quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Os dias estão sendo abreviados


Acho que o ano de 2012 teve seis meses.apenas  Passou como um relâmpago. Foi a minha impressão e a de muita gente também.  E como o tempo continua voando, tudo indica que 2013 será ainda mais breve. A impressão de o tempo estar cada vez mais curto não existe apenas nas grandes cidades, onde a correria de todos os dias costuma dar para muitos o argumento de que está faltando tempo para dar conta de tudo.  Converse com as pessoas do campo e verá que elas também estão vendo o tempo escapar ligeiramente. O que é isso? Os óbvios vão dizer que o dia continua com 24 horas e portanto a semana e os meses e os anos continuam iguaizinhos há milhares de anos. Será? Ou os dias estão mesmo abreviados?

sábado, 1 de dezembro de 2012

O mundo não entende o sorriso do Gigante

A imprensa americana costuma se referir ao Brasil como o Giant of the South. O país é tão grande que o Gigante tem grandes e interessantes diferenças culturais. Mas o Gigante fica pequeno, por exemplo, quando jornalistas de todo o Brasil se reúnem para o lançamento de um novo automóvel. Nesses encontros, que acontecem várias vezes ao ano, "você tem acesso a vidas!", me disse entusiasmado o amigo Daniel. Sim, mais do que acesso a sotaques diferentes, ritmos diferentes, expressões diferentes, você encontra vidas muitos diferentes. Mas uma coisa eu acho muito comum nessas vidas que fazem o Gigante ser grande. Do Norte, do Nordeste, do Centro-Oeste, do Sudeste e do Sul  essas vidas estão constantemente sorrindo, com muito bom humor, buscando em todo o momento os melhores motivos para isso. O mundo não entende porque o Gigante sorri tanto. Mas o Gigante sabe!

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

É preciso manter o foco na estrada

Você está dirigindo numa longa estrada, sem nada para olhar a direita ou a esquerda. Mas lá na frente observa uma única árvore ao lado dessa estrada. Quando vai chegando perto, você observa que foi justamente nessa árvore que um carro se chocou violentamente. Não é uma cena tão incomum assim. Por quê? A explicação, dada por um instrutor de um curso de direção segura na Alemanha, nunca mais me saiu da mente. "Você tem a tendência de conduzir o seu carro exatamente no sentido que você está focando", disse ele. Ou seja, nesse caso, a árvore ao lado do caminho chamou demais a atenção do pobre motorista.

"Um piloto profissional, por exemplo, quando roda num circuito, ele não deixa de tirar seus olhos da pista para onde precisa reconduzir o seu carro", complementou o instrutor. Portanto, dirigir bem é, antes de mais nada, saber se concentrar na estrada. E boa viagem!


quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Abrem-se os ouvidos e soam os aplausos

Acredito que hoje todo mundo pode ser um cantor ou cantora profissional. Até mesmo eu e você! Basta ter muita empolgação para criar uma letra idiota e sem propósito, aplicar nela um ritmo qualquer do momento, gritar como um desesperado, como se estivesse passando muito mal, com dores em todo o corpo,  e multidões vão passar muito bem. Isso é certeza de sucesso e de fama. Não vai  faltar público para lhe prestigiar e achar que você é um grande artista. É o que acontece muito hoje. Quando se perde a referência das coisas que realmente tem conteúdo e se apaga o espírito crítico, criam-se tantas  produções de baixíssima qualidade e abrem-se os ouvidos para qualquer besteira. E soam os aplausos.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Eta dependência eletrônica danada!

Se a gente não deixa o celular carregando ao lado da cama, a gente acorda sem capacidade de se comunicar com as pessoas durante o dia. Você vai ficar sem informação e desorientado por um bom tempo! Eta dependência eletrônica danada! Durante o almoço, o celular toca, a gente atende e diz: estou almoçando, posso te ligar em 10 minutos? Pra que serve a mensagem eletrônica que a gente deixa para essa situação? No meio de uma reunião, ouvimos o colega do lado atendendo o celular e sussurrando:  Não posso falar agora, te ligo depois, tá? A secretária eletrônica perdeu o emprego. No transito, entre um farol e outro, a gente lê quase todas as mensagens. No farol vermelho, a gente aproveita para responder algumas. O problema é quando a gente nem espera mais o farol ficar vermelho para isso. Até que um dia o que vai ficar vermelha é a nossa cara! Em tempo, se você está lendo isso antes de dormir, não esqueça de deixar o seu celular carregando. Onde vamos parar? Desculpe, não posso responder agora, tocou o celular!

