quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Os homens ainda se entendem com os animais

Por fim, eu seria o único a resistir à  ideia de se ter um cachorro em apartamento. E olha que não foi nem as crianças que conseguiriam convencer a Josy de que poderíamos sim criar um animal nessa condição. Durante um rápido passeio na cidade charmosa de Embu das Artes, bastou uma troca de olhares com o animal de dois  meses, da raça Cocker, cor de café. Hoje, o Barão, com quase um ano, já é parte inseparável da família. Às vezes, eu mesmo o levo para caminhar. Eu corro, ele caminha. Ele caminha, eu corro! E não sigo, nem vou seguir, o conselho estranho de um veterinário: "Não dê para o cachorro nada mais que a sua ração!". Ah, ai é demais! O bichinho vai viver todos os seus cerca de 15 a 18 anos de vida só comendo essas "pilulas" de vitaminas? Mas nem que a vaca tussa! Ou que o cachorro tussa! Isso seria vida de cão, que não quero nem para o animalzinho. Eu não posso nem imaginar como seria a minha vida só tomando sopas,  por mais versões que eu poderia ter nessa opção. Por isso, você precisa ver como o Barão sempre me olha com um olhar especial, de expectativa, sabendo que de mim ele poderá contar com algo diferente da ração. Ele gosta muito de mim! Talvez porque todos preferem trata-lo como cachorro. E eu já insisto em tratá-lo como gente! Ele não me diz nada, mas só falta sorrir para mim! Pelo menos, homens e animais ainda podem se entender bem. Já que os homens  não se entendem mais mesmo como seres humanos!

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Estamos na Era da Reclamação

Depois das marcantes transformações provocadas pela Revolução Agrícola, Revolução Industrial e Revolução Tecnológica, agora chegou a vez de vivermos os avanços da  Era da Reclamação. Claro que o homem sempre reclamou. Aliás, é a sua primeira manifestação quando nasce. É também, na grande maioria dos casos, a sua última ação. Mas agora, mais do que nunca, e graças a vários avanços tecnológicos,  reclamamos de tudo e de todos durante o tempo todo. Não faltam motivos nem razões para homens e mulheres de todas as origens, raças e idades reclamarem diariamente. E toda reclamação tem o seu espaço e o seu público. Quer façamos qualquer coisa ou não façamos absolutamente nada, tudo é um bom motivo para reclamar. Reclamar tem sido um simbolo da liberdade democrática. Passou a ser estilo de vida intelectual, político, profissional e pessoal. Quem sabe muito reclama, quem não sabe nada reclama ainda mais. Achamos que o puro principio de reclamar seja transformador. Mas reclamar em si não transforma coisa nenhuma. Não resolve nada. Atrapalha até demais. Muitos daqueles que transformaram o mundo encontraram uma maneira de fazer isso por meio da inteligencia, equilibro, determinação e muita coragem. Não perderam seu tempo apenas reclamando.