sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

Meu foco para 2021

Jamais imaginava, quando defini o meu foco para 2020, que ele seria tão necessário, especialmente quando chegou a pandemia. Busquei nesse ano Energia e Equilíbrio na vida. Foi fundamental em meio ao isolamento social, ao impacto geral na economia, à mudança da rotina do escritório para casa. Busquei a energia com a família, os amigos, e especialmente no Criador dos céus e da Terra e do ser humano. Encontrei ali também o equilíbrio necessário para um cenário inesperado. Além de continuar buscando sempre energia e equilíbrio, o meu foco para o ano de 2021 será colaborar para ajudar na Simplicidade na Transformação daquilo pelo qual sou responsável. 

Acredito que o jornalismo especializado e a comunicação estratégica passaram a ter uma importância crucial para esse objetivo. Em meio a tanta desinformação e desorientação que vemos, especialmente no Brasil, ficar na sombra desse cenário  não permitirá enxergar oportunidades nem ser enxergado nas soluções que você pode oferecer. Empresas, entidades, marcas, escolas, clubes, governos, profissionais em geral, em todos os setores, privados e públicos, vão precisar, portanto, aparecer e se apresentar melhor o propósito de sua existência. Para um cenário transformado para baixo pela pandemia do covid-19, vamos precisar de uma nova onda de comunicação mais focada  na simplicidade, planejamento e criatividade para transformá-lo para cima. 


domingo, 16 de agosto de 2020

O pai não precisa ser um super herói, apenas um ser humano


PROVAVELMENTE, a maior herança do personagem que homenageamos hoje seja o maior exemplo que ele construiu. No meu caso, a maior herança foi algo que eu não lembro. Eu não me lembro de ter visto o meu pai um dia sequer reclamar da vida, das dificuldades até os meus 26 anos de idade, quando ele partiu aos 72 anos, com problemas no pulmão, de tanto trabalhar com solda. Seu bom humor e paciência eram inabaláveis, mesmo nos dias mais difíceis. Meu pai sorria e brincava muito.

Um dia, quando eu ainda pagava pelo meu primeiro carro, um Fiat 147, estava deixando ele na garagem por falta de gasolina, para ir para a faculdade. Eu fazia Jornalismo à noite. Ao sair, meu pai me perguntou porque eu estava indo de ônibus para a faculdade. Expliquei que não tinha dinheiro naquele mês para o combustível. Ele tirou do bolso uns trocados e me disse para abastecer e ir de carro.

Eu soube no dia seguinte pela minha mãe que meu pai havia ficado sem nenhum dinheiro. Havia me dado tudo o que tinha naquele dia para facilitar a minha ida para a faculdade. Meu pai teve 7 filhos e 2 filhas. E também adotou, antes de eu chegar ao mundo, um outro menino, o Maurício, meu irmão de cor, que partiu também. Vivia com paixão por toda a família!

Meu pai me ensinou que a vida não tem nenhuma graça se a gente não viver por uma causa maior do que nós mesmos. E que devemos viver com gratidão, bom humor e sem viver reclamando de tudo e de todos. Seu Benedito me mostrou em sua vida que eu não tenho que ser um Super Homem. Tenho que ser humano e viver mais para a maior causa na Terra: nossa família e nossos filhos, com a ajuda do Grande Pai Eterno. Valeu, meu amado pai! Feliz Dia de todos os Pais!


Confusões acontecem em todo lugar

 
E essa aconteceu em agosto de 2006, conforme um registro que acabei de encontrar - com esse título - ao buscar um outro material.

"Tocou ontem à tarde o ramal 7574. Atendi, me identificando prontamente. - Gilberto, Mercedes-Benz!Uma voz feminina, muito agradável, de outro lado, diz: - Por favor, posso falar com o Marcus Brier? - Olha, o Marcus Brier já não está com a gente há algum tempo. Você gostaria de falar sobre algum tema da Mercedes? - Ah, sim, me desculpe. Eu não sabia. Então é com o Geraldo com quem devo estar falando a partir de agora, né? - Geraldo, não! Gilberto!

Atendida a solicitação da jornalista, ela se despede satisfeita. - Valeu! Então muito obrigada pelas informações, Gerônimo! Pensei comigo mesmo. Essa menina deve participar do mesmo Orkurt que eu, onde deve ser uma confusão daquelas! Fiz o seguinte comentário com ela: - Gerônimo! Puxa vida, é a primeira vez que me confundem com esse nome.

O grande chefe indígena Gerônimo nasceu em 1829, na região conhecida hoje como o Novo México, que na época ainda era território mexicano. O Gilberto, da assessoria de imprensa da Mercedes-Benz, nasceu em Iperó, registrado em Araçoiaba da Serra, que na época era município de Sorocaba. Portanto, tem 3 naturalidades! A jornalista fez uma confusão daquelas!

De qualquer forma, conclui a confusão da jornalista dessa maneira: - Não se preocupe. É uma honra para mim ser confundido com o grande chefe dos índios Apaches! Um abraço. Depois, eu mesmo fiquei pensando. Qual era mesmo o nome da jornalista que fazia toda aquela confusão? Seria Guarabira, Itapira, Uirapurú?"

terça-feira, 11 de agosto de 2020

O mundo está ficando muito chato

Depois de ter dividido o planeta de quase 8 bilhões de pessoas em três grandes grupos - aqueles que registram a vida pelo celular em formato horizontal, ou vertical e os que ainda não tem celular - cheguei à  uma divisão mais realista. A Terra está dividida na verdade entre pessoas legais, chatas e indiferentes. A legal dispensa palavras, embora suas palavras tornam a sua e nossa vida mais alegre, divertida e produtiva. Ela estimula os outros a criar, melhorar e a curtir a vida. Ela sabe observar a ação da outra, entende seus objetivos e consegue ajudar com inteligência, elegância e bom humor. 

Até mesmo sua critica constrói. Agora, meu, a pessoa chata é insuportável em suas palavras e em suas maneiras de se relacionar, quando consegue, claro. A gente não sabe se ela nasceu assim ou vou consequência da erupção de um vulcão. Ela vive dentro de seu próprio mundo cheio de razão. Não tem nenhuma satisfação com a iniciativa dos outros. Para ela, todos são concorrentes que tentam ser mais chatas do que ela. Seu foco é no erro e na iniciativa dos demais. 

A chata se desenvolveu muito na pandemia. Aparece em quase todos os grupos e plataformas de mídias sociais sempre contra tudo e contra todos. A chata é a figura mais indesejada da internet.Num estágio mais avançado, ela pode até se tornar uma hater. Minha nossa! Não deixe nenhuma pessoa chata tirar a sua energia! E a neutrona? Bem, ela é a alvo preferida da chata, que está sempre querendo a sua atenção. Muito respeitada pela pessoa legal, a indiferente vive na boa e também foge da chata como a avestruz foge da leoa que quer devorá-la. A que grupo você pertence? 

quinta-feira, 23 de julho de 2020

O que você está fazendo pela sua marca mais importante?



VOCÊ SERÁ A SUA GRANDE MARCA Você conhece bem a sua marca pessoal nesse mundo de tantas marcas que competem diariamente para conquistar e dominar seu espaço no mercado? Se não, é melhor passar a conhecer para interagir mais com seus atributos, seus pontos fortes e fracos, e fazer algo para transformá-la na melhor opção que existe. Pelo menos para você mesmo.