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Calma! Não há virtude na preocupação

Nenhuma cabeça preocupada demais tem a resposta mais simples para a questão mais urgente. Você já deve ter reparado como os filmes adoram enaltecer o profissional esperto e bem treinado resolvendo as situações mais complicadas com uma enorme segurança e frieza. Seria apenas ficção se não fosse verdade o resultado desse comportamento na vida real. Mas normalmente perdemos a calma quando perdemos o equilíbrio e ai não conseguimos achar o buraco da fechadura para abrir a porta. Preocupado, você não faz uso de seu talento e de todos os seus recursos. No discurso, você não fala o que devia e o que devia você não fala. Você também não faz o que precisa e o que precisa você não faz.  Como disse William Branham, "não há nenhuma virtude na preocupação".

sábado, 27 de outubro de 2012

A última fotografia a gente nunca esquece

Depois de aproximadamente 20 anos sem encontrar os velhos amigos da faculdade de jornalismo, um encontro foi marcado, pelo Facebook,  para reunir pelo menos sete deles, inclusive eu. Cheguei ao local duas horas atrasado. Procurei o pessoal duas vezes dentro do barzinho combinado. E nada! Eles já tinham ido embora. Que frustração perder aquele encontro, com pessoas que marcaram época na vida da gente. Porém, eu iria saber no dia seguinte que parte do grupo tinha na verdade ficado no local até duas horas depois que eu apareci por lá. Mas o que aconteceu? É possível que depois de vinte anos, eu não reconheci ninguém e ninguém me reconheceu. O tempo com certeza passa para outras pessoas assim como passa também pra gente. A gente sempre carrega na mente a última fotografia dos amigos, exatamente como eram quando os deixamos pela última vez. Por isso, acho que naquele dia o tempo enganou a mim e também a meus bons amigos.

sábado, 6 de outubro de 2012

Não sabemos votar

Quem elegeu os corruptos e corruptores do cenário político brasileiro também deveria "ganhar" uma condenação, como por exemplo ficar um tempão sem poder votar e cometer outra besteira dessa.Vamos mais uma vez tentar eleger os melhores prefeitos e vereadores em mais de 5.500 municípios no Brasil. Mas muitos na prática vão simplesmente eleger os próximos corruptos e corruptores na vida pública brasileira. Possivelmente, muitos que elegeram mal continuarão fazendo escolhas burras e colocando pessoas erradas no lugar certo. A democracia tem muitas virtudes, sem dúvida, e é o melhor sistema que existe. Mas temos que conviver com a capacidade que muitos tem de eleger homens e mulheres que vão depois explorar e desviar o dinheiro que sai de nossos bolsos e que  deveria retornar em forma de melhor educação, melhor saúde, transporte e segurança. Temos sim políticos bem intencionados e capazes. Mas não sabemos votar.

sábado, 22 de setembro de 2012

Seres de cabeça, tronco e quatro rodas mais lentas

Acordei cedo nessa bela manhã de sábado e fui para o centro de São Paulo. Nada estava diferente nas ruas e avenidas da maior capital da América Latina, onde quase mil novos automóveis chegam diariamente para tornar cada vez mais devagar a mobilidade humana.Quando liguei o rádio, lembrei que hoje é o Dia Mundial Sem Carro. Proposta lançada há alguns anos nas cidades europeias e mais recentemente no Brasil, esse dia parece que ainda não pegou. Como eu, muitos motoristas não lembraram dessa data. Quem consegue fazer hoje, em São Paulo, as coisas que precisa fazer sem fazer uso do automóvel? Acho que se tentarmos, vamos conseguir, sem grande esforço. O fato é que acabamos nos tornando, cada vez mais, seres humanos formados por cabeça, tronco e quatro rodas, que andam cada vez mais devagar.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Um abraço se dá com quatro braços

