terça-feira, 30 de novembro de 2010

Amarrado pela barriga


Meu irmão, Nenê, sempre arruma um motivo para contar uma piada de português. A última vez ele veio com essa. O Joaquim, abondonado pela Maria, achou que não valia mais a pena viver. Assim, comprou uma corda, foi para o fundo do quintal, pendurou a corda na árvore e fez uma forca. Os vizinhos perceberam a movimentação estranha e chamaram o Corpo de Bombeiros. Felizmente chegaram em tempo e encontraram o Joaquim pendurado na árvore pela barriga! O bombeiro foi logo perguntando - Seu Joaquim, o que o senhor estava tentando fazer, pendurado desse jeito? O Joaquim explicou a sua tristeza e confessou que tentava um suicídio. - Mas seu Joaquim, normalmente quem quer morrer pendura uma corda no pesçoco e não na barriga. Ao que o português respondeu - Eu até que tentei, mas estava me dando muita falta de ar!

sábado, 20 de novembro de 2010

Vivemos num mundo de tradutores e artistas


Acabo de ler a seguinte frase no livro Decifrar Pessoas, Como Entender e Prever o Comportamento Humano: "Se o tom de voz, a linguagem corporal e as palavras não combinarem, algo está errado". Um exemplo citado é o caso de uma mulher cujo namorado fala de seu amor eterno em voz apaixonada, enquanto olha sobre o ombro dela para uma bela mulher que passa. Bem, temos então que fazer isso da próxima vez com os olhos fechados! Se tem uma coisa que não dá para fazer é decifrar pessoas nos dias de hoje. Todo mundo é escrito em código de barras! Saber que quando alguém diz que gosta de azul na verdade ela quer dizer que gosta de vermelho ou de outra cor qualquer é uma arte! Vivemos, portanto, num mundo de tradutores e artistas! Mas a vida é bela!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Não veja televisão com os olhos fechados


Quem já não dormiu deixando a televisão ligada? Agora, pesquisadores da Ohio State University, nos Estados Unidos, constataram que esse hábito, além de interferir na qualidade do sono, pode provocar mudanças no cérebro relacionadas à depressão. Caramba! Se podemos ficar deprimidos com os olhos fechados diante da televisão, imagine então com os olhos abertos, vendo filmes de muita suspense ou violência. É de ir para o mundo da lua! A pesquisa, realizada com hamsters "expostos a uma luz tênue durante a noite, indicou alterações no hipocampo, região do cérebro que tem papel importante nos transtornos depressivos". Só gostaria de saber se os bichinhos tiveram que acompanhar alguma programação específica na insuportável TV americana. Você pode dizer qual programação no Brasil tem mais chance de deprimir?

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

É bom conversar com quem sabe falar ou escutar?

Acabo de participar de um curso para gestores que destacou a importância de melhorarmos a nossa capacidade, não de ler, falar, organizar, planejar ou mesmo liderar, mas principalmente de ouvir. E ouvir para escutar o que os nossos colegas ou clientes querem realmente dizer, para conhecer melhor o que eles tem como contribuição nos processos e atividades que gerenciamos. Claro, isso vale para todas as áreas de nossa vida. Alguém já disse que a mulher não busca uma solução para a sua questão. Aliás, ela detesta isso. Ela quer especialmente alguém para escutar o que ela está pensando ou sentindo. As pessoas mais profundas e mais maduras não são aquelas que fazem uso de sua inteligência para derrarmar seu conhecimento sobre outras pessoas. São aquelas que por controlar a si mesmas, são mais seguras e equilibradas, a ponto de conseguir escutar e ser uma referência e motivação para o desenvolvimento de outras pessoas.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Antes se perder "junto" do que se encontrar sozinho.

Eu não posso ler dentro de um automóvel em movimento. Se faço isso, quem fica em movimento é o meu estômago. Por isso, sempre que ocorre de ter o privilégio de acompanhar um jornalista durante um test drive, para ele não ir sozinho, eu acompanho e lhe dou a seguinte orientação, exatamente como aquela determinação dos antigos seriados americanos, ainda em preto e branco: "Siga aquele carro!" que também está percorrendo o mesmo itinerário determinado. Se seguir, nos encontramos, se não conseguir seguir, nos perdemos. Foi em situações como essa que nos perdíamos em estradas e cidades pelo mundo afora. Eram tão remotas algumas viagens, às vezes em trajetos no interior de algumas cidades da Europa, onde o idioma inglês não adiantava nada. Para não perder a amizade do colega, eu procurava enfatizar a seguinte máxima: "Antes se perder junto do que se encontrar sozinho". Se consolava eu não sei, mas ao final a gente sempre se achava.

sábado, 6 de novembro de 2010

Não assuste ninguém no avião


Acabo de assistir a um filme, tiro meus óculos, aperto o botão e a confortável poltrona do avião estica-se quase horizontalmente. Enfim, vou pegar no sono de volta para o Brasil. Ao meu lado, a distinta senhora alemã, que arrisca falar alguma coisa em espanhol, já está dormindo. Longa viagem sobre o oceano Atlântico. Acordo já ouvindo o movimento de talheres sendo recolhidos. O café já foi servido. O meu sono foi prolongado e restaurador. Mas não encontro os meus óculos. Recolho o cobertor, procuro nos cantos do assento, mas não acho os meus óculos! Eu me ajoelho, passo as mãos por debaixo da poltrona, estico os braços para um canto, para outro. A distinha senhora olha estranhamento para mim naquela posição. Eu olho para ela e continuo a enfiar as mãos em todos os possíveis cantos do assento e debaixo dele, até que a senhora me diz: "Qué estás escondendo ai?"





Hoje é dia de me encontrar com ela


Desde que a conheci, gostei dela. Alguns dizem que ela tem origem européia, mais exatamente do norte de Portugual, mas quando seus pais chegaram ao Brasil, ela nasceu mais moreninha. Não conheço ninguém mais cheia de energia e que passa tanta alegria como ela. Quando acaba o futebol, ainda sob o ritmo do samba, ela aparece, fazendo todo mundo arregalar os olhos e sorrir de satisfação. Não entendo como algumas pessoas podem se tornar tão indiferentes com ela. Eu mesmo, seu grande admirador, só tenho a chance de me encontrar com ela duas vezes por semana, embora meu desejo seja poder vê-la todos os dias. Como brasileiro, gosto de todos os seus atributos, pois nasceu de uma história de união de coisas boas. Hoje é sábado, vou me encontrar com ela, no Salão do Automóvel, onde ela está me esperando. Feijoada, me espere que já estou chegando!

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Boa tração e boa atração fazem a diferença

Recebi email de um tal Movimento Desencalhe Sua Amiga Agora. Já ia deletar quando pensei em uma pessoa que pudesse estar realmente encalhada e que precisasse sair dessa condição "agora"! Uma emergência! Deve ser muito chato ver todo um movimento de pessoas ao seu redor esforçando-se, suando até, para tirá-la do encalhe! Deve-se ser a mesma condição enfrentada para tirar um carro atolado em algum lugar. Se encalhou é porque dirigiu por onde não devia ou simplesmente acabou caindo no buraco. Mas vamos lá! Força, gente! Empurra dai que eu empurro daqui! Balança a traseira, que vai!" Seguuuura firme! Sabe, esse movimento pode empregar tanta força que acaba levando a pessoa a encalhar em outro lugar. O fato é que para sair do encalhe é preciso, no caso de um veículo, de uma boa tração, enquanto que no caso de uma amiga, vale apenas uma boa atração.