Para isso, veja como estão hoje as outras grandes marcas, a começar a da Terra. Girando sem parar, e muito sacudida recentemente, ela congrega os interesses, as expectativas, os problemas, os sonhos, e as soluções de mais de 7 bilhões de homens e mulheres. Hoje, essa marca universal está doente, reflete insegura, tristeza, medo, destruição. Mas, “It’s a wonderful world”, como inspirava Louis Armstrong. 

Outra marca para se avaliar chama-se Brasil. Hoje, essa marca está contaminada e enfraquecida pelas crises sanitária, econômica, política, educacional e de liderança. É uma marca desgovernada, sem foco em soluções, polarizada e incapaz de resolver os problemas do presente e muito menos de sinalizar um cenário positivo no futuro para essa e a próxima geração. Há também que prestar atenção para a marca do mercado. De preferência aquele onde você atua e pretende deixar a sua marca profissional e pessoal. Passamos, no geral, por um momento dramático de baixa temperatura, perda de desempenho e valor, desconfiança e insegurança. Mas temos que ficar atentos e bem preparados para uma reação para poder gerar e participar da retomada das atividades. 

A marca de sua empresa talvez seja o melhor veículo para você impulsionar as rodas da mudança de marcha e da retomada. Mais do que nunca, a gente precisa descartar conceitos e práticas que não atendem mais o novo cenário. Vamos melhorar o que já era bom e criar novas experiencias e novas soluções para uma demanda nova, de um mercado novo, comandado por um novo perfil de consumidor. 

Mas nenhuma outra marca pode ser mais revolucionária e transformadora nesse cenário do que aquela que leva seu nome. Somente através de uma ampla experiência com a sua marca pessoal ou profissional você poderá iniciar a mudança para transformar as demais marcas presentes em seu universo. Você pode começar a se transformar hoje na marca especial que você quer deixar em sua empresa, em seu mercado, em seu país e no mundo que vai continuar girando com ou sem pandemia. Boa marca!

quinta-feira, 9 de julho de 2020

O abacate maduro

A mulher sempre vai pensar diferente do homem. E vice-versa. Diante de uma mesma situação, surgem duas ou mais ideias, levando a conclusões diferentes. Hoje, bem cedinho, minha esposa me disse - Aproveita logo esse abacate, antes que estrague. Como sou absolutamente avesso à qualquer desperdício, tive uma grande ideia, reproduzida nessa conversa por Whatsapp com ela.

Giba: Graças ao desafio que você me colocou hoje de aproveitar o abacate antes de estragar, acabei de criar uma das mais poderosas vitaminas dessa década. Juntei o abacate com o shot (bebida em pó à base de glutamina, cúrcuma e gengibre) que já tomava, com água e mel, e bati bastante mesmo no liquidificador. Resultado? A visão tá um pouco embaçada, eu tô um pouco mais verde, e me deu uma grande vontade de sair correndo...🤔

Josy: Kkkkkk. Virou o Hulk ou é pro vomitar 🤢? Kkkkk

Giba: Que vomitar o que? Tava uma delícia! Deu vontade de sair correndo e comprar mais abacate! 🤔

Missão cumprida!

segunda-feira, 6 de julho de 2020

A TIME não passa, nem tampouco a fé


DURANTE ESSE PERÍODO FORÇADO DENTRO DE CASA, a gente acaba resgatando coisas que nem lembrava mais que existiam. Minha esposa separou algumas revistas velhas do Reader's Digest para jogar ou doar e especialmente alguns exemplares da famosa revista TIME, da qual fui assinante desde muito jovem, para ajudar a aprender inglês.
Ao confirmar porque guardei até hoje um dos exemplares de julho de 1996, reencontrei numa delas minhas próprias linhas publicadas na sessão Letters da revista americana. A matéria principal trazia dados científicos que comprovavam que algo invisível, como a fé, tinha efeitos físicos na saúde e na recuperação de pessoas que haviam perdido a saúde. Confesso que depois de 24 anos, a minha convicção nesse fato só aumentou. As linhas que publiquei na revista americana, portanto, estão ainda valendo. 

As máquinas voltam a rodar na indústria automotiva, mas bem devagar

NO MELHOR DOS CENÁRIOS, a indústria automotiva, propulsora da economia brasileira, só voltará a registrar os mesmos níveis de vendas de 2019 (2,78 milhões de autoveículos) a partir de 2025. Esse ano será marcado por uma queda radical de 40% para cerca de 1,67 milhões de unidades, bem aquém dos saudosos 3,8 milhões de 2012. Esse é o cenário apresentado hoje em uma live dinâmica, informativa e abrangente realizada pela Anfavea.

Neste mês de julho, as máquinas de todas as montadoras voltam a se movimentar, mas lentamente, com menos turnos, para manter o isolamento social e a segurança dos trabalhadores. O setor perdeu praticamente 3 meses de produção. Só em junho, mais de 1.100 vagas deixaram de existir. Os níveis de produção, vendas e exportação registraram tombos recordes no primeiro semestre - quadro abaixo.

Os prejuízos causados pela pandemia no setor automotivo e na confiança dos consumidores e investidores no Brasil tem impacto duradouro. O presidente da entidade, Luiz Carlos Moraes, disse que a recuperação será lenta e difícil e que a entidade poderá fazer novas revisões de sua expectativa conforme a evolução do cenário da pandemia e da economia. Se não soubermos atravessar direito esse túnel, só vamos ver uma luz refletindo os números prévios à pandemia apenas em 2030. 

sábado, 4 de julho de 2020

A comunicação construtiva da marca mais importante do mundo

Entre mais de 7 bilhões de marcas que existem hoje no Planeta, você certamente é a mais importante do mundo pra você. Nenhuma marca pode ser mais presente e transformadora do que aquela que você carrega em sua mente e do lado de dentro do peito. Todas as marcas querem se transformar de uma forma ou de outra. Nessa conexão com o mundo lá fora, que marcas você deseja transformar ou que marcas você gostaria que transformasse a sua vida? A relação pessoal ou profissional com outras marcas vão ajudar você a construir suas ideias, seus planos e seus sonhos. Outras poderão ser um problema e impedir que você os alcance.


Então, que marcas vão estar ao seu lado em sua trajetória pessoal e quais você vai carregar na mochila durante sua carreira profissional? Lembre-se que em qualquer uma das situações, você vai também deixar a sua própria marca. Com brilho ou sem brilho. Para a necessária e estratégica conexão com as outras marcas, seu maior desafio será o de comunicar sua presença e sua proposta diferenciada para o mercado e para o mundo.

O diferencial será o seu approach e os seus resultados, pois há muita diferença entre as marcas em todos os sentidos possíveis: na visão, audição, paladar, olfato e tato do mundo. Mas se essa diferença for aplicada menos para subtrair e dividir, e mais para somar e multiplicar, a conexão será vantajosa para todas as marcas. Tudo dependerá de uma comunicação construtiva, baseada na objetividade, na transparência, na experiência e na paixão para transformar. Essa comunicação construtiva será cada vez mais um patrimônio fundamental e diferenciado para você posicionar e consolidar sua marca no mundo.

quinta-feira, 2 de julho de 2020

Conte uma outra história para o seu cérebro e seja mais resiliente

O que normalmente acontece em períodos de crise, como a que estão atravessando hoje? O nosso cérebro está trabalhando também em home office com seu tradicional viés negativo. É uma maneira inconsciente dele nos proteger, enquanto está mais atento às ameaças do que às recompensas. Mas podemos, ou devemos, construir narrativas mais construtivas para o nosso cérebro ser mais positivo. Devemos, claro, encarar a realidade, mas podemos criar um novo significado em nossa mente para muitas das situações difíceis,  para nos tornarmos menos ansiosos e mais resilientes e sociais.