Um abraço é uma das iniciativas mais agradáveis e desejadas em nossos relacionamentos. Um abraço está presente em quase todas as nossas conversas e em nossa comunicação do dia-a-dia, seja ao telefone, celular, email  e na midia social. Por outro lado, é o que menos nós fazemos quando estamos ao alcance dos braços das pessoas. O abraço passou a ser sinônimo de "valeu", "tchau", "vejo você depois". Mas um abraço de verdade se faz com quatro braços apertados. E isso está ficando cada vez mais raro! Quando você abraçou alguém de verdade depois de ter enviado tantos abraços para essa pessoa? Infelizmente, ao invés de abraços de braços, nós já nos acostumamos e parecemos estar satisfeitos com abraços verbais e escritos, que não tem tanto calor amigável e nem é não inesquecível e gostoso assim.


sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Falei com um grande designer de automóveis e comprei uma gaita

Conversar com designers é sempre um privilégio. Eles estão sempre vendo coisas em suas áreas de atuação que ninguém mais vê. Principalmente as coisas que estão no futuro. Ao final de uma longa conversa com um dos principais designers do setor automotivo sobre os possíveis traços do automóvel do futuro, Luiz Alberto Veiga, chefe de Design da Volkswagen, recebi dele o seguinte conselho: "Compre uma gaita!". Isso porque também falamos sobre outras de suas grandes paixões, como a pintura e a música. Esse pessoal costuma ser bom em artes variadas. Eu disse que gostaria muito de tocar algum instrumento musical, como uma gaita, mas não tinha qualquer aptidão para isso.  "Não importa, compre uma gaita assim mesmo, pelo menos para você curtir!", me disse. Eu comprei então uma boa gaita. E tenho soprando pra caramba no trânsito urbano. Vou e volto do trabalho tentando, e achando, que estou tocando todas as minhas músicas preferidas. Pra ser sincero, eu realmente estou curtindo isso. Valeu Veiga! Esses designers tem cada ideia! Alias, vejam que interessante o site eclético dele: veigadesignandarts.com.br.

sábado, 4 de agosto de 2012

Vá caçar sapo com esse complexo maluco!

Você viu na Vejinha dessa semana a matéria O Paulistano no Divã, que trata das questões mais frequentes nos consultórios de terapia? Uma dessas questões é o complexo maluco de "ninguém me curte no Facebook". Pode? Vá caçar sapo com esse sentimento tão infantil. Quer ser curtido ou curtida? Coloque algo interessante para se ler, que muita gente, ou pelo menos alguém, vai curtir. Esse negócio é mais ou menos como o jogador de futebol em jogo que o time está precisando muito ganhar e ele quase faz um gol. Se não fosse o quase, como diria meu saudoso pai, ele teria conseguido. Como perdeu, e a torcida não vibrou, ao contrário, se decepcionou com o lance, o jogador levanta os braços pedindo para a torcida se agitar  para animá-lo e também empolgar o time. Se ele fizesse o gol, ele não precisaria se preocupar com isso. Milhares de braços se levantariam muito espontaneamente com gritos de gol. A torcida ai sim vai "curti-lo". Portanto, sem complexos com esse parâmetro maluco de auto-estima no Facebook. Go to catch the frog! Rs.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Fora o check-in! Vamos entrar com o check-out!

Quão importante para você é saber se eu fiz um check-in num hotel da China, ou num boteco da esquina? Por que você iria querer saber se eu entrei  numa churrascaria ou numa pizzaria qualquer? Afinal, quem vai comer naquele lugar sou eu, e quem estiver comigo. E que importa se eu fiz check-in  no aeroporto de Congonhas ou de Madagascar? Mesmo se eu fosse a figura mais importante da Terra, o que possivelmente não vai acontecer antes de eu deixar de vez o Planeta, que diferença faz na sua vida os check-ins da minha vida? Gente, é claro que cada um coloca a informação que quiser na mídia social, mas também cada um pode criticar o que quiser, certo? Assim, como enche o saco essa mania de check-ins no Facebook! Por isso, eu decidi fazer um check-out dessa onda. Check-out já!!!

