sexta-feira, 20 de setembro de 2013

As leis estão matando a justiça

Sou e penso como o povo comum. Se a transgressão da lei, através de crime de formação de quadrilha e desvio de dinheiro público, entre outras formas de afrontas das normas da civilização, não é condenada, o que o será então? Se dentro do maior fórum de justica do País, o Supremo Tribunal Federal, as próprias leis estão matando a justiça, o que ficará no lugar dela? E o que passará a ser ainda mais comum em estâncias inferiores de justiça, sem um bom exemplo da estância superior? Fica assim muito difícil discernir o que é condenável e o que é aceitável. Haverá sempre uma janela ou uma porta jurídica dos fundos para o criminoso oficial fugir e evitar pagar pelos seus atos? Coitada da justiça! Pobre povo brasileiro!

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Martin Bernsmüller, obrigado por tudo!

Tem pessoas que um dia você conhece e nunca mais vai esquecer. Uma dessas pessoas é Martin Bernsmüller, um gaúcho muito simples, simpático e com muita cultura, acumulada por mais de 240 voltas ao mundo. Martin é um ex-comissário da Varig e que há anos atua brilhantemente como guia nacional e internacional. Caminhe ao seu lado em qualquer parte do mundo e você vai sorrir e conhecer mais sobre aquele lugar, sobre o seu povo e sua história. Domina fluentemente seis idiomas, já viajou para cerca de 150 países. Com sua incomparável capacidade e carisma, ele vai simplicando as coisas e tornando mais agradável a vida agitada dos jornalistas que viajam pelo Brasil e mundo afora. Ele costuma dizer: "Na hora da crise, pare, pense e aja!" Por isso, ele é tão querido por todos que tem o privégio de conhecê-lo e ainda mais de viajar com ele. Eu sou um desses privilegiados. Há mais de 11 anos ao lado desse guerreiro, nunca o vi perder o controle e o equilíbrio, mesmos nas situações mais complicadas. São muitas as suas histórias, até porque os três acidentes aéreos que ele enfrentou não impediram dele continuar sua história de ajudar silenciosamente tantas pessoas. Essa grande figura vai passar a dedicar-se a uma outra atividade que permitirá que ele dê uma atenção mais especial em casa, onde ele tem passado poucos dias em todos esses longos anos. Grande Martin, amigo dos jornalistas de todo o Brasil, vamos sentir muito, mas muito mesmo, a falta de sua experiência, de suas histórias, de sua cultura, de sua mão, de seu grande coração e especialmente de sua companhia. Obrigado por tudo, meu grande amigo!

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Aquele e este dia em Frankfurt

Seria um dia fatídico para o mundo todo. Era 11 de setembro de 2001. Para mim, ele começou assim. Um grupo de 40 jornalistas brasileiros participaria no dia seguinte do maior Salão do Automóvel do mundo, em Frankfurt, que reúne mais de 7 mil jornalistas de todos os cantos do planeta para conhecer as novidades que circulariam nas ruas e estradas de vários países. Os brasileiros assistiam a uma coletiva de imprensa com o presidente da associação dos fabricantes de automóveis da indústria alemã. O jornalista Jorge Moraes chegou trazendo uma informação que comentaria separadamente e chocaria em minutos a todos os presentes. “Um avião atingiu uma das Torres Gêmeas!”. Mais incrédulo que espantado, pensei naquele momento que se tratava de um acidente terrível ou seria apenas uma informação desencontrada. Logo, a informação seria compartilhada pelo próprio presidente da entidade que fazia a conferencia de imprensa. “Outra torre foi atingida e agora as duas torres já caíram!” Espanto e desespero, foram as principais emoções. Essa informação acabaria com todas as coletivas de imprensa programadas para o Salão do Automóvel no dias seguintes, por questão de ânimo e segurança. Muitos jornalistas não quiseram nem seguir para o local da exposição no dia seguinte. Foi nesse momento que, como todos os colegas e pessoas com quem falei, senti fortemente aquele desejo de estar próximo da família para esperar juntos o pior, ou seja o que for. Seria o início de uma Guerra Mundial, como muitos pensaram?. Seria o início do final do mundo, como muita gente imaginou? Naquela hora, tão longe de casa, saber que seus queridos estariam bem era a coisa principal. Hoje, novamente, estamos em Frankfurt, com os mesmos objetivos e sem aquele medo. Nos grandes momentos, com as grandes emoções humanas, o calor e o amor de sua família tem um gostinho muito especial. Estar perto é bem melhor que estar longe!