Essa foi uma das boas mensagens passadas durante a live sobre o poder da neurociência como ferramenta prática no ambiente corporativo, puxada pela mente e pelo coração de líder de Marco Fabossi, consultor, palestrante, escritor e diretor da empresa Crescimentum. Ele comentou ainda que com uma nova narrativa, nosso cérebro pode entender que no lugar de uma ameaça, encontramos uma oportunidade. Trabalhe o seu cérebro, diz Fabossi, para não se tornar dependente de uma recompensa imediata. O verdadeiro ganho é aquele que vem com o tempo.

Outras dicas que ele deu durante a live: estabeleça conexões sociais positivas. Cuide de sua energia física. Pratique meditação. Traga humor para sua conversa. Durma bem. Evite cobrar-se demasiadamente ou cobrar os outros demasiadamente. Crie uma rotina. Tenha foco no que está fazendo. Pare de ficar vendo só notícias ruins, que reforçam o viés negativo do cérebro. Divirta-se! E pratique o exercício da gratidão. Aproveitando essa última deixa, muito obrigado, Fabossi, por tanta coisa boa que você compartilhou hoje cedo em sua live!

sábado, 27 de junho de 2020

Dá para fazer live mais "alive"?

Com o aquietamento temporário da avalanche gigantesca  de reuniões no mundo corporativo, caudado pela pandemia, explodiu-se por outro lado o numero de lives. Essas ótimas iniciativas e oportunidades para comunicar e compartilhar em tempo de quarentena informações e experiencias para fora das portas das empresas. Todas estão buscando o maior patrimônio da humanidade, um recurso em extinção: atenção das pessoas, já diminuída e dividida por tantas  ondas de informações de todos os lados.

Converso com amigos e amigas sobre a atenção que elas dedicam para as lives. Quase todas confessam que entram nelas, assistem um pouquinho para medir a temperatura  do conteúdo, e vão logo embora. Parece que a nossa capacidade geral de atenção está pedindo socorro. Possíveis questões de atenção sobre essa fantástica iniciativa que explodiu em tempos de pandemia, mas que deverá buscar novas emoções e dinâmicas no mundo corporativo:

1. Sua live não poderia ser mais curta?
2. Ela precisa ter tanta gente para falar e compartilhar sua experiência?
3. O formato de apenas um mediador continua sendo interessante?
4. A dinâmica tradicional das conversas não está causando a desatenção e desanimando a audiência?
5. O visual típico doméstico no background já não cansou?
6. Poderia haver um cenário mais empolgante mesmo em tempo de quarentena?
7. Pessoas falando sem serem claramente vistas na tela não dispersam a atenção da audiência?

Todas a essas questões levam para uma única pergunta: dá para melhorar tudo isso é fazer uma live mais dinâmica e empolgante para reconquistar a atenção das pessoas?  Acho que dá! Todo investimento e criatividade para reconquistar a atenção de seus públicos vale a pena.

quinta-feira, 25 de junho de 2020

O livro é um dos melhores amigos do homem

Imagine um montão deles então! Ele fala quando você precisar ouvir e apenas quando você estiver disponível. Faz você refletir e sorrir, quando anda sério ou séria demais. Conta até histórias que marcaram a sua infância. Viaja com você pelos grandes acontecimentos desde o capítulo 1 da humanidade. Faz você olhar para o lado para lembrar que não está sozinha. Diz pra você olhar pra frente ou para cima. Coragem, vamos! Cria caminhos para uma nova experiência pessoal, profissional e espiritual. Mostra horizontes com o tempo nublado. Leva você ainda para uma experiência marcante com o futuro.

E por tudo isso, o livro cobra muito pouco. Esse amigo do peito está sempre ali ao nosso alcance, quietinho na estante, ou mesmo na livraria, esperando você chegar para um passeio. Especialmente nessa época de reclusão geral, ele também está ao alcance de um pedido online para uma leitura digital. Eu já me habituei às duas formas de leitura. Mas por alguma razão que não sei explicar muito bem, há algo mágico na abertura e na leitura tranquila das páginas de um livro de papel. Apresento aqui hoje os 10 melhores amigos da minha atual temporada.

Resolvi hoje separar alguns livros para doação.  Escolhi a biblioteca de rua do senhor Paulo, que há um mês mais ou menos passou a usar um novo espaço localizado bem em frente à calçada anterior. Ele está ali por enquanto. Aceita esse tipo de doação porque ama livros. Já contei aqui a história dele, numa entrevista em vídeo há muitos posts atrás. Atualmente, o senhor Paulo diz que está tentando ganhar alguns trocados com a venda de livros alí. Mas diz também que se alguém não puder comprar um mas tem gosto pela leitura, ele acaba doando o livro também. Entre um sol e outro, o senhor Paulo procura ler quase todos os livros que chegam, enquanto vai cuidando da melhor maneira possível de sua biblioteca de rua. 

terça-feira, 16 de junho de 2020

Presidente lança slogan no porão da Pátria Amada

As suas promessas vieram acaloradas para uma nação desiludida e cansada de tantas lideranças ruins demais. O senhor chegou bradando de norte a sul que colocaria o Brasil acima de tudo e Deus acima de todos. Mas seu compromisso naquele belo slogan seria logo lançado no porão do País, aquela parte entre o primeiro piso e o solo da nação, onde se guardam coisas velhas. Ao deixá-lo lá, o senhor parece ter encontrado um slogan diferente do Ordem e Progresso de nossa bandeira. Suas mensagens diárias e suas ações passaram a defender fervorosamente uma nova ordem, a do Ódio e Regresso aos períodos escuros de uma ditadura.

Se o Brasil estivesse mesmo acima de tudo e Deus acima de todos em seu governo, haveria em seu exemplo e de todo o seu ministério mais atenção social, mais preocupação e mais compromisso com o seu povo e suas instituições. O senhor expressou que defenderia os valores da família brasileira, mas se tornou um mal exemplo e influencia para ela. Acima de tudo, deveria haver exemplo pessoal e de seus comandados para assegurar os valores da democracia, a liberdade de expressão e acima de tudo, nessa crise da pandemia, maior respeito com a saúde e a educação dos brasileiros.

No entanto, enquanto o país segue moribundo na sua saúde e economia, o senhor busca a benção evangélica para tentar relembrar o seu bom slogan, mas na prática sai logo pregando a invasão de hospitais, onde médicos e enfermeiros brasileiros estão trabalhando cansados para salvar a vida de outros brasileiros do coronovírus. Ao invés de governar o Brasil acima de tudo, o senhor prega diariamente contra todos os outros poderes de César, buscando colocar a sua própria interpretação das leis e a sua vontade acima de tudo. Esse tipo de governo, que não suporta a Constituição de um país, se chama ditadura!

Diante de tudo isso, o seu novo slogan - "E daí?" - expressa a sua lamentável indiferença e irresponsabilidade. O senhor não fala mais para a nação nem com a nação. Ao jogar o seu slogan no porão da Pátria Amada, o senhor deixou ali também a sua credibilidade diante dos brasileiros e do mundo todo. Infelizmente, resta-lhe apenas o calor de um grupinho de adoradores temperamentais que encontraram na sua liderança a aprovação oficial e final para manifestarem o pior que existe dentro do ser humano para se colocarem acima de todos.