sábado, 28 de julho de 2012

Se o solo não for bom, ele vai nos consumir mais cedo

"O segredo da vida é o solo, porque do solo dependem as plantas, a água, o clima e nossa vida. Tudo está interligado.Não existe ser humano sadio se o solo não for sadio e as plantas, nutridas". Essa é a afirmação categórica da engenheira agrônoma especializada em solos, Ana Primavesi, de 92 anos, em reportagem publicada no Estadão de domingo, 22 de julho. Imperdível! Por seu cuidado e profundo conhecimento da agricultura orgânica, e suas contribuições para a Mãe Natureza, seu sobrenome bem que poderia ser Primavera. Segundo ela, a agricultura convencional dá apenas 15 de um total de 45 nutrientes necessários para a planta se desenvolver e produzir de forma saudável. O mundo demanda mais comida. A mesa da natureza pode até ter ficado mais cheia, mas não ficou mais rica com alimentos saudáveis. O fato é que a cada geração, pela qualidade decrescente dos frutos da terra, estamos vendo gerações de homens e mulheres cada vez mais fracos. Até maiores, talvez, porém mais fracos. Se o solo não for bom, ele vai nos consumir mais cedo! Acho que a grande lição da Dona Primavera, digo, Primavesi, é que não basta apenas viver. Temos que viver com saúde e qualidade de vida. Nisso ela mesma é um grande exemplo. Obrigado, Dona Primavesi, por tudo! Abaixo os links para a entrevista feita pela excelente repórter do Estadão, Tania Rabello, que também merece uma premiação muito especial pela matéria.  http://www.estadao.com.br/noticias/geral,pioneira-da-agroecologia-recebera-premio-mundial,903818,0.htm

quarta-feira, 25 de julho de 2012

As siglas são para facilitar as coisas, não para comprometer

O mundo corporativo, ou empresarial se preferir, adota alguns termos assumidos como óbvios, mas que não  são tão claros para os recém-chegados. Por exemplo, é comum que numa agenda compartilhada uma ação tenha a seguinte observação: TBC, a sigla para To Be Confirmed, se precisar ser ainda confirmada. Mas a prática, em muitos casos, passou a exigir e permitir outras interpretações possíveis. A mesna sigla pode significar To Be Changed, se for apenas alterada. Ou mesmo To Be Cancelled, se for cancelada. É bem flexível esse termo não é mesmo? Outro termo comum nas descrições das tarefas de uma programação é TBD, sigla para To Be Defined, caso não esteja certa ainda. Uma ação com essa sigla poderá ser justificada depois como To Be Deleted, To Be Declined. Ou, pior ainda, To Be Defered, ou seja, a ser procrastinada, ou adiada. Em resumo, podemos adaptar os significados das siglas segundo a conveniência de cada ocasião. Viva o Brasil! Viva o Distrito Federal!

sábado, 14 de julho de 2012

Você prefere Test Drive ou Texting Drive?

Sabemos que dirigir é uma paixão dos brasileiros. Agora, uma outra paixão está aumentando intensamente com ela. De acordo com um levantamento de olhos que você mesmo pode fazer no trânsito, está todo mundo fazendo Texting Drive. É a arte, e que arte,  muito arriscada, de ler e enviar mensagens quando devia estar concentrado ao volante. Acho que precisamos de mais carros freando automaticamente enquanto fazemos Texting Drive para evitar choques traseiros ou mesmo atropelar pedestres que atravessam as ruas vendo suas mensagens no celular. Um desses recursos é o ACC (Adaptive Cruise Controle), que controla a velocidade e a distância do carro da frente...enquanto você faz Texting Drive. É possível que você esteja até lendo esse post no celular enquanto dirige, aumentando assim essa estatística informal. Texting Drive compromete qualquer Test Drive. A qual paixão você vai se render?

segunda-feira, 9 de julho de 2012

A interrupção da evolução "oval".

"Seria um pintinho, se não tivesse virado um omelete". Foi o que disse a minha filha, Gabrielle, de 9 anos, quando relatava a experiência de seu irmão menor, o William, de 6. Ocorreu quando eles visitavam uma pequena fazenda em Campos do Jordão, onde as crianças urbanas sempre se maravilham com a vida singela de animais e aves. O William, sem ninguém perceber, resolveu apanhar um ovinho para tentar entender melhor depois o milagre da vida e o colocou no bolso de sua calça. Saiu para brincar e o esqueceu no bolsinho. Após algum tempo, enquanto estava no balanço, lembrou do futuro pintinho. Notou que já era tarde demais, pois ele havia se espatifado no seu bolsinho. Foi dai  que veio a conclusão da Gabrielle no início dessa história sobre a interrupção da criação ou da evolução dos galináceos.    

