo, ele merece energia, autoestima, alegria e serenidade para continuar movendo a vida de uma forma saudável em meio a tanta comunicação e tantos avanços humanos.

https://www.facebook.com/notes/mark-zuckerberg/can-we-cure-all-diseases-in-our-childrens-lifetime/10154087783966634





terça-feira, 27 de setembro de 2016

ASSALTO AO ÔNIBUS TRABALHADOR

Essa história é verídica. Um grupo de trabalhadores brasileiros viajava num ônibus bastante cheio, em direção a Brasilia. No caminho, um grupo de homens e mulheres vestidos de camisa vermelha sinalizou pedindo para subir no ônibus. Parte achou que não era o caso, mas a maioria estava de acordo.  As primeiras
horas transcorreram normalmente. Mas logo em seguida a turma de vermelho começou a enfiar a mão no bolso de todos os trabalhadores sem eles perceberem. Felizmente, no entanto, antes da viagem terminar, um delegado acompanhado de alguns policiais disfarçados dentro do ônibus, entre eles um japonês, percebeu a movimentação dos camisas-vermelhas e deu voz de prisão a toda a quadrilha. Foi uma confusão geral, mas ao mesmo tempo um alívio para quase todos os trabalhadores. Sim, para quase todos. Porque uma pequena parte dos trabalhadores  havia criado  muita afinidade e simpatia com as necessidades da quadrilha. Pois ela espalhou no ônibus os seus bons motivos que "batiam" com o sonho de todos ali. Assim, estranhamente, aquela parte dos trabalhadores disse para o delegado e para todos os que acompanhavam a prisão. "Calma! Está tudo bem. Esse pessoal não estava com a mão no nosso  bolso para roubar a gente. Claro que não! Eles são nossos camaradas. Na verdade, eles se preocupam muito com a gente e estavam apenas colocando dinheiro em nossos bolsos". Esse é o Brasil de hoje. Mais de 200 milhões de brasileiros sobem todos os dias nesse ônibus chamado Brasil para trabalhar honestamente e criar a sua história de sucesso. A quadrilha vermelha que subiu para roubar todo mundo só não contava com o delegado a bordo. Mas o mais lamentável de tudo nessa longa viagem é ver outros trabalhadores honestos reclamando do delegado por causa de sua afinidade com a camisa vermelha. Só porque acreditaram nos bons discursos dos chefes da quadrilha. O fato é que ainda há leis e autoridade que funcionam nesse país. E querendo ou não toda quadrilha vai ainda parar na prisão do delegado.

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Eu não sei mais escrever

Eu acho que perdi a prática e o jeito de escrever nessa nossa era da digitação. Talvez você também. A caneta ficou de lado e o papel também. Tem muita gente que, como eu, já nem carrega mais caneta no bolso. Pergunte a alguém ao seu lado se tem uma caneta para emprestar. Eu sou daqueles que aprenderam a datilografar antes mesmo de digitar. Faço isso com todos os  dedos,  sem olhar o teclado. Nooosssaaa!!  Às vezes me lembro daquele papel branco onde a gente colocava a data e abria  assim: "Querida Maria". Era a chamada carta. Lembra dela? Demorava para sair e muito mais para voltar. Hoje, a pessoa para quem você escreve vê você digitando de qualquer lugar. E antes que você termine o pensamento, ela já responde afirmando ou questionando. Quando vou para uma reunião ou palestra, levo o tablet e anoto tudo com o uso de um teclado. Super prático para registrar e melhor ainda para consultar depois.  Há poucos dias, no entanto, participei da Social Media Week São Paulo e confesso que esperava que muita gente, especialmente os mais jovens, estivessem também fazendo uso de tablets e teclados no lugar de suas canetas e cadernos. Mas parece que isso ainda não está acontecendo. Nem nas salas de aulas. Talvez porque elas não tiveram a chance de aprender datilografia. Possivelmente, assim como as boas cartas, os cadernos da escola vão brevemente entrar para a história, substituídos pelos meios  eletrônicos. É o que já está acontecendo com grande partes das publicações, jornais e revistas. Tem coisas que mudam devagarzinho, enquanto outras vão atropelando tudo. O importante é estar se preparando muito bem para surfar, não enfrentar, nessas ondas de mudanças e de compartilhamento de informações. Isso para você não se afogar. Os executivos da Google, Erick Schmidt a Jared Cohen, pregam que vamos viver e conviver cada vez mais entre os mundos real e virtual. Acreditam que a era digital vai transformar completamente o futuro das pessoas, dos negócios e dos países. Essa transformação já começou e não tem retorno mais. Eu acho que uma grande coisa, no entanto, jamais será virtual. A saudade dos olhos nos olhos e de uma boa conversa real. Não vá morrer de saudade!

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

O pensamento alemão e o coração brasileiro

Talvez muita gente tenha ficado com a cara mais vermelha quando viu nas
páginas amarelas da Veja da semana passada a indignação de Philipp Schiemer, um alto e respeitado executivo alemão que conhece muito bem e de longa data os desafios que o Brasil enfrenta para crescer. Ao falar sobre a situação do país, ele refletiu claramente o pensamento germânico, que tem a tradição mundial em organização, disciplina e gestão competente dos negócios das empresas e do rumo de uma nação. Nem precisamos comentar aqui o exemplo do Mineirão, certo? Para isso, Schiemer destacou as reformas  que, sabemos, precisam ser implementadas logo pelo Brasil. O crescimento, segundo ele, "tem que vir do aumento da produtividade, de incentivos para projetos em infraestrutura, para criar um novo ciclo de investimento e de crescimento". O executivo alinhou o pensamento alemão ao seu coração brasileiro que deseja que o País dê certo. A sua indignação, portanto, é em favor do Brasil, da indústria brasileira e dos brasileiros. Aliás, se tem uma coisa que não falta na história desse país são exemplos de grandes executivos de empresas internacionais que adotaram de coração o Brasil e que tem trabalhado seriamente em favor de uma maior ordem e um maior progresso da nação. Aliás, em geral, muito mais até do que a nossa própria classe política. Salve-se quem puder! Muitos brasileiros preferem que o médico seja mais brando na hora de dar uma notícia ruim. Outros já preferem o diagnóstico mais objetivo e crítico da condição do paciente, para se buscar   rapidamente alternativas mais eficientes para remediar o quadro. Como disse Schiemer, "o caminho para a modernidade não é fácil, mas as chances de que haja um crescimento sustentável depois são muito grandes, porque o potencial no país é enorme". Melhor, portanto, adotarmos logo as providências necessárias para salvar o paciente. As medidas mais cruciais já foram tomadas recentemente com a substituição dos médicos que haviam sido escolhidos pelo povo mas que tinham diploma falso ou desqualificado para cuidar direito desse negócio. Saiu do cenário a gestão mais incompetente da história desse país, que acabou sufocando a economia, matando milhões de empregos e empresas, bilhões em investimentos, trilhões  de oportunidades e um número infindável de sonhos. Falta ainda recuperar o Brasil, garantir um melhor planejamento, uma administração mais eficiente e uma melhor infraestrutura para esse hospital gigante. Afinal, ele tem mais de 200 milhões de crianças e estudantes que precisam de um horizonte para seus projetos de vida, de trabalhadores que lutam diariamente para garantir o presente e o futuro de suas famílias, de empresários que ousadamente desafiam as ondas contrárias para criar oportunidades para outros trabalhadores, de aposentados heróis que ainda podem ajudar os menos experientes. Enfim, de sonhadores que precisam  fazer os seus projetos se tornarem realidade. O brasileiro é reconhecidamente muito trabalhador e criativo. Isso significa muito mesmo. É só deixarem a gente trabalhar direito e não criarem tanta dificuldade para isso. A crise, como dizia a bela canção de Chico Buarque, "vai passar".