Deus sim está acima de todos. Não o senhor! A sua forma de governo e o seu exemplo não representam o Brasil, nem aqui nem na China!

sábado, 13 de junho de 2020

Corra, Forest, corra! O novo normal vem aí!

Acho que temos uma expectativa exagerada para o chamado Novo Normal. Ele vai existir? Claro que vai, mas somente para a pessoa, para o profissional, para a empresa ou instituição que mudar. Do contrário, tudo será tão normal como antes em sua forma de atuar e enfrentar os desafios de cada dia. Possivelmente, muita gente vai desejar mesmo é voltar apenas à normalidade, à socialização ou à vida como sempre foi. Mas também muita gente vai avançar para um já atual futuro tecnológico que trouxe novos conceitos de flexibilidade, criatividade e conexão com todos os públicos desejados.

Concretamente, o novo cenário será de crise e recessão, em que todos os níveis de orçamento e consumo serão bastante reduzidos. Só haverá investimento de dinheiro e tempo em ideias, serviços e soluções que consigam de fato incrementar o ritmo das atividades e dos negócios em plena transformação. Busca-se cada vez mais conceitos e padrões mais acessíveis e criativos que geram resultados palpáveis e estratégicos.

Para entrar e correr nessa nova e velha competição da sobrevivência, é fundamental uma dose caprichada e constante de energia, criatividade e visão para transformar-se em um triatleta em sua praia de atuação. Todas as atividades da vida humana estão sendo transformadas da cabeça aos pés, em diferentes níveis da escala Richter. Um das mais impactadas, certamente, é a área da comunicação e da informação. O jornalista, por exemplo, tem hoje que ampliar sua experiência com a capacidade de trabalhar com todas as mídias e plataformas para solucionar problemas de comunicação em todos os setores que demandam um nova nova forma de conexão e informação.

Nós, profissionais da comunicação empresarial precisamos triplicar, no mínimo, nossa capacidade de cooperação em todos os sentidos e com todas as plataformas possíveis com os mais variados públicos. E não só com a imprensa. As empresas vão precisar encontrar, ou reencontrar o caminho para um novo diálogo com seus parceiros, clientes e consumidores, para contar a eles como ela mudou para atender a sua mudança. Apesar do ritmo lento da retomada, é sem dúvida uma corrida mais acelerada, pela urgência de sobrevivência das empresas, dos empregos, das instituições e do próprio País. Corra, Forest! Corra!

sexta-feira, 12 de junho de 2020

A bandeira levantada hoje em Brasília pede Ódio e Regresso

Sem dúvida, a atmosfera nesse ano está contaminada de ódio por todos os cantos do Brasil. Ódio despertado pela indiferença e desrespeito de um mito insano em meio ao maior caos da saúde pública e da economia brasileira. A energia do ódio tem causado miopia de mais de 10 graus em seus seguidores, que não conseguem ver a realidade de tanta tragédia e passam a desrespeitar com violência verbal e física todos que pensam e agem diferente.

O ódio federal tem estimulado diariamente a afronta às instituições, à imprensa, aos opositores e à democracia conquistada ao longo de muito sofrimento pelos brasileiros. Aos gritos cheios de palavrão, o mito do ódio quer promover o regresso da ditadura e da opressão. A bandeira levantada hoje em Brasil pede Ódio e Regresso.

Estamos sendo testemunhas de um mito insano, que diz pregar a verdade, mas é contrário à liberdade de expressão e não mostra qualquer capacidade de solidariedade com a população que atravessa um dos períodos mais negros de sua história, vendo familiares e amigos irem à sepultura sem uma digna cerimônia por causa de uma pandemia global. E daí? diz o mito, já que todos vão morrer mesmo, sendo admirado por sua indiferença por quem pensa igualzinho a ele. Assistimos diariamente um mito sem bom senso despertando em seus fiéis adoradores a índole da violência, da truculência e do desequilíbrio.

Vemos um líder maluco despertando o ódio verde e amarelo contra outros brasileiros de verde e amarelo. Um mito que conclama brasileiros a entrarem nos hospitais para atrapalhar brasileiros tentando salvar brasileiros contra uma pandemia incontrolável. Argumenta que precisa confirmar se o coronavírus de fato está matando, como apontam os números frios.Ele não teria meios mais adequados para isso? Se isso não é insanidade pura, meus amigos, então a loucura já virou o novo normal. Não há nenhum equilíbrio na insanidade. Mas ela também vai passar! Juntamente com seu mito do ódio.

domingo, 31 de maio de 2020

Um brasileiro vai para o espaço de novo


Estou subindo hoje, 30 de maio, numa velocidade estonteante para fora do Planeta Terra. Ao meu lado, muito mais tranquilos do que eu, estão Doug Hurley e Bob Behnken, dois veteranos americanos da Nasa. É uma tremenda experiência, talvez só superada por Neil Armstrong e Buzz Aldrin, os primeiros homens que pisaram na lua em 1969, quando eu era um garotinho de apenas 8 anos de idade.

Meu, estamos dentro da Crew Dragon, da SpaceX, (#FiqueNaCápsula!) no primeiro voo orbital com tribulação realizado por uma empresa privada, do empresário sul-africano Elon Musk. Viva a África!!! - Where are you from, man? pergunta pra mim Mr. Hurley, assustado com a minha inesperada presença no vôo que cruza o espaço a 27.000 km/h para um roteiro de 400 km de distância em assustadoras 19 horas.

- I am from Brazil!!! respondo. - From Braziiiil???? Pergunta com os olhos arregalados Mr. Behnken, dizendo ao seu companheiro americano - Eu sabia que tinha brasileiro em qualquer canto do mundo, mas esses caras aparecem até aqui????  É a minha vez de explicar: Calma, friends, Acontece que a situação no Brasil, aliás, também na América e em toda a Terra, não tá nada boa não! Eu vim tomar uma arzinho aqui fora. 

No silêncio absurdo da viagem espacial eu explico melhor para meus companheiros - Seguinte, vocês tem um presidente maluco, mas nós temos no Brasil um capitão completamente alucinado e fora de si. Vocês acreditam que ele nem sabe que existe um coronavírus de verdade? Ele ainda pensa que é uma gripezinha! - Really???  Me perguntam os dois astronautas. Eles asseguram que não pode haver um maluco maior do que Trump! Eu respondo que eles devem estar no mundo da Lua!!!

- Friends, o Brasil virou um país com muitos malucos que adoram um doidão da cabeça, por isso eu decidi vir com vocês para o espaço! - Você não foi nada inteligente! dizem... Você deveria mesmo é mandar o seu presidente para o espaço! Respondo: - "É exatamente o que vai acontecer em breve! O Doido vai ser mandado logo para o espaço! Eu só queria garantir que ele não terá retorno!

sábado, 16 de maio de 2020

Falta credibilidade, falta tudo!

Convenhamos amigos! Nossas discórdias sobre o perfil do capitão do Pátria Amada são tão importantes quanto as conversas desesperadas que devem ter acontecido dentro do Titanic quando ele começou a afundar. Não sabemos se todos no navio naquele fatídico 14 de abril de 1912 se deram conta disso. Quando alguns países estão conseguindo manter o equilíbrio, pelo menos mental, para atravessar esse período, infelizmente o gigante Pátria Amada vai afundando em delírios à medida que o capitão vai lançando ao mar a sua própria tripulação. Precisamos aprender a ver o Brasil também com os olhos externos de quem precisa primeiro confirmar também no País para depois poder investir e colaborar para a retomada das atividades e da economia. Fora isso, meus amigos, a idolatria que tem sido consagrada ao capitão não vai ajudar ninguém no fundo do oceano. Faltou credibilidade, faltou tudo!