sábado, 7 de julho de 2012

Poder enxergar é um privilégio que não vemos que temos

Sabe aquela fala que marca você? Nesse ano, foi o meu amigo Douglas, jornalista que está lutando para não perder totalmente a visão, que comentou: "Sabe, Giba,  passando por isso a gente vê que  não é nada nesse mundo. O que  vale mesmo é a família, os verdadeiros amigos, a saúde e a capacidade de enxergar!". Outro amigo comentou que ele disse também que entregaria a sua casa para poder recuperar a sua visão. Pois é gente, poder enxergar é um privilégio que temos e que não vemos que temos. Como é também o privilégio de poder ouvir e escutar. Falar e dizer. Caminhar e correr. Comer e vestir. Sorrir e amar. William Branham disse uma vez que o maior privilégio de todos é você poder inclinar o seu rosto, fechar os seus olhos, abrir a sua boca, e falar com Deus. Até para agradecer por todos esses privilégios que temos.


sexta-feira, 29 de junho de 2012

Porção de motivação é como uma boa feijoada

Você já viu algum time de futebol com muitos talentos, que de repente vira um grupo sem expressão alguma? Falta motivação, falta tudo! Motivação é aquele impulso interno que leva a gente à ação, a fazer as coisas acontecerem. Tem quem a desenvolve abundantemente de uma forma bem natural e a distribui para os outros generosamente. Outros cultivam a capacidade de destruir a motivação constantemente. Motivação é uma virtude preciosa, uma coisa pra gente criar, preservar e compartilhar. Uma porção de motivação é tão especial quanto é, para mim, uma boa feijoada, um risoto de frutos do mar, um suco de caju, vários caquis, uma tigela de assai, um cacho de uva... O que você gosta que pode ser comparado a uma boa porção de motivação?

domingo, 24 de junho de 2012

O limão é azedo, mas a limonada não

Pessoas inteligentes sabem o que querem. Esse é o título do livro de Steve Pavlina, que convida a gente a descobrir nossos verdadeiros propósitos para fazer as escolhas certas. Achei interessante compartilhar aqui a seguinte questão que ele traz: "Sou verdadeiro comigo mesmo e com os outros?" Bem, na minha simples opinião, ser verdadeiro consigo mesmo, e consequentemente com os outros, é reconhecer  os próprios  jeitos e defeitos. É ser original, sem querer ser diferente. É querer ser melhor, sempre! É fazer dos defeitos de hoje uma limonada! Espremer bem as partes azedas e colocar uma boa quantidade de açúcar e tomar tudo. E se possível oferecer a quem estiver perto. Gostem ou não de limão!

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Gilbertos de todo o Brasil, uni-vos para não unir!

Colegas que se chamam Gilberto de todo o Brasil, o nosso simpático nome pode se transformar numa sigla  polêmica. Se a entidade GLBT ganhar mais alguns simpatizantes, seremos confundidos e teremos que buscar um apelido. Imaginem se somarem a esse grupo os Indecisos,  os Entusiasmados, que por sua vez atraíssem os Rebeldes e por fim os Olvidados. Caros amigos, se isso acontecesse, todos os Gilbertos seriam convocados a representar essa entidade em muitas cidades brasileiras. Imginem, haveria a Parada Gilberto na Avenida Paulista. A imprensa iria publicar sobre a Maior Parada Gilberto do mundo. Gilbertos de todo o Brasil, uni-vos para não unir tanta gente assim!

sábado, 16 de junho de 2012

Uma entrevista para o Jornalistas & Cia

Eu contei nessa semana um pouco do que sou e do que tenho feito na vida no site Jornalistas & Cia - Imprensa Automotiva. Se você quiser dar uma olhada, veja a integra da entrevista, na página 4, onde falo sobre a minha experiência como repórter no pugilismo e o que esse esporte me ensinou para enfrentar o dia a dia.  Sem jogo de cintura você não bate.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