sábado, 17 de setembro de 2016

Quem segura a sua mão?

Nascemos. E imediatamente a nossa mão criança é segurada com ternura pela mão daquela que nos gerou e que nos amará para sempre. Então vêm as mãos seguras e orgulhosas do pai e de outras pessoas queridas. Depois chega o calor das mãos amigas. A gente nunca vai esquecer das mãos que nos ensinaram a colocar as primeiras palavras no papel. Crescendo, nossas mãos vão construindo e escrevendo a nossa história. Elas batem palmas para as vitórias e também enxugam as lágrimas que vão caindo com o tempo. Então em um dia muito especial nossas mãos seguram outra mão que se estenderá para receber a nossa aliança interior. Assim, chega outro grande dia quando será a nossa vez de segurar com alegria uma nova mão criança, feita igualzinha a nossa. Vamos caminhar segurando-a bem firme para nunca perder a sua companhia. Preciosas são ainda as mãos que também cuidam de nossa saúde, alimentação natural e espiritual, entre tantas outras mãos. Com o tempo, lembramos com saudade e aprendemos a valorizar tanto as mãos calejadas de quem nos trouxe até aqui. Vamos observar com maior gratidão aquela mão enrugada, que nos acariciou e nos acolheu desde antes do primeiro dia. Ao final, quem segurará aquelas mãos amadas e ternas que tanto cuidaram da gente quando elas precisarem? Oxalá sejam as nossas. Mas certamente acima de tudo serão as mãos eternas do seu Criador.

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

The sad end of the red dream in Brazil

In the beginning the principles were quite different. For over 25 years, I personally  followed  the trajectory of the Workers' Party that has grown and strengthened on  top of the Metalworkers  Union's trucks parked  in front of the factories of the ABC region (First letters of the cities Santo André, São Bernardo do Campo and  São Caetano, in São Paulo). As a journalist and PR in the automotive industry,  I  carefully listened to the eloquent leader of the workers while he stirred the crowds with his strong speeches to avoid layoffs, strugling fiercely in favor of wage increases for the "working class" . Thousands of workers  were very often persuaded to leave their workplaces to immediately stop production of the plants and go to strike, often closing roads to draw media and public attention to their claims. This was done with geat  success in those years. The speeches of Luis Ignácio Lula da Silva, president of the Metalworkers Union on those times, holding  the mike in one hand and gesticulating with another  on top of  the trucks used to impact  the whole country, thanks to his call for union and march to a better life for all Brazilian people. For years, those commom struggles and emotional speeches helped give to the region the most prosperous wage levels in Brazil. It was during those meetings ("assembleias") that the greatest  dream of the workers was sowed. The dream was to some day see their most respected and adored representative in charge of the Government in Brasilia in order to continue to "fight" for the quality of life of the working class. The good dream was having an economy with sustainable growth, increasing employment levels and better wages. Success over inflation.  Above all, the dream was about having honest politicians more concerned with a better life for honest workers. When the Workers' Party finally came to power, the country was experiencing  an economic growth from the previous Government. So that was the scenario  during  the first years of  the Workers' Party administration of the country. But unfortunally, the dream was still a long way to come tue. We know, however, that all absolute power corrupts absolutey. And that's exactly what happened to the leaders of the Worker's Party. Once mounted in power, supported and applauded by millions of Brazilians workers, things were no longer as in the beginning.  Competence in public administration was not at all a basic criterion. Corruption was institutionalized. An unbridled pursuit for self benefits turned a commom practice in the management of public assets. The dear "comrades" no longer reffered to  the working class anymore. It started to represent  only the closer colleagues who also made their minds to get the most out of the situation. The worker's dream was forgotten in the past. The power corrupted completely the creators of the  beautiful dream. Backed by a reputable history of "fights" and victories  on the top of  the trucks, the Party considered legal every illegal procedure from the powerful chair in Brasilia. Everything could be justified in the eyes of the new powerful politicians. And instead of making the workers' dream com true, reality brought a nightmare. Millions of people, including thousands and thousands of metalworkers, who believed, and still believe, in the good speeches of their greatest leader, continue losing their jobs. No more fiery speeches at meetings on top of the trucks can change the situation. The capital which always paid wages received a mortal blow. The country lost millions and millions of dollars in investments and the economy stopped growing. Large, medium and small businesses closed their doors or are limping. The salaries of those who continue working are shrinking with the crisis and inflation. Consumers lost confidence and stopped buying. But in this whole scenario the Brazilian democracy has matured and gave a blow to corruption and incompetent government. Most part of the population welcomed the recent impeachment of President Dilma Rousseff. The former President Lula is now accused of accpeting bribes and money laundering when he was the dream in Brasilia. Most Brazilians do not accept anymore to give up their future just because of a beautiful past of a specific political party. After all, the past also passes away. The good Party unfortunately consolidated in power as a bad Party. It  definitely entered to the  history of Brazil as a real example that good principles, good intentions and good speeches to crowds are definetely not enough. Not even a wonderful story of "fights" in favor of the workers is enough. It is absolutely necessary, above all things, to provide a good and worthy present time to also conquer a great future. Unfortunately, the Worker's Party abandoned the last two things. And the red dream of the Workers' Party cast on the top of the trucks in those "assembleias" unfortunately was despised and cast down. The dream is over.

