segunda-feira, 20 de março de 2017

A sua atenção é tudo!

Há pouco tempo as pessoas não lhe dariam atenção alguma se estivessem ocupadas na leitura de um jornal ou de um livro. Puxar papo nessa situação com elas seria até falta de educação, afinal, estar investindo tempo para ficar mais bem informado é uma iniciativa que sem dúvida merece respeito. A atenção foi definitivamente embora com o uso ilimitado do celular. Ninguém consegue