sexta-feira, 24 de maio de 2019

Reputação é tudo, mas não se transfere para ninguém

Eu vou chegando e vejo o lugar começando a ficar cheio de pessoas interessadas em reputação. O tema do encontro, organizado pelo meu grande amigo, Daniel Bruin, jornalista e empresário de muita bagagem profissional, da XCom, é sobre as tendências de reputação corporativa no Brasil e no mundo. De acordo com uma boa explicação, reputação é a opinião do público em relação a uma pessoa, um grupo de pessoas ou uma organização. Mas acho que isso se estende a um país inteiro. Para tratar de um tema tão impactante no mundo dos negócios, Daniel resolveu convidar a maior autoridade no assunto no Brasil. A Dra Ana Luisa de Castro Almeida, fundadora do Reputation Institute Brasil, que se baseia totalmente em pesquisas consistentes, trouxe muita luz sobre o assunto. 

Ela comentou que em geral a reputação das empresas está caindo. Elas precisam saber dialogar melhor com os seus públicos. Precisam ter coerência e consistência em suas narrativas. A sociedade não aceita mais organizações que ficam em cima do muro, sem posições claras. Custe o que custar, o que vale são os seus valores. Não se imita nem se copia a reputação de uma empresa. As empresas precisam ter uma marca e de uma reputação forte, embora nem sempre as duas coisas andam juntas. A reputação não se compra nem se transfere. As empresas precisam ser percebidas pelos seus públicos em todas as suas dimensões para construir uma boa reputação. É fundamental construir a reputação de uma marca para valorizar a sua presença no mercado.