É normal pensar diferente

Você imagina isso. Se num pequeno doce lar em que pessoas que se gostam e se entendem, e que por isso decidiram dividir o mesmo teto, há grandes conflitos, imagine num espaço ocupado por 7 bilhões de pessoas que não se entendem, não falam a mesma língua e não se gostam. Haja confusão! Um grande executivo alemão de uma montadora costumava dizer que onde tem duas pessoas, ali tem três opiniões diferentes. Assim, será possível encontrar nessa multidão toda alguém que pensa igualzinho a gente? O ser humano não foi feito dentro de um processo automático, com a padronização de uma linha de produção em que tudo sai praticamente igualzinho. Somos todos diferentes. Por isso devemos ser originais. Cada um observa as coisas de um jeito, leva a vida num ritmo diferente e assim toca o seu destino. Cada um planta a sua semente e colhe os seus próprios frutos. O tempo cuida de tudo. Enquanto isso a Terra continua girando com todo mundo pensando diferente.

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

O brado da brava gente brasileira

Quase duzentos anos após o brado retumbante às margens plácidas do Ipiranga, há apenas cerca de 13 quilômetros de onde retumbavam mais recentemente os brados fortes de São Bernardo do Campo, o Brasil precisa declarar de novo a sua Independência. Hoje, dois tipos de brasileiros estão bradando nas ruas, escolas, empresas e nas mídias sociais. São duas manifestações completamente diferentes. Ambas sob a bandeira da democracia. Um brasileiro está exigindo a libertação de governos, partidos e políticos corruptos e incompetentes que destruíram o Brasil nos últimos anos.  Outro brasileiro, que prefere sonhar ingenuamente com os olhos fechados para não ver os danos reais que seus eleitos causaram à pátria, vai pelas ruas incentivando o vandalismo como a forma mais inteligente que tem para a mudança. Seguem o mal exemplo de seus líderes maiores. Para ele, tudo é permitido, desde que se pratique com a camisa vermelha em nome da democracia. Parece até que esse brasileiro deixou o Brasil real e foi embora pra Pasárgada. Lembra de Manuel Bandeira? Porque lá "é outra civilização". Lá não tem corrupção institucionalizada, não tem perda de investimentos, nem de empregos, nem do poder aquisitivo. Em Pasárgada não tem descaso com a educação, a segurança e a saúde pública. Em Pasárgada ele é "amigo do rei". Eu só não sei se essa Pasárgada fica mais próxima do Ipiranga ou de São Bernardo do Campo.

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

O triste fim do sonho vermelho

No princípio os princípios eram outros. Por mais de 25 anos, acompanhei pessoalmente a trajetória de um partido que cresceu e se fortaleceu sobre os caminhões de som na frente das fábricas do ABC paulista. Como metalúrgico e jornalista, observava e ouvia com atenção o eloquente líder dos trabalhadores mover multidões com seu discurso inflamado para evitar demissões, conquistar reajustes e aumentos salariais "para a classe trabalhadora". Milhares de pessoas eram convencidas a deixar seus postos de trabalho,  a parar a produção das fábricas imediatamente e ir para a greve, muitas vezes fechando estradas e chamando a atenção da mídia para lutar por  seus interesses.  Os discursos do então presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC sobre os caminhões impactavam o Brasil inteiro, em função de sua retórica que apelava para as melhores condições de vida de todos os trabalhadores. Quem seria contra isso? Durante anos, aquelas constantes lutas e discursos emocionados ajudaram a dar a região os níveis salariais mais prósperos de todo o Brasil. Durante aquelas assembleias foi plantado o maior  sonho dos trabalhadores, o de ter seu respeitável  líder dentro e no comando do Governo para continuar lutando pela melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores. Todos sonharam com o crescimento da economia, com a estabilidade no emprego e com aumentos dos salários. Sonharam acima de tudo com políticos mais honestos que se preocupassem de verdade com uma vida melhor para o trabalhador honesto. Sabemos, no entanto,  que todo poder absoluto corrompe. E foi exatamente isso o que aconteceu com os líderes do partido vermelho. Tão logo montaram no poder, apoiados e aplaudidos por milhões de brasileiros esperançosos, as coisas já não eram mais como no princípio. O que era da Nação e de seu povo passou a ser visto com olhos bem gordos. A competência na gestão pública não era critério básico. A corrupção foi institucionalizada. Virou coisa comum a busca desenfreada de benefícios próprios na administração do patrimônio público. A querida "companheirada" já não era mais a classe trabalhadora. Ela passou a representar apenas os colegas influentes e interessados em tirar o máximo proveito da situação.  O trabalho e o sonho do trabalhador ficaram no passado. O poder corrompeu completamente os criadores daquele belo sonho. Respaldado por sua respeitável historia de "lutas" e vitórias em  cima dos caminhões, o partido passou a considerar tudo legal a partir da cadeira do poder em Brasília. Ganhar dinheiro por fora, ora, não era mais pecado. Tudo podia ser justificado. E ao invés da concretização do sonho brasileiro, a realidade trouxe o pesadelo. Milhões de trabalhadores, incluindo os metalúrgicos, que acreditaram, e ainda acreditam, no bom discurso e na indicação de seu líder maior, seguem perdendo seus empregos. Não há mais discursos inflamados em assembleias sobre os caminhões que possam reverter esse quadro. O capital que pagava salários recebeu um golpe mortal. O país perdeu milhões e milhões de dólares em investimentos e a economia parou de crescer. Grandes, médias e micro-empresas fecharam suas portas ou estão capengando. Os salários de quem continua trabalhando estão encolhendo com a crise e a inflação. O consumidor perdeu a confiança e parou de comprar. Mas em todo esse cenário a democracia amadureceu e deu um golpe na corrupção e na incompetente administração pública. A maior parte dos brasileiros não aceitou  abrir mão de seu futuro apenas por causa de um belo passado de um partido. Afinal, o passado passa. O bom partido infelizmente se consolidou no poder como um partido mau. Ele entrou definitivamente para a história desse país como um exemplo de que não bastam bons princípios, boas intenções e bons discursos para multidões.  Não basta uma bela história. É necessário, acima de tudo, um bom e digno presente para se conquistar também um grande futuro. Lamentavelmente, o partido vermelho abandonou essas duas últimas coisas. E o sonho lançado sobre os caminhões das assembleias infelizmente foi desprezado e lançado por terra. Acabou.

