sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Os códigos do riso e da gargalhada

Uma das reações mais agradáveis que vemos nas pessoas é um verdadeiro sorriso. Ou uma gostosa risada.  Por isso, sempre trato de interpretar o tipo de sorriso ou risada que estão por detrás das expressões mais comuns nas mídias digitais. Um Rs por exemplo, significa  que a mensagem foi engraçadinha. Legal, né? Um Rsss significa que a mensagem mereceu aquela risadinha no canto dos lábios. O papo passou a ser legal a partir desse momento. Já um Rssssssss, significa que a pessoa está rindo sem parar ou pressionou demais o dedo na letra S. Um kkkkkkkkkkkk até assusta a gente. É sinal claro de uma gargalhada espalhafatosa que pode significar que a pessoa já bebeu demais e está rindo a toa por qualquer coisa, por mais absurdo que seja. Hahahaha pode ser o registro de alguém que está feliz da vida e gosta muito de abrir bem a sua boca. Por outro lado, pode soar como deboche e querer dizer: "bem feito, cabeção!". Tem até o hihihihihi. Bem, nesse caso, nem precisa dizer que se trata da risada de uma japonesinha feliz, com a mão na frente da boca, rindo sei lá do que. Mas o que acho mesmo complicado de entender são aquelas bolinhas amarelinhas ridículas e cheias de expressões, que aparecem do nada, como se fossem vírus redondinhos. Não dá para saber direito quando significa um sorriso ou um choro ou uma gargalhada ou uma dor de dente. Seja como for, já há muito se diz que rir é o melhor remédio. É isso que vale a pena. Rssshahahihikkk.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

O velho, o menino e o burro!

O velho, o menino e o burro. Essa é uma das histórias mais interessantes que li quando eu também era um menino. Até hoje é uma das maiores lições de vida para mim. Sem dúvida, ainda estou longe de ser um velho, e muito mais longe ainda de ser um burro. Pelo menos eu acredito assim. Pois é, um velho resolveu vender seu burro na cidade. Chamou o menino e lá foram os três pela estradinha. Ninguém montou no animal para ele não dar sinal de cansaço. Na curva um viajante falou: Que besteira. O animal vai vazio e o pobre velho senil vai a pé na caminhada. O velho lhe deu razão e montou no burro. O menino ia puxando. Logo adiante à frente das lavadeiras, ouviu-se a crítica:
Um marmanjão com saúde vai montado e um pobre menininho vai puxando o burro. Ah! malvado!  O menino então subiu na garupa também. Mais adiante um roceiro disse: O pobre animal não vai chegar ao final com esse peso em dia quente! O velho desceu e foi puxando o burro com o menino. Mas encontra outro sujeito que chama o menino de majestade e o velho de lacaio. O menino a pedido do velho desceu e tomaram uma decisão. Os dois levaram o burro nas costas. Até que em seguida alguns rapazes viram a estranha cena e disseram: Quem é o mais burro dos três afinal? Rapidamente, o velho grita: Sou eu, burro de orelha também querendo escutar todo mundo, quem segue o mundo maluco, vai morrer doido e caduco, sem nunca agradar a ninguém. Moral da história: quando estiverem criticando tudo e todos, o tempo todo, é melhor não levar tão a sério, se não o burro vai ser você!

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Um livro para acabar com a barriga

Durante as férias de final de ano, encontrei numa livraria um ótimo livro que está começando a mudar um hábito de consumo bastante enraizado em nossa cultura e principalmente em nossa cintura. É o Barriga de Trigo, do cardiologista americano William Davis. Com base em uma ampla pesquisa, ele recomenda abandonarmos o trigo de cada dia para desfrutarmos de uma melhor saúde e em particular de uma menor barriga. Garante o autor que não é a gordura nem o açúcar nem a vida sedentária que está causando a obesidade nas sociedades modernas. É o trigo. Isso tudo porque o trigo de hoje já não é mais o mesmo dos "bolinhos da vovó". Nos últimos 50 anos esse alimento histórico do ser humano "foi geneticamente modificado para garantir maior produtividade ao menor custo possível"  e assim dar conta da demanda mundial. A consequência para as novas gerações, além da gordura localizada, é uma série de problemas de saúde, como doenças cardíacas até transtornos imunológicos e neurológicos. É realmente uma pena que por causa disso já não se faz mais pãezinhos como antigamente. Talvez seja  por isso também que muita gente vive reclamando de barriga cheia. Cheia de trigo. Tornamos nossa comida hibrida demais!