 

Demite-se um presidente que ninguém quer


SE O BRASIL FOSSE UMA EMPRESA e essa empresa tivesse um presidente que não conseguisse formar e manter na organização um time competente com condições de atingir seus objetivos e suas metas, especialmente durante períodos de crises, duas ou uma. Ou o presidente seria demitido rapidamente ou a empresa iria a passos largos para a falência. Qualquer exercício da imaginação aplicado à realidade não é, infelizmente, mera coincidência. Entre sãos e insanos, salve-se quem puder!  

quinta-feira, 7 de maio de 2020

Reunião de poderes para formar um comitê de crise no Brasil


REUNIÃO MARCADA para hoje cedo por empresários da indústria brasileira com o Presidente da República e agendada de última hora por ele no Supremo Tribunal Federal foi fundamental para se criar um urgente Comitê de Crise, para planejar o retorno das operações no Brasil. O presidente do tribunal, Dias Toffoli, recebeu a comitiva comandada pelo presidente da República e ouviu atentamente o pedido pontual dos empresários pelo retorno urgente de suas operações para evitar que as empresas e a economia entrem em colapso. Reforçaram que há um sentido de urgência nessa medida, porque a indústria já está na UTI.

A demanda acontece quando o Estado de São Paulo planeja prolongar a quarentena, em data a ser ainda anunciada. O ministro Paulo Guedes estava presente. Ele entende que as medidas econômicas tomadas pelo governo até agora para garantir a sobrevivência dos empregos e das empresas não vão ter gás muito tempo e devemos evitar o colapso da economia. Um dos empresários no setor de brinquedos disse que pode haver muitas mortes de CNPJs. O presidente da República reforçou que que o Brasil precisa voltar logo à normalidade, até porque a liberdade é até mais importante que a vida.

Dias Toffoli ouviu tudo sentado ao lado do presidente. Lembrou que o parque industrial brasileiro é patrimônio da história da construção da sociedade brasileira, mas defende que a volta à normalidade precisa ser feita com um planejamento organizado. Para isso ele recomendou a formação de um comitê de crise, com a participação do Presidente, de seus ministros e também dos governadores. A temperatura, portanto, vai subir nos próximos dias nessas reuniões. Excelente a medida, mas surpreende o fato que a decisão para a união de todas as partes para discutir um plano dessa importância estratégica aconteça em uma reunião de última hora.

(Foto extraída da live com crédito para Carlos Rech)

Brasil maior que um cercadinho

SR. PRESIDENTE! OOO SR. PRESIDENTE!! Não sei se o senhor notou, mas o Brasil é muito maior do que a população e a expectativa desse cercadinho aí na frente, viu? Dá mais atenção ao que está acontecendo no restante do País, e com mais equilíbrio!  #FIQUENOPALÁCIO! Pelo menos nesse momento, e não crie tanta crise pública e política assim! Tente cuidar mais do Brasil, que inclusive está sofrendo bastante os efeitos dessa gripesinha que o senhor falou. Pelo menos essa era a expectativa quando colocamos o senhor na cadeira número 1, e não na 01, 02 ou 03.

Outra coisa, não peça pra imprensa calar a boca não! Ela tem esse papel de perguntar! E o senhor de responder! Democracia com liberdade de imprensa é assim mesmo. Queremos a prática e não apenas o discurso democrático! A intolerância leva ao radicalismo! E pra finalizar, melhor confirmar mesmo qual é o partido desse resfriadinho que tá causando essa quarentena global - eu me refiro DO Globo e não DA Globo. Se for mesmo um ataque da oposição, ele já matou mais de 9.000 brasileiros! Mas já deu pra perceber que não é, né?

Será que o resfriadinho não pode atacar também a sua torcida que tem saído às ruas frequentemente para, com seu apoio e motivação, gritar *Mitooo*, *Mitooo*?? Só não esqueça de lembrar a galera enfurecida que afronta jornalistas e enfermeiras que não será por causa dos efeitos de uma gripesinha qualquer que eles terão que buscar depois socorro nos hospitais lotados. As enfermeiras vão estar muito ocupadas, entendeu? Afinal, gripesinha não mata. Mas se matar, como o senhor diz, faz parte! Ok? Boa sorte pra todos nós, Sr. Presidente!

sexta-feira, 24 de abril de 2020

Navio Pátria Amada à deriva durante tempestade do coronavírus

Em plena tempestade global levantada pelo coronavírus, o capitão do gigantesco navio Pátria Amada perde dois chefes de áreas estratégicas. Perdeu o responsável pela área de saúde do navio, Henrique Mandetta, que comandava a guerra contra o vírus, e hoje perde o responsável pela segurança, Sérgio Moro. Ambos os nomes davam aos passageiros o sentimento de seriedade, confiança e segurança na viagem. O capitão, infelizmente, tem mostrado que em tempo de tempestade, faltam-lhe as qualidades de liderança, equilíbrio e e controle do navio. Sua comunicação com a tripulação e os passeiros tem gerado muita dúvida sobre o destino do navio. Como a tempestade continua, é imprescindível garantir a retomada da energia na casa das máquinas. Por isso, vamos torcer para que pelo menos o responsável por aquela área, Paulo Guedes, permaneça firme no cargo. Senão, além de estar à deriva no meio do mar, o navio Pátria Amada vai mesmo a pique. Que Deus nos ajude durante essa tempestade!

Bandeiras da desorientação

VOCÊ SABE, o grande problema das “bandeiras” levantadas na política, no esporte e na religião é o fanatismo. Nessa pobre condição humana, um grupo de pessoas passa a ver, a ouvir e a respeitar apenas sua própria opinião e interpretação. Elas mergulham num mundo muito particular e acreditam que o mundo lá fora está virado às avessas. Elas estão certas de que não fazem mais parte do mundo real, nem de suas lutas nem de seus riscos. Pense: será que os fanáticos mais eloquentes que tem se aglomerado em Brasília, em plena época de quarentena global, acreditam que seu mito tem o poder de evitar a contaminação pública pelo novo coronavírus? Meu, assim fica mais difícil explicarmos às crianças, por exemplo, o necessário distanciamento da escola e dos coleguinhas quando um líder se apresenta alegremente à solta numa aglomeração que parece não sofrer qualquer risco de contaminação. Ou o respeitável mito e seus fãs nesse contexto já teriam feito algum acordo secreto de imunidade com o vírus que a sociedade brasileira e o mundo ainda não estejam sabendo? Olha, nunca antes o bom senso foi tão essencial para o ser humano na Terra. Ou não?


segunda-feira, 30 de março de 2020

Uma carta ao Presidente

Sr. Presidente do Brasil,

Não deve estar sendo fácil para o senhor conduzir nossa Pátria Amada nesse momento de grande turbulência nacional e mundial. Estávamos até indo bem no caminho de uma recuperação econômica para levantar o País de crises geradas por gestões caóticas. O senhor montou um ministério competente para isso. Mas ninguém no mundo podia imaginar que na contramão dessa estrada vinha de repente uma ameaça invisível para destruir os melhores planos, as melhores iniciativas e os melhores sonhos das pessoas no Planeta.