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Vamos acionar o cronômetro para acompanhar a recuperação do Brasil

De acordo com os principais índices do mercado, a situação brasileira ainda é crítica. Mas o país deverá até o final deste ano começar a sua jornada para sair do fundo do poço. Logo que o quadro político for definido, com a saída bastante provável da presidenta, brasileiros e estrangeiros vão entender quais serão as medidas tomadas pela equipe econômica para dar um rumo certo para o país. Várias ações concretas estão na agenda. O que se pode esperar com isso é o início, apenas o início, do resgate da confiança perdida pelo país ao longo dos últimos anos. De qualquer forma, as empresas ainda continuarão com seus reajustes de custos e de funcionários, aumentando o desemprego. Ao mesmo tempo, a indústria está preocupada em não se desestruturar demais para poder acompanhar melhor o momento da retomada. Acredita-se até que os investimentos deverão ser retomados antes mesmo do consumo ganhar força. Esse cenário que ao mesmo tempo reúne boas e más notícias fez parte das apresentações de especialistas renomados durante o Workshop Planejamento Automotivo 2017, promovido pela Automotive Business. Em um auditório completamente lotado, com padrão internacional de organização, cerca de 600 executivos de vários segmentos do mundo automotivo acompanharam com apreensão as explicações, expectativas e perspectivas sobre a situação do mercado de automóveis, caminhões, ônibus, máquinas agrícolas e autopeças. A notícia ruim e a boa foram compartilhadas ali por fontes bastante qualificadas e embasadas em pesquisas e monitoramento do mercado. Qual foi a conclusão? Bem, a má notícia é que vamos demorar quase uma década para recuperar os melhores níveis da indústria. A boa é que os primeiros sinais da retomada já estão aparecendo, ainda que timidamente.  Portanto, vamos poder acionar o cronômetro para começar a contar o tempo da retomada ainda este ano. (Ainda essa semana eu vou compartilhar mais informações sobre o workshop organizado pela Automotive Business - www.automotivebusiness.com.br)

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

O Sujismundo continua vagando por ai.

As cidades brasileiras poderiam ser muito mais limpas. Mas a gente ainda vê muitas coisas que faz lembrar o Sujismundo, um sujeitinho simpático criado em 1972 que representava o brasileiro porcalhão que não se importava com a higiene pessoal nem com a limpeza pública. Fazia parte de uma campanha do Governo que tentava promover a conscientização popular para deixar as ruas e os lugares públicos mais limpos. O mote era Povo Desenvolvido é Povo Limpo. Mais de quatro décadas se passaram e não vimos mais campanhas com aquela preocupação. Surgiram nesse período novas gerações de Sujismundos. Ainda é muito comum vermos motoristas e passageiros atirando pelas janelas de seus carros papéis, latinhas, garrafas, cigarros e todo tipo de coisas. Enquanto caminham, outros Sujismundos vão espalhando seus lixos pela cidade e literalmente sujando o mundo. Vejam a poluição e o mau cheiro insuportável hoje dos rios paulistas Pinheiros e Tietê, por exemplo. Outros seguem pichando todo tipo de patrimônio publico. Que triste ver crianças assistindo seus pais e outros adultos atuarem como verdadeiros Sujismundos. O personagem entrou para a história, mas o mau exemplo infelizmente continua por ai. Se tivéssemos mais educação no Brasil, nossos filhos certamente desfrutariam de cidades mais limpas. Eles mereciam.


sábado, 13 de agosto de 2016

O valor e a beleza de todas as cores

Só uma mentalidade tremendamente limitada e enfraquecida por um espírito complexado pode afrontar uma outra pessoa pela cor de sua pele, origem ou classe social. Esse é o nível mais infeliz a que um homem ou mulher com baixo autoestima pode chegar. Quanto mais uma pessoa se afunda no seu complexo interior e inferior, mais ela critica o exterior de outras pessoas. E encontra respaldo diante de outros seres igualmente limitados e complexados. Racismo não é apenas preconceito. É a expressão mais clara de alguém que não cresceu, não tem o verdadeiro valor humano e não tem nada mais de melhor para expressar. Quem cresceu sabe valorizar todas as cores da natureza e do seu Criador. Como não se encantar, por exemplo, com a alegria e a beleza das crianças das mais diversas peles e povos? Estamos cheios de motivos para viver com orgulho da originalidade, criatividade, luta e sucesso de todas as raças e todas as cores.

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Nossa vida, nossa Olimpíada

A largada é dada no celebrado dia de nosso nascimento. Somos recebidos com emoção. Todos nos desejam saúde, sorte e felicidade. Que alcancemos a vitória. Palmas para a vida! É o começo da nossa Olimpíada. Vou caminhar e vou correr. Vou cair e vou me levantar. Vou perder e vou ganhar. Vou chorar e vou sorrir. Apanhar e bater. Errar e acertar. Vou me cansar e desanimar. Pegarei muitas ondas passageiras. Nadarei contra a maré. Não atingirei o alvo e vou me decepcionar. Mas tentarei de novo e vou acertá-lo em cheio. Vou até me apaixonar. As flechas que vou disparar ferirão o coração das pessoas que amo. Eu vou pedir perdão. E nós vamos cantar juntos. Eu me sentirei pequeno diante dos obstáculos e vou querer desistir. Mas vou saltar bem alto e vou superá-los. Vou cair no choro, mas também vou pular de alegria. Vou me afastar de todos, mas também vou abraçar todo mundo. A vida simples e justa é mais cheia de limites e desafios, mas ela também é mais cheia de lições e grandes emoções.Vou dormir abatido, mas vou acordar animado. Vão falar mal de meus limites e elogiarão as minhas virtudes. Vão me criticar pelas derrotas e me aplaudirão pelas vitórias. Vão se esquecer e depois vão também se lembrar de mim. Vão me deixar de lado, e também vão me convidar para me aproximar. Falarão meu nome com orgulho e respeito, mas também zombarão dele. Haverá dias nublados, mas também vai fazer muito sol. Ao final você se perguntará se perdeu ou ganhou, se valeu a pena. Isso só o seu coração poderá dizer. Você certamente será o grande vencedor na Olimpíada de sua vida se guardar firme a fé que te leva sempre adiante. Fogo na tocha!