O ringue da vida exige força e jogo de cintura

Eu lembro de meus bons tempos no pugilismo. Eu batia muito, muito mesmo, nos teclados de minha máquina de escrever, quando iniciava no jornalismo. Eu assistia as lutas profissionais e amadoras e procurava descrever o que via no rinque e nos bastidores da chamada Nobre Arte, que começava a ganhar destaque no Brasil quando o Maguila passou a se destacar no ranking mundial. Eu contava as histórias daqueles jovens, de origem muito simples, que lutavam por "amor a luta". Sim, todos eles diziam que batiam, ou que apanhavam, por amor a esse esporte. Olhos inchados e nariz sangrando "por amor", pode?  O pugilismo me ensinou uma grande lição. Para vencer é necessário ter muito jogo de cintura, força, inteligência e serenidade. Quem perde o equilíbrio, apanha e cai. Acho que isso vale para qualquer ringue da vida.

domingo, 3 de junho de 2012

Queremos coisas que não tem preço

O senhor vai querer o que hoje? Eu quero três minutos de paz e três dias de alegria. Se o senhor tiver ai, veja para mim também uma porção bem grande de satisfação com simplicidade e muita saúde. Vai ser só isso, hoje, senhor? Não prefere levar uma quantidade para a semana inteira? Não, eu pretendo voltar logo para comprar a quantidade certa para o resto da semana. Por enquanto, essa porção é suficiente. Olha, senhor, eu levaria para a semana toda, porque vem ai um feriadão de Corpus Christi e o senhor pode passar o período todo sem paz, alegria e satisfação. Isso seria ruim para o senhor e para a sua família, hein. Acho que você tem razão, então me veja a porção triplicada para a semana toda. Quanto vai custar tudo? Vale todo o valor que o senhor puder pagar! Até porque, senhor, essas coisas não tem preço! Já conhecemos essa história, mas vale a pena lembrar de sua mensagem de vez em quando.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Atrás de um susto, há um pânico escondido

A imprensa está repercutindo a crescente inadimplência do brasileiro. Depois de se entusiasmar com as maiores facilidades de crédito e financiamento, ele iria meses depois tomar um susto ao se deparar com o desequilíbrio das despesas e da receita na hora de pagar as mensalidades. Levantamentos mostram que de cada 100 financiamentos, 6 consumidores não pagam mais as contas e perdem seus bens.Nesse cenário, aumenta o "pânico das contas!" Isso mesmo. Muita gente com pavor de confirmar o que tem que pagar no final do mês, evita esse momento. Diante desse pânico, o brasileiro não faz as contas e perde o controle. E a inadimplência aumenta. Atrás de um susto, há sempre um pânico escondido.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

O tempo corre, e as unhas crescem


Estamos nos movimentando cada vez mais devagar, especialmente nas ruas, nas estradas e nos shoppings. Muito carro, muita gente. Estamos nos vendo e conversando cada vez menos. Mas ao mesmo tempo, estamos nos comunicando cada vez mais. O tempo que acaba exige uma rapidez cada vez maior na troca de informação e decisão. As novas mídias permitem e estimulam essa agilidade. Mas tantos recursos podem ser ineficientes se o homem por detrás deles não estiver preparado para usá-los adequadamente. É importante se preparar para fazer uso da tecnologia disponível ao alcance de nossos dedos. Para isso, é necessário cortar as unhas.

sábado, 19 de maio de 2012

Há muitas coisas que posso fazer

As palavras tem todas um impacto! Sabemos todos disso. Até porque somos impactados diariamente e diretamente por elas, onde quer que estejamos. Alguns sabem medir a força das palavras, enquanto outras pessoas nem ideia tem do que estão fazendo com elas. Deixam algumas marcas inesquecíveis. Ora para o bem, ora para o mal. Hoje, passando os olhos no livro The Old Man and the Sea, de Ernest Hemingway, encontrei o velho falando assim: There are pleny of things I can do. Que verdade! Enquanto velejamos por esse mar, nos encontrando com tantas pessoas interessantes que velejam perto da gente, tendo todas um limite de tempo para essa viagem, há muitas coisas que podemos fazer. Não dá para ficarmos parados, apenas observando,  sem remar e sem fazer o nosso barco sair do lugar. Há sempre um sorriso para compartilhar, uma história para contar, um abraço para dar ou uma palavra para deixar! Sim, como disse o velho do mar, "há muitas coisas que eu posso fazer". Antes que o barquinho chegue do outro lado.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

