sexta-feira, 6 de abril de 2012

A bola e a glória passando


Quem não pensou um dia em ser jogador de futebol, disputando uma partida em um estádio, ouvindo a torcida se agitando e vendo os detalhes das jogadas transmitidas e reprisadas num telão? Nunca fui fanático por um time de futebol, mas sempre gostei de disputar uma partida saudável num bom gramado. Em evento corporativo realizado na Vila Belmiro, arena do Santos, eu e outros colegas da empresa tivemos a emoção de ser jogadores profissionais por um dia. Não faltou situações para gerar esse clima. Uma partida aconteceu no mesmo gramado onde jogou Pelé e tantos outros nomes da história do futebol brasileiro, e onde joga os maiores talentos de hoje. Correndo lado a lado com ex-craques, como Muller e Juninho Paulista, até sonhamos que podiamos jogar de igual para igual com eles. Entre uma jogada e outra, eu olhava para as arquibancadas, como muitos jogadores de verdade deviam ter feito, e chegava à conclusão de que toda grande emoção passa, as vitórias passam, a fama passa, os idolos passam, os gritos de gol vão sumindo da memória, as glórias passam, e via também a bola passando. Ao final, não fiz nenhum gol. Perdi dois frente a frente com o goleiro, como muitos atacantes de verdade. Mas valeu a pena ter me esforçado pela vitória. Na vida, isso sempre vale!