Difícil acreditar, Sr. Presidente, que esse ataque tenha sido orquestrado estrategicamente por uma mente genial, com vantagens próprias, sejam políticas ou financeiras ou por qualquer outro objetivo. Mas se foi, Sr. Presidente, é mais um motivo para entrarmos unidos nessa guerra com inteligência genial também, e não com a cara e o peito abertos para o tiro fatal. O novo coronavírus é invisível como todos, mas seu efeito destruidor pode ser visto amplamente nos números e nas imagens registradas em todos os cantos do mundo.

A sua nação, Sr. Presidente, está vendo o impacto desse ataque invisível no mundo todo e está muito preocupada com isso. Assistimos na mídia hospitais lotados, caixões saindo aos montes deles com sepultamentos sem velórios. Ouvimos depoimentos por todos os cantos de profissionais de saúde na frente da batalha arriscando suas próprias vidas e relatando o sofrimento real de pessoas contaminadas e separadas de seus queridos. Estamos vendo de tudo, Sr. Presidente, do melhor e do pior das pessoas num momento de caos.

O senhor é uma pessoa do bem, por isso o elegi para essa nobre posição. Certamente, o senhor concorda que o maior patrimônio do ser humano na Terra é a saúde da família, dos amigos e, claro, da própria pessoa. Pois sem ela não conseguimos cuidar bem deles. Suponho portanto que concorda também que se ela é o maior patrimônio do homem, o maior patrimônio de uma nação seja a saúde de sua população.

Sr. Presidente, assim como o senhor, também desejamos voltar logo para o nosso trabalho, que garante o nosso sustento. Também almejamos ver nossos filhos voltarem logo às aulas, afinal, eles tem que se preparar para o futuro. E queremos também, após o final dessa pandemia, continuar desfrutando da companhia e do amor de nossos pais e avós. Em suas últimas falas, o senhor fez o povo entender que talvez eles não sejam tão importantes assim se os perdermos nessa batalha:  - "Paciência!" Sim, nós temos paciência, mas temos também amor por eles, Sr. Presidente.

Infelizmente, no momento em que mais precisávamos de sua liderança, o senhor está confundindo a Pátria Amada. Enquanto a maioria dos brasileiros tem batalhado para se proteger do ataque do inimigo número um do Planeta, ouvindo as recomendações de seu próprio ministério e de outras autoridades na questão da saúde humana e pública, o senhor mesmo convenceu uma parte importante dos brasileiros, em nome de uma boa bandeira, a enfrentar o inimigo invisível completamente desarmada e despreparada. Isso, Sr. Presidente, no contexto de uma grande guerra - sobre isso o senhor entende muito mais do que a maioria dos brasileiros, pelo seu passado militar - é uma estratégia não somente irresponsável, mas suicida.

Espero que o senhor proteja bem a sua saúde nesse cenário. Afinal, o senhor é o nosso presidente e a nossa maior autoridade. Mas parece que o senhor não está muito preocupado com ela. E podemos entender que se o senhor não se preocupa com a sua própria saúde, muito menos vai se preocupar com a saúde da população de sua Pátria Amada. Nesse caso, Sr. Presidente, ao invés de atender ao seu decreto em favor da nossa exposição desarmada no campo de batalha, a grande maioria dos brasileiros vai continuar seguindo o conselho mais estratégico de seus especialistas em saúde que estão bem mais preocupados com a saúde da nação.

Boa sorte, Sr. Presidente! Estamos mais separados e juntos do que nunca.Votamos e não votamos no senhor. Não somos seus inimigos mas também não somos seus militantes. Somos apenas seu povo brasileiro, que deseja o melhor para o senhor, para sua família, para o seu ministério da mesma forma que desejamos também o melhor para nossas famílias, nossos amigos, nossas empresas, nossos profissionais, nossos parceiros e nossos vizinhos. Boa sorte, Pátria Amada!




domingo, 29 de março de 2020

Ser humano ou ser irresponsável

Hoje, finalmente, morrendo já de saudade da rotina saudável, deixei vazio o banco da conversa e fui caminhar pelas ruas com meus filhos e minha esposa. Pegamos o metrô e fomos passear um pouco pelos parques e pela Avenida Paulista. Deu até para comermos um pastelzinho com caldo de cana numa esquina. Encontramos outras pessoas que tiveram coragem de se antecipar também ao final da quarentena. Foi um momento gostoso de convívio social. Afinal, somos seremos humanos. Depois de curtir essa experiência interior, abri os olhos e levantei, lembrando que para fazer tudo isso eu não teria que ter qualquer preocupação com a saúde e a vida de minha família nesse momento. Então eu penso nas várias mensagens que estamos recebendo convocando a gente a acabar de vez com essa quarentena mundial. Para quem está defendendo isso, vá lá primeiro, convide seus filhos, esposa, marido, pai e mãe para te acompanhar. Tente convencer primeiro a sua família, antes de tentar convencer a minha. Se alguém de seus queridos te perguntar: "Mas seu eu for contaminado e chegar a correr risco de morrer, hein? Então vamos ver se você teria coragem também, em nome da sua preocupação social com a economia e os empregos, de responder: "Ah! Um dia você vai ter que morrer mesmo! Paciência!"  Algumas palavras e algumas ações mostram a grande diferença entre um ser humano e um ser irresponsável!

sábado, 28 de março de 2020

Coragem "fake" não assusta o novo coronavírus

Áudios e vídeos eloquentes circulam diariamente de forma anônima, ou atribuídas a figuras conhecidas, conclamando a população para voltar imediatamente à rotina das ruas, das escolas e do trabalho para não deixarmos a economia quebrar com os empregos, os negócios e a ordem social. Todos nós, mais do que nunca, desejamos demais isso, até porque ninguém está confortável por muito tempo preso dentro de casa. Mais grave ainda é quando essa convocação vem de cima, incentivando nosso confronto cara a cara, imediato, sem máscara, contra a ameaça número um do momento. Nem os guerreiros da saúde pública, que enfrentam profissionalmente essa ameaça, desejam isso. Por que essa militância tão corajosa e preocupada com o esperado desfecho dessa crise não dá logo o seu exemplo publicamente? Sejam então os primeiros a saírem imediatamente às ruas, levem suas famílias, seus filhos, seus pais, juntamente com seus amigos, para os parques, para frente dos teatros e dos cinemas e talvez até para os palanques políticos? Se sua coragem e responsabilidade são verdadeiros, seu exemplo será bem inspirador e contagiante para toda a população. Por outro lado, se o mundo todo estiver certo, e seus queridos forem infelizmente contaminados pelo vírus e precisarem de cuidados especiais em um hospital superlotado, que não poderá dar a eles a atenção que merecem, vocês bem que tentaram, não é verdade? Eu vou continuar protegendo a minha família até receber pelos canais oficiais e de credibilidade novas orientações de quem realmente entende de saúde humana.


quarta-feira, 25 de março de 2020

Vírus na comunicação causa confusão na nação


Em certo ano, dentro de uma área muito restrita de uma das maiores montadoras do País, onde trabalhei, um grupo de engenheiros criou um veículo muito estranho que ia, literalmente, contra toda lógica da indústria. Ele tinha um único assento, como um triciclo, e uma direção maluca. Quando o condutor movia o volante para a esquerda, o veículo ia para a direita, quando puxava para a direita, ele ia para a esquerda. Aquele exercício causava o maior desafio de comunicação na cabeça do condutor e das pessoas que assistiam sorrindo aquele confronto da mobilidade e da inteligência humana. Infelizmente, no momento em que mais precisamos no Brasil de uma comunicação segura e defensiva para sairmos logo desse túnel escuro com coronavírus, enfrentamos o desafio daquele exercício dos engenheiros. Nesse caso, colocando à prova a saúde da população. Vamos para um lado, conforme a recomendação das autoridades e especialistas de saúde. Mas também ouvimos a voz do dirigente da nação pedindo para irmos no sentido contrário. Quem está certo? Somos impactados pela comunicação oficial e da mídia com números crescentes da pandemia. Queremos, óbvio, voltar logo à normalidade sem o confinamento em massa. A questão ainda a ser alinhada e melhor comunicada no Brasil é "Quando, Juvenal?"

sexta-feira, 13 de março de 2020

Home Office, Sweet Home Office!