A bola e a glória passando


Quem não pensou um dia em ser jogador de futebol, disputando uma partida em um estádio, ouvindo a torcida se agitando e vendo os detalhes das jogadas transmitidas e reprisadas num telão? Nunca fui fanático por um time de futebol, mas sempre gostei de disputar uma partida saudável num bom gramado. Em evento corporativo realizado na Vila Belmiro, arena do Santos, eu e outros colegas da empresa tivemos a emoção de ser jogadores profissionais por um dia. Não faltou situações para gerar esse clima. Uma partida aconteceu no mesmo gramado onde jogou Pelé e tantos outros nomes da história do futebol brasileiro, e onde joga os maiores talentos de hoje. Correndo lado a lado com ex-craques, como Muller e Juninho Paulista, até sonhamos que podiamos jogar de igual para igual com eles. Entre uma jogada e outra, eu olhava para as arquibancadas, como muitos jogadores de verdade deviam ter feito, e chegava à conclusão de que toda grande emoção passa, as vitórias passam, a fama passa, os idolos passam, os gritos de gol vão sumindo da memória, as glórias passam, e via também a bola passando. Ao final, não fiz nenhum gol. Perdi dois frente a frente com o goleiro, como muitos atacantes de verdade. Mas valeu a pena ter me esforçado pela vitória. Na vida, isso sempre vale!

sábado, 25 de fevereiro de 2012

A nação das cutucadas

Você faz parte de uma nação de 845 milhões de pessoas, a terceira maior do mundo, atrás apenas da China e da Índia. Nela se fala praticamente todos os idiomas do planeta. É a Facebooklândia, onde todo mundo compartilha o que está em sua mente. Você fica sabendo de coisas interessantes e coisas que não têm importância alguma, nem mesmo para quem escreveu. Você fica informado e desinformado o tempo todo. Nessa nação apertada, os habitantes tem o costume de dar "cutucadas" que até hoje não sei por qual motivo. Uns cutucam de volta. Outros recutucam. Depois é rerecutucutado, que gera uma rererecutucaquicutucali desenfreada. Imoral! Alguém pode explicar que língua é essa nessa nação? Aliás, se fosse língua, seria lambida. A Luíza lambeu a Tatiana, que lambeu de volta a Luíza. Todo dia, 250 milhões de fotos são postadas no Facebook. É um volume de imagens que levaria anos para um ser humano ver. E precisaria? Um de cada sete minutos "online" é usado no Facebook. Em resumo, somos todos Facebookers. Agora, por favor, não me encha o saco com essas cutucadas. Vá cutucar a vovozinha! Desculpe, ela não merece também!

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Somente trata bem quem está bem!

Ouvi hoje, enquanto cortava o meu cabelo, parte de uma conversa que achei valer a pena comentar nesse blog. A moça dizia para a outra: "Ele está me tratando bem porque ele está bem!". Achei essa ser uma declaração muito feliz. Quando uma pessoa está tratando você bem, é porque ela está mesmo nessa condição interior. O contrário também é verdadeiro. Repare como como não está bem aquela pessoa que lhe trata mal. Ter e manter o equilíbrio emocional é uma vitória é também uma virtude que enriquece qualquer relacionamento. Não é à toa que gostamos mais de quem nos traz mais alegria para a nossa agitada vida. Todos ganham quando a gente está bem, principalmente nós mesmos! Nada é mais belo que um verdadeiro sorriso de satisfação.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Os segredos estão acabando

“Vou contar a você um segredo e que isso fique entre nós apenas”. Com esse início de conversa, os nossos sentidos ficam em estado de alerta e a expectativa de ouvir um fato curioso em primeira mão faz a gente se sentir digno de toda a confiança. Mas depois que o segredo é revelado, vem aquela vontade de também compartilhar o assunto com alguém de nossa mais íntima confiança. E, se isso acontecer, também ele vai ficar se mordendo para continuar a notícia com alguém mais, criando assim um circulo cada vez maior de pessoas confiáveis que já sabem do assunto. Enfim, o segredo acaba se tornando público tão logo ele se torna secreto. Tancredo Neves mostrou que era um homem sincero, quando um político ávido em lhe revelar um segredo lhe pediu que não o contasse a ninguém mais. “Não me comprometo não! Se o segredo é seu e você não consegue guardar, muito menos eu”. Dessa forma, o melhor segredo é aquele que você não ouve nem comenta. Os segredos estão acabando.