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

A visão desses grandes designers

Um grande designer consegue ver coisas que a maioria das pessoas não consegue ver. Por isso, gostamos ou não gostamos de muitas coisas sem saber muito bem por quê. Um designer pára, olha para a sua criação, olha pra gente e explica com
muito orgulho os objetivos e resultados das linhas, formas e conceitos de sua arte.  A gente vê, ouve, reflete e ao final se pergunta - De onde esse cara tirou tudo isso? A visão e o pensamento de um designer não são construídos em cima do que podemos ver hoje. São inspirados no que ele consegue ver lá na frente, para que sua arte não esteja ultrapassada assim que for apresentada. Pessoalmente, como jornalista, tive o privilégio de conviver com alguns dos consagrados nomes do design automobilístico, como Luiz Alberto Veiga, Gerson Barone e os irmãos Marco Antônio e José Carlos Pavone, da Volkswagen. Prestem atenção agora num outro grande nome que está surgindo: Guilherme Knop. Não existe uma simples conversa com eles sem que você descubra uma curiosidade estética que não estava vendo em um automóvel . Simples assim. Além de sua visão criadora, esses designers têm em comum um coração de longo alcance. Parece que além de ver o lado exterior, conseguem também enxergar o que vai por dentro das pessoas. Lideram com as formas reflexivas da atenção, desenvolvem as linhas harmoniosas do respeito e dão um tom especial de emoção e ousadia ao seu ambiente. Um grande designer sabe melhor do que ninguém criar, construir e conquistar.  É alguém que a gente sempre admira e respeita por tudo o que ele vê e realiza. Hoje, na véspera da abertura das Olimpíadas no Brasil, um admirado designer e um grande ser humano, o Veiga, celebra a sua despedida da Volkswagen, para a qual, durante 40 anos, ele ajudou intensamente a criar e construir uma longa história de linhas, formas e conceitos de enorme sucesso. Uma herança que não preço. Parabéns por tudo, Veiga, por sua visão, coragem e tantas realizações. O melhor de tudo é a sua amizade!

English version at: oblogdogiba.blogspot.com.br

The vision of these great designers

A great designer can see things that most people usually cannot see. That's why we love or hate many things without really knowing the reason. A designer looks at his creation, then looks at us and explains with great pride the objectives and results of lines, shapes and concepts of his art. You see, hear, reflect and ask to yourself: Where did this guy find this insperation? The vision and the thought of a designer are not built on what we can see today. They are inspired by what he can see far in advance, so that his art will not be outdated as soon as it is exhibited. Personally, as a journalist, I had the privilege to work with some of the well known and respected names of the automotive design, as Luiz Alberto Veiga, Gerson Barone and the brothers Marco Antonio and José Carlos Pavone, of Volkswagen. By the way, another great name is building his story: William Knop. Everytime you talk to these guys you learn about an aesthetic aspect in a car that you don't quite perceive by yourself.  In addition to their creative vision, these designers have in common a far reaching heart. It seems they can see the outside and inside of people. They lead with the reflective forms of attention, develop the harmonious lines of respect and give a special tone of excitement and prowess to their environment. A great designer knows better than anyone how to create, build and attract. It's someone who we always admire and respect for all that he sees and does. Today, on the eve of the opening of the Olympics Games in Brazil, an admired designer and a great human being, Veiga, celebrates his farewell from Volkswagen, for which, during 40 years, he strongly helped to create and build a long history of  lines, shapes and concepts of huge success. A heritage that is priceless. Congratulations for everything Veiga, for your vision, courage and so many accomplishments. Best of all is your friendship!


sexta-feira, 29 de julho de 2016

Pausa para a saúde


A saúde é um de nossos mais importantes patrimônios. Sem ela, não temos energia para aproveitar da melhor forma outras coisas boas que conquistamos na vida. Por isso, precisamos investir com frequência nesse patrimônio dedicando pelo menos um tempinho para a prática de exercícios. O melhor investimento é no movimento. Falta tempo? Veja essa iniciativa interessante. Mário Black, professor de educação física e massoterapeuta, criou o canal querotreinar no YouTube e atende semanalmente milhares e milhares de pessoas que querem se movimentar, mas não conseguem frequentar uma academia. Algumas de suas aulas simples, didáticas e práticas e com uso de recursos que todo mundo tem dentro de casa já chegaram a atingir meio milhão de visualizações em todo o Brasil e no exterior. A sala de casa pode se transformar numa pequena e prática academia. Um quilo de feijão na mão e outro quilo de arroz em outra, por exemplo, podem substituir barras de pesos em uma variedade de exercícios para os braços, pernas, peito e glúteos. Tudo com muita criatividade e orientação didática de um  personal trainer. De acordo com Mário, suas aulas online tem estimulado muita gente a deixar a vida sedentária e a cuidar mais do corpo e da saúde. "Eu recebo comentários de pessoas de várias partes do mundo dizendo que estão mais dispostas física e mentalmente com as minhas aulas", orgulha-se o sergipano, de 38 anos. Sua academia virtual no YouTube foi criada em janeiro de 2014 e hoje, literalmente com muito suor, ela conta com quase 100.000 alunos do Brasil, Argentina, Uruguai, Estados Unidos, Japão, China, por exemplo, que vão malhando sob sua coordenação semanal. Nessa era digital em que a internet esta carregada de noticias, imagens, programas e comentários muito ruins, essa excelente iniciativa, com orientação à distância, merece toda forma de apoio. Como diz o próprio nome do canal querotreinar, basta a disposição.

Entrevista com Mário Black:
https://www.youtube.com/watch?v=IjLbEswvoDk&feature=youtu.be

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Vamos preservar o "bom dia"

Como era bom aquele sentimento de segurança que a gente curtia por onde andava e vivia. O dia começava com um "bom dia" de todo mundo, As crianças brincavam tranquilas. A notícia ruim acontecia bem longe. A insegurança estava associada basicamente à guerras ou tragédias naturais longe de casa. Hoje, tudo está mais perto. O terror se globalizou, assustando até aquele nosso lugarzinho tranquilo de antes. Aquela boa sensação de segurança está aos poucos indo embora de muita gente. Mas não vamos permitir que o medo do terror atinja o seu objetivo de acabar com a alegria da vida, da família e dos amigos. Esses são presentes e conquistas valorosas que devemos preservar todos os dias e para os quais dizermos sempre "bom dia!".

sábado, 16 de julho de 2016

O sucesso que precisamos já está em nós

Todos nós certamente desejamos sucesso na vida. Tanto para nós mesmos como para todos os que queremos bem, não é verdade? E para isso precisamos arregaçar as mangas, se estivermos, claro, de mangas compridas, e irmos à luta. Mas e depois que atingimos o sucesso, o que fazemos?  Mais do que os valores materiais que formam o nosso suado patrimônio, sucesso é acima de tudo preservar a riqueza que já conquistamos, como a autoestima, o equilíbrio, a saúde e a paz interior. Sem essas coisas, não há uma verdadeira felicidade e sem ela a árvore não deu frutos. 