Homens e mulheres que saíram para o trabalho nos últimos anos estão voltando pra casa. E não é por causa de férias. É por culpa do risco de um único vírus, o coronavírus, que vem chacoalhando todos os cantos do Planeta. Enfim, uma pandemia. Estamos assim aprendendo a valorizar mais alguns compromissos que fazem muita gente reclamar. Mas ir para o trabalho é bom demais, ir para a escola é bom demais, ir para os encontros sociais presenciais é melhor ainda. Quem não achava isso, talvez passe a pensar diferente  durante esse período em que muitas atividades passarão a ser feitas no formato Home Office. Aliás, muito eficiente em muitos casos. Mais coisas deverão, por algum tempinho,  passar a ser mais home também: Home Classes, Home Interview, Home Care, Home Consulting, Home Coaching, Home Soccer, Home Games e até Home Happy Hours. Enfim, "Home, Sweet Home"

terça-feira, 10 de março de 2020

Salão do Automóvel é adiado para 2021 para refletir momento de disrupção tecnológica da indústria


 A Reed Exhibitions e a Anfavea anunciaram hoje, 06/03, o adiamento do Salão do Automóvel de São Paulo para 2021. A Reed, organizadora do evento, possui o grande desafio de propor um novo Salão do Automóvel alinhado com as expectativas do público visitante e com a nova realidade das montadoras, de acordo com o seu presidente, Cláudio Della Nina. “Estamos focados na solução deste desafio e comprometidos com a entrega da melhor edição do Salão do Automóvel em 2021. Para o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, “o Salão do Automóvel é um evento que precisa evoluir e refletir o momento de disrupção tecnológica que nossa indústria está vivendo”. Segundo o principal executivo da Anfavea, a decisão foi tomada em total acordo com as marcas expositoras e em conjunto com a Reed, com o objetivo de reduzir custos e ter tempo de avaliar novos formatos. Ele lembrou durante a coletiva de imprensa mensal da Anfavea que a revisão do Salão não é um movimento local, pois está acontecendo também em todos os países onde são realizadas essas exibições e pelos mesmos motivos. O Salão  estava programado para 12 a 22 de novembro na São Paulo Expo.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Além da fakenews, a weaknews


Existe no jornalismo, como em qualquer atividade, os mais diferentes níveis de experiência, qualidade e credibilidade. O tradicional quarto poder está passando pela grande revolução digital, mas continua baseado na busca e análise apurada dos fatos, na conversa com as fontes e, claro, na liberdade de expressão. É um baita esforço organizado, correndo sempre contra o tempo, para trazer a notícia redondinha pra você pensar na vida, no trabalho, no mercado, no lazer, no passado, no presente e no futuro.

Do lado de quem busca a informação, há uma avalanche de notícias que chegam de todos os lados. E já convivemos com a fakenews, que nem é ainda muito bem percebida pela grande maioria do público. Mas precisamos atentar também para uma outra prática de produção de notícias que certamente não tem nenhum compromisso com a essência da missão jornalística.

A weaknews é a irmã mais disfarçada e tendenciosa da fakenews.

O termo weaknews sugere a fraqueza (weakness) de trabalho e conteúdo jornalístico. É a produção de uma sub-notícia, capaz de pegar uma matéria produzida pelo trabalho sério de uma outra mídia, de maior expressão, dar-lhe o crédito em sua "re"dação do texto para sugerir mais autenticidade, e interpretar e atribuir análises e conclusões diferentes da matéria original. Em resumo, é uma verdadeira cópia "mexida", que deforma o contexto e a opinião das fontes originais, de acordo exclusivamente com seu interesse pessoal, profissional ou ideológico.

A informação vai sempre ser o combustível de nosso pensamento e de nossas decisões. Por isso, é preciso saber muito bem de onde vem esse combustível para estarmos seguro de sua qualidade e autenticidade.

A weaknews é um combustível literalmente adulterado da informação. Tive uma experiência própria com essa prática anti-jornalística no dia 19 de fevereiro. Não vale nem mesmo a pena repercutir o artigo alterado, ou adulterado, nesse espaço. Você já teve uma experiência própria com esse tipo de notícia?

O jornalismo, com todos os seus desafios e transformação, continua sendo o produto ou o serviço qualificado que profissionais realmente comprometidos com os fatos levam para o mercado e para a sociedade. É esse trabalho sério que vai continuar ajudando as empresas, as instituições, os governos e as pessoas a se reinventarem, no melhor sentido.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

Expert & Cia é a assessoria de imprensa oficial do Salão do Automóvel de 2020

Quando eu e meu amigo Eduardo começamos a falar sobre a formação de uma nova assessoria de imprensa, imaginamos atender inicialmente a uma marca do setor automotivo. Mas, ao invés disso, a primeira grande oportunidade no setor foi cuidar de várias marcas ao mesmo tempo. Conquistamos para o nosso portfólio de comunicação o Salão Internacional do Automóvel de 2020, organizado pela Reed Exhibitions Alcantara Machado. A empresa tem enorme tradição na realização dos maiores eventos realizados em São Paulo, na São Paulo Expo, e faz parte da maior organizadora de eventos do mundo, a Reed Exhibitions. Ela é responsável pela organização de outros grandes eventos na cidade como a Fenatran - Feira Nacional de Transportes e o Salão Duas Rodas, entre vários outros de grande importância e público na capital paulista. A parceria com a Reed, portanto, é um respeitável atestado de confiança na qualidade dos trabalhos de comunicação que a Expert & Cia está oferecendo ao mercado. A empresa é uma multi-consultoria formada por executivos e empresários do setor automotivo com ampla expertise nas áreas de Comunicação, Marketing Digital, Recursos Humanos,Gestão Financeira, Branding & Design, Eventos e Relações Institucionais. www.expertecia.com.br

O que o Salão do Automóvel vai mostrar em 2020


Em novembro os portões da terceira maior exibição automotiva do mundo vão se abrir para um público fiel de mais de 700 mil pessoas em busca de uma experiência com os 5 sentidos diante de uma grande paixão nacional. Ver pessoalmente, escutar, tocar, cheirar e até provar o gosto de uma diversidade de atrações na exposição fazem parte de uma oportunidade especial no mundo do automóvel. Grandes marcas querem ampliar sua presença no mercado e vão mostrar a evolução de suas linhas de produtos com maior conexão, interação e emoções em seus espaços no evento. É um mundo em rapidíssima evolução e reinvenção. Tenho participado do mundo automotivo, pelo lado de dentro da indústria, por mais de 25 anos. Nunca vi as rodas da inovação estacionarem em qualquer crise. Agora que a indústria está engatando uma nova marcha e aquecendo seus motores, podemos esperar que a conexão que os novos automóveis vão proporcionar aos seus ocupantes será ainda mais emocionante em todos os sentidos. A indústria não para de inventar e vai reinventar-se. E o público não vai deixar de usar seus 5 sentidos para conhecer de perto e acompanhar essa constante revolução. O Salão deste ano, organizado pela Reed, vai mostrar tudo isso!