Video: https://www.youtube.com/watch?v=aukXOMK047k

sexta-feira, 15 de julho de 2016

O dia do homem ou do ser humano?

O que devemos comemorar nesse Dia do Homem? Um dia após mais uma tragédia na França, quando um homem demonstrou toda a desumanidade que abunda nessa criação desde o princípio, levando um caminhão contra a vida de outros seres humanos. Certamente, há ainda homens com natureza humana, mas muitos outros já não possuem mais esse valor. Eles se tornaram criaturas pobres
demais, simplesmente perigosas e monstruosas. Meu saudoso pai já dizia que há homens que nasceram para construir enquanto outros nasceram para destruir. Sem dúvida, queremos celebrar o Dia do Homem que nasceu para respeitar e valorizar a vida e o desenvolvimento dos outros. Esse homem também nasceu chorando, mas com o tempo passou a sorrir e a acreditar mais que é com coragem, trabalho, justiça e amor que se edifica a família, a sociedade e uma grande nação. Nesse Dia do Homem, vamos considerar a nossa limitação diante de um mundo cada vez mais imperfeito, mas vamos acima de tudo preservar heroicamente o nosso sonho e a fortalecer a nossa luta para construirmos um presente e um futuro melhor para os nossos filhos, que serão os homens de amanhã.

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Tudo pelas crianças do Brasil


Cerca de  1,3 milhão de acidentes de carro por ano no Brasil estão relacionados ao uso do celular. Parece que algumas crianças são mais sensíveis a esse risco do que seus próprios pais. Meu filho, William, por exemplo, não aceita nem que eu acione o Waze para encontrar a melhor rota quando estou dirigindo. "Paaaaiii! Deixa esse celular!  Você quer bater o carro?" - diz ele, com a responsabilidade adulta de seus dez anos. A advertência de uma criança chega forte na mente dessa forma: "Pai - ou Mãe -,  se você bater o carro, vai todo mundo aqui se machucar, inclusive eu. Dá para evitar isso, por favor?". Dados de uma pesquisa realizada pelo Observatório Nacional de Segurança Viária apontam que 98% dos acidentes de trânsito são causados por erro ou negligência humana. Em primeiro lugar no ranking está a prática de fazer ligações ou mandar mensagens enquanto dirige. Segundo uma pesquisa, digitar mensagem de texto ao volante dá a você 23 vezes mais chances de sofrer um acidente. Uma ligação aumenta o risco em seis vezes, de acordo com um estudo do Departamento de Transportes dos Estados Unidos. Hoje, soube de uma iniciativa muito criativa da Anfavea (www.anfavea.com.br), que vai explorar positivamente a sensibilidade de nossos pequenos. Eles estão sendo convocados a formar uma patrulha mirim (patrulhamirim.com.br) para "multar" seus país quando eles estiverem "desligados" ao volante para usarem o celular ou deixarem de usar o cinto de segurança. Acho que ninguém melhor do que nossos próprios filhos tem maior autoridade sobre nós para exigir a máxima segurança dentro de um automóvel. Se não ficarmos atentos a isso, essa multa poderá sair muito cara na vida real! Tudo por eles, mais do que tudo por nós.  Parabéns, Anfavea!

terça-feira, 28 de junho de 2016

Os treze anos que voaram com alegria

A enfermeira vinha pelo corredor com aquele bebê nos braços, enquanto eu aguardava ansioso do lado de fora. Reparei que já vinha com muito cabelo e um sorriso angelical. Estourei de emoção quando segurei pela primeira vez aquela menininha nos meu braços. Com ela vinha também a confirmação da nossa maior promoção na Terra: a posição eterna de pai, uns dos cargos mais altos, nobres e maravilhosos que um homem pode conquistar. Minha vida nunca mais seria a mesma e em cada ano que se passou desde aquele dia ela só me trouxe alegria e muito orgulho. Hoje, aquela menina está completando 13 anos, sempre muito alegre, simpática e respeitosa. Já é uma jovem linda que todos adoram ter por perto. Mas ninguém adora isso mais do que eu! A Gaby é um presente divino e eterno para todos nós. Feliz aniversário, minha amada filha! Que o Deus eterno continue abençoando a sua vida.

segunda-feira, 20 de junho de 2016

O valor do feijão de cada dia

A maior parte dos brasileiros que viaja para o exterior normalmente sente falta de duas coisas principais. A primeira é a descontração brasileira, que lá fora se defronta com povos mais sérios e alheios a abertura com pessoas estranhas. A segunda coisa está ligada diretamente a alimentação: como faz falta um feijãozinho, gente! O feijão é um símbolo da culinária brasileira. Mais da metade no nosso chão cultivado é semeado com esse tipo de grão. Pesquisas dizem que de cerca de 10 brasileiros, sete consomem feijão diariamente. Lamentavelmente, o feijão está em baixa nos pratos dos brasileiros. Num supermercado, vi num canto muita gente assustada com o preço do feijão atualmente. Elas olhavam, reclamavam do preço e deixavam o produto na prateleira. Imagino como essa cena tem se repetido pelo País afora, privando milhões de pessoas de seu prato principal. Tudo isso como resultado da podridão política infestada em Brasília nos últimos anos. Os líderes políticos eleitos para defenderem ali o feijão de cada dia dos brasileiros podem até gostar muito desse alimento, mas preferiram concentrar sua atenção e energia nos lucros que angariaram com o petróleo brasileiro. http://www.correpar.com.br/historia-do-feijao/

terça-feira, 31 de maio de 2016

Salve-se quem puder no trânsito brasileiro

Cada nova geração de automóveis chega equipada com um maior nível de tecnologia e segurança. Mas o avanço do automóvel não é acompanhado pela capacitação dos motoristas atrás do volante.  Os motoristas brasileiros, em geral, parecem cada vez mais despreparados no trânsito. O Brasil registrou em 2013 cerca de 47 mil do total das 1,25 milhão de mortes por acidentes no trânsito em todo mundo, segundo estimativa da OMS (Organização Mundial de Saúde).Você nunca sabe que tipo de motorista está dirigindo, ou tentando dirigir, ao seu redor. Portanto, fique esperto!. Ao seu redor dirigem os mais diferentes tipos e níveis de condutores. A maior parte coloca em risco a sua segurança. Há mulheres que dirigem muito bem e homens que não dirigem nada. E vice-versa. Ao volante, o homem demonstra confiar demais em si mesmo e a mulher confia demais nos outros motoristas. A maioria dos motoristas não aprendeu nem segurar corretamente o volante, uma das necessidades mais básicas para dirigir com segurança. Num ranking da OMS, ainda com dados de 2010, o trânsito brasileiro é o 33º mais perigoso do mundo e o 5º da América Latina. Salve-se quem puder. Há motorista dirigindo com a cabeça cheia. Há o que dirige com a cabeça vazia. Há o que tem cabeça mas não tem olhos para enxergar. Há até o que dirige sem cabeça. Há o que vive com o dedo no nariz. Outro na orelha. Uma monstruosidade no trânsito de todos os dias. Há o habilitado, o desabilitado e o que nunca vão se habilitar,  mesmo com a carteira de habilitação. Há o que está conectado com o mundo e desconectado na direção. No ranking de 2013, o Brasil foi  o 56º país do planeta mais mortal no trânsito e o 3º das Américas. Há o motorista que sai de casa com sono e o que saiu dormindo com os olhos abertos sem tomar café. Há o alcoolizado, o estressado, o atrasado, o decepcionado, o amargurado, o bração por natureza, enfim, todo tipo de alienígena no comando do volante de um automóvel no trânsito. Socorro! Dirigir bem é uma arte que precisa de sorte para passar por esses serem todos os dias e chegar em casa em segurança para poder abraçar as pessoas que você ama e dizer: Graças a Deus!

Seja normal!

Para aumentar a competitividade e a eficiência em suas atividades, as empresas costumam investir bastante na formação de seus líderes para que eles possam desenvolver sua capacidade de organização, planejamento e principalmente de gestão de pessoas. Isso é primordial para que suas equipes avancem mais direcionadas e motivadas a atingir suas metas.  A medida que o cenário global se torna mais  desafiador, as metas corporativas vão colocando a barra cada vez mais para cima. Haja músculos e competência suficientes para garantir o atingimento dos resultados desejados. Para isso, que tipo de executivo, ou líder, nas  organizações estará preparado para enfrentar melhor os desafios na gestão de pessoas e ajudar suas equipes a serem vencedoras?

Não faltam cursos, recursos, palestras e livros com as mais diversas visões, conceitos e recomendações de excelentes fontes para sugerir respostas a essa questão. Vale conhecer todas possíveis, para você aplicar a que melhor se adapta à sua situação. A experiência de 25 anos no mundo corporativo da indústria automobilística e os cursos que realizei no período para aprimorar a capacidade de gestão de equipes me levam a uma conclusão muito simples sobre o perfil do líder que as empresas e as pessoas vão definir para os próximos anos. Aliás, esse futuro já chegou!

O mundo em geral está cada vez mais inseguro e incerto. Por isso, o líder que conseguir manter o equilíbrio e a serenidade, especialmente em períodos de turbulência ou de crise, estabelecerá melhor a direção a seguir e passará mais segurança e tranquilidade para suas equipes avancarem.  O mundo também está cada vez mais insano. Somos todos impactados diariamente por notícias de terrorismo, corrupção, vandalismo, crimes, desastres naturais, aquecimento global e congestionamento por toda a parte. Por isso, o líder que, além das competências específicas necessárias,  se mantiver em sua sanidade interior, preservará também a saúde, a autostima, a motivação e o foco das equipes.

Essas coisas são fundamentais nos dias de hoje e muito mais amanhã. Sem elas, o circo cai! Um ditado já dizia que "num mundo insano, é a tua insanidade que te manterá são". Mas não é assim no mundo corporativo. Não deixe o stress,  a pressão, nem o desequilíbrio dos outros acabarem com a sua sanidade ou a com a sua saúde. Sem elas, você não é produtivo nem para você nem para a empresa. Sem elas você não vai nem existir amanhã. Continuaremos tendo todos os tipos de líderes  nos próximos anos. Talvez também todos os tipos de equipes. Para o bem ou  para o mal.  Mas para fazer a grande  diferença diante dos enormes desafios da gestão do futuro, o líder deverá ser absolutamente normal.

Não será necessariamente um super executivo formado e reverenciado nas grandes universidades e pela mídia. Ele deverá ser equipado com  olhos normais, com visão estratégica em seu negócio mas que também possam enxergar o que se passa ao seu redor. Principalmente o que se passa com o seu próprio time. Por isso, cuide muito bem de seus olhos hoje. Seja normal. Deverá ter ótima capacidade de comunicação para liderar mas deverá também contar com dois fantásticos ouvidos prontos para ouvir mais as pessoas que trabalham ou vivem ao seu lado e que são dotadas de preciosas opiniões diferentes. Elas podem dar novos caminhos para a empresa.  Assim, exercite mais os seus ouvidos. Valorize mais a diversidade de pontos de vista e experiência de sua equipe. Seja normal!

O líder preferido dos próximos anos deverá ter mãos e pés firmes para ter mais proximidade pessoal, não digital,  com as pessoas. Olhando mais nos olhos dos colegas, funcionários, clientes, fornecedores, jornalistas, concorrentes, por exemplo,  ele poderá apertar suas mãos e dizer:  "Olá, como vão as coisas ?" E assim saber melhor o que se passa com o seu público e o que se passa com a sua empresa. Portanto, caminhe mais hoje, faça mais contatos importantes. Ora, falta tempo e pique? Faça exercícios, pratique esporte. Não seja apenas um intelectual. Viva melhor! Seja normal!
Acima de tudo, o  chefe do futuro - futuro que já chegou - tem que ter um coração forte, que bata mais em favor das pessoas ao redor do que para si mesmo. Como diz Marco Fabossi, autor do fantástico livro Coração de Líder, "O melhor estilo de liderança é aquele que tem seu foco no desenvolvimento das pessoas, para que elas realizem seu trabalho de maneira autônoma, produtiva e eficaz".