Imprensa e Comunicação são coisas sérias


Para os jornalistas, uma das coisas fundamentais na busca da notícia é poder contar com fontes seguras, bem informadas, objetivas, sinceras e que valorizam o tempo e o compromisso que eles têm com seus públicos. Do lado das empresas, governos ou qualquer outra entidade que deseja se comunicar bem com a sociedade, o bom desempenho no relacionamento com a imprensa é  uma oportunidade preciosa e bastante séria. Nesse campo entram em jogo a credibilidade e o respeito mútuos. Um patrimônio a ser preservado sempre. É com base nesse princípio que desenvolvemos e já lançamos um formato de media training bastante dinâmico e eficiente, que valoriza ainda mais o trabalho da imprensa e a comunicação das empresas.  A gente chama esse modelo de Expert Communications Training, desenvolvido e aplicado por quem já atuou bastante e conhece muito bem o contexto e a demanda atual dos dois lados. Temos até cinegrafistas com muita experiência nesse negócio para cuidar mais da imagem dos porta-vozes e facilitar o trabalho dos repórteres. Uma verdadeira dinâmica jornalística.

sábado, 18 de janeiro de 2020

Ele jogava junto com o time

MESMO SENDO ÚNICO E ESPECIAL, ele trabalhava junto com a equipe e procurava mantê-la sempre unida. Ele fazia as jogadas mais inesperadas dentro de campo, surpreendia os adversários, a torcida e até os próprios companheiros. Seu time sabia que precisava fazer a bola chegar redonda em seus pés, em seu peito, em sua cabeça, não importa. Aí ele fazia toda a diferença. E mais, quando fazia o gol, sempre comemorava junto com os companheiros que se empenhavam também para isso. Jamais celebrava o atingimento da meta sozinho, como se todo mérito fosse apenas seu, apesar dele sempre surpreender em cada situação. Não é à toa que Pelé é considerado até hoje o maior atleta de todos os tempos. Deveria servir de inspiração para aquele perfil de jogador que recebe a bola quase que dentro do gol e sai correndo pra galera pra comemorar sozinho sem prestigiar e agradecer a participação de seu time na jogada. Isso não faz a gente pensar em alguns líderes ou profissionais do mundo corporativo que assumem toda glória pelos resultados alcançados mas atribuem para suas equipes apenas as falhas e os prejuízos? Bom é contar com profissionais que entram juntos em campo,  com garra e humildade para se reposicionar diante de um gol sofrido e que também vão comemorar juntos todos os gol marcados. 

terça-feira, 7 de janeiro de 2020

O boxe e a vida corporativa exigem jogo de cintura

Novamente, na linha das coisas que aprendi no início da carreira na cobertura jornalística das lutas profissionais e amadoras de pugilismo, pela então revista Ring, o jogo de cintura é um dos fundamentos mais importantes no esporte e também no ambiente corporativo e de negócios. Como são inevitáveis os ataques e as críticas sobre suas ideias, opiniões, comportamentos e estratégias, os conflitos são, portanto, permanentes. Não andamos nunca com a guarda baixada nem com a cabeça exposta o tempo todo no ringue corporativo. Se ficar paradinho no seu lugar, com queixo erguido, postura arrogante, não importa o seu tamanho, a pancada vem certa e o knockout é seguro. Por isso, a capacidade de se movimentar com jogo de cintura, com elegância, firmeza e serenidade, pode fazer com que aqueles golpes não atinjam frontalmente a sua cabeça nem diminuam a sua disposição e determinação. Assim você permanece de pé e com foco no resultado. Saiba se movimentar e se esquivar de questões, opiniões e demandas que vão apenas consumir sua energia e não são prioritários para os objetivos da empresa e dos negócios. Guarde sua energia e sua capacidade para temas e situações que realmente vão colaborar para a tomada de decisão e definir um posicionamento, uma ação ou reação mais assertivas de sua parte. Sua flexilidade, ou jogo de cintura, dando um passo premeditado pra trás ou para os lados, pode evitar ou diminuir a potência dos golpes frontais no campo empresarial. Aí você vai poder se concentrar melhor na sua estratégia vencedora.


sábado, 4 de janeiro de 2020

O que a nobre arte me ensinou para a carreira corporativa


Todo esporte é bom para a saúde e contribui ainda com algumas lições para a nossa carreira corporativa. Eu comecei no jornalismo "cobrindo" pugilismo, quando alguns lutadores, como Maguila, passaram a ganhar destaque nacional e internacional, aumentando o interesse da mídia pela chamada nobre arte. Sempre fui um admirador dos boxeadores mais inteligentes e estratégicos, e não faltam grandes referências como Muhammad Ali, Joe Frazier e George Foreman, entre outros. Não são poucas as lições que esse esporte me inspirou para serem consideradas no ambiente de trabalho. Vou mencionar nesse post apenas uma delas. Um lutador pode ser muito bem formado, treinado e competente. Mas vai assim mesmo apanhar e até cair em alguns rounds de sua carreira. Se permanecer prostrado, lamentando os golpes sofridos, vai ter mesmo que mudar de profissão. Uma das principais qualidades de um grande profissional é a sua capacidade física e mental de assimilar os golpes de todos os lados. Vai entender que se ama de verdade a profissão, como todos os boxeadores me diziam, só vai precisar se levantar, dar uns passos pra trás, respirar fundo, corrigir a postura, replanejar sua estratégia e partir novamente para a batalha. Todos os campeões desse esporte também caíram, como os mencionados acima. Mas eles se levantaram e se tornaram os maiores exemplos de vitória e sucesso. Vamos então pra luta!

quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

Decolagem e aterrizagem seguras na nova década


Mais do que o início de um ano novo, estamos nos primeiros dias de uma nova década. Talvez, por isso, nossos planos e metas deverão ser mais abrangentes para esse período. Claro que ninguém sabe com certeza quais serão as grandes demandas e as oportunidades reservadas para os próximos 10 anos. Mas podemos pelo menos considerar alguns possíveis cenários e nos preparar para os mais prováveis. Nessa grande era em que a acelerada inovação transforma constantemente nossos hábitos e experiências, onde predomina a incerteza e a insegurança global, talvez os grandes atributos e diferenciais dos profissionais, das empresas e das pessoas sejam o seu contraponto: a serenidade, a segurança e o equilíbrio, por exemplo. Imagine-se num avião em constante turbulência ouvindo o comandante e sua tripulação enfrentando tudo isso de uma forma serena, confiante e equilibrada. Não há dúvidas que os próximos anos vão exigir muito mais qualidades de todos nós. Mas por mais definidoras que elas sejam, elas não serão o bastante para garantir a decolagem e a aterrizagem bem-sucedida no âmbito dos negócios e da vida na nova era, sem aprimorarmos aquelas qualidades fundamentais de um comandante e sua equipe em qualquer voo dessa nova década.