Isso só é possível quando o chefe gosta demais de sua equipe,  demonstra confiança e respeito pelas pessoas, conhece muito bem suas fraquezas e suas virtudes. Assim ele pode criar e manter um ambiente saudável na empresa, ajudar sua equipe a se desenvolver num ambiente desafiador mas também motivador, comprometido com a busca dos resultados. A vitória merece sempre uma boa comemoração em equipe. E para gostar mais da equipe, você precisa apenas conhecer melhor as pessoas. Falar mais com todas elas e estar preparado para ouvi-las: "Como vão as coisas?". Seja normal!Seja

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Conectados para não perder a informação da era e da hora

Até o ano de 2025, a maior parte da população mundial, em uma única geração, terá avançado da falta de acesso a informações não filtradas a condição de acessar toda a informação do mundo por meio de um dispositivo que cabe na palma de suas mãos. Ao atual ritmo da inovação tecnológica, a maioria dos 8 bilhões de pessoas que habitarão a Terra no período estará online. Essa é a previsão de Eric Schmidt e Jared Cohen, principais executivos da Google. E hoje, como está a comunicação das empresas com as pessoas que já vivem online e quais são as tendências? Nos  últimos três dias, durante o 19o Congresso Brasileiro de Comunicação Corporativo, da Mega Brasil, uma série rica de apresentações e debates com executivos, profissionais, engenheiros e especialistas buscaram trazer um pouco mais de luz sobre esse tema, compartilhando experiências e tendências em suas empresas. Definitivamente, as mídias digitais chegaram para transformar profundamente a comunicação de todas as empresas com os seus públicos. Afinal, 2025 já está aí!  E isso impacta profundamente o perfil dos profissionais de comunicação. A nova comunicação passa a ser muito mais abrangente, imediata, integrada, interativa, com formato mais criativo e dinâmico para tentar conquistar a atenção de um consumidor já sobrecarregado de informações. É necessário um conteúdo específico e muito mais dinâmico para cada tipo de público, para citar apenas algumas visões. Além do novo cenário para o profissional de comunicação das empresas, essa era digital passou  a exigir também maior atualização e  criatividade dos profissionais da imprensa para poderem se manter como um importante elo de ligação e influência entre elas e seus leitores ou audiências. Ao final do congresso, realizado no hotel Maksoud Plaza, vieram as premiações. Eu tive a honra de ser homenageado como um dos Top 5 Executivos de Comunicação da Regão Sudeste. Obrigado a todos que, em meio a tantos renomados executivos de comunicação competentes nas empresas atualmente, me deram a alegria de sua preferência.

Agradecimento especial

Como jornalista que tem por prática dar crédito de informações e imagens de outras fontes, quero expressar minha gratidão aos diretores e fundadores da Crescimentum, uma empresa que conduz os mais eficientes e impactantes cursos para lideranças no Brasil. O curso Líder do Futuro formou no início de maio a sua centésima turma. Fui convidado a participar dessa comemoração, em Itú, pois tive a oportunidade e o privilégio de integrar a turma de numero 71. Todo executivo ou empresário deveria fazer esse curso, que proporciona uma semana rica de visão, troca de experiências, avaliações, dinâmicas e conselhos de profissionais altamente preparados para se criar, desenvolver e manter uma equipe motivada, criativa e vencedora nas empresas. Esse curso me ajudou muito em minha carreira profissional e considero que a eleição de meu nome e do meu trabalho por muitos jornalistas e colegas de comunicação a um dos Top 5 Executivos de Comunicação no Mega Brasil é também resultado de minha experiência na turma 71.



quinta-feira, 12 de maio de 2016

Brasil verde e amarelo. A cirurgia está apenas começando.

O Brasil, finalmente, está se tornando um país sério, onde as principais autoridades públicas que não trabalham com competência e ética em favor da pátria e do povo, e de acordo com as leis  da Constituição, são destituídos mesmo de suas poltronas confortáveis. Para se posicionar de vítima da tragédia política e econômica que ele próprio causou, esse governo, com "g" minúsculo,  só pode mesmo chamar esse processo de "golpe". Então que seja mesmo um golpe histórico, mas um golpe bendito e bem-vindo contra tanta incompetência,  irresponsabilidade, mentira e corrupção, que fizeram desse período o pior de nossa jovem história democrática. Como todo brasileiro doente, que merece saúde e atenção, também a confiança e o orgulho brasileiros precisam se levantar, caminhar e crescer.  Vamos lá Brasil! Vamos removendo um tumor de cada vez da saúde e da política do País. A cirurgia necessária para restaurar a credibilidade do Brasil e o otimismo típico do brasileiro está apenas começando. Vai demorar um pouco, mas vai falar a pena. O Brasil vai poder se levantar de novo, com mais determinação. E de verde e amarelo!

terça-feira, 10 de maio de 2016

Desordem e Regresso no Brasil

Boa parte da mídia brasileira, ingênua, denomina erradamente e estimula algumas formas de expressão humanas que só servem para causar danos a sociedade. Por exemplo, como ela pode
denominar de manifestação a desordem pública criada hoje cedo por um pequeno grupo de pessoas que queimava pneus no meio da Marginal Pinheiros? A bagunça obstruiu a passagem de milhares de motoristas que seguiam para o trabalho ou escola, entre eles ambulâncias, veículos policiais e do Corpo de Bombeiros em sua missão de cuidar da ordem publica de São Paulo. Essas coisas não são igualmente importantes para esses grupos? Uma das definições de manifestação é a ação de tornar público, ato de expressar um pensamento, reivindicação, ideia, ponto de vista. Um direito de todos num país democrático como o nosso. Mas para isso o máximo da criatividade de uma entidade é gerar caos na cidade? Para um grupo de sindicalistas, talvez essa seja a sua única forma inteligente de dizer que eles existem. Agora, a imprensa com mais bom senso deveria chamar isso de arruaça ou vandalismo, por exemplo. É a mesma coisa quando ela chama algumas ações de bandidos de ousadia, quando deveria se referir a elas como covardia. Porque ousadia é fruto de valentia ou coragem. Já a violência efetuada contra outras pessoas mais fracas ou que não têm como se defender, é pura covardia, ou seja falta de coragem. Eles têm medo de serem presos ou de morrerem. Eles são covardes e não são ousados, como alguns jornalistas erradamente expressam em suas reportagens. Portanto, a mídia deveria ser mais objetiva com isso, porque as palavras erradas podem estimular a desordem e o regresso do País, como estão colocadas na bandeira brasileira. Opa! Desculpe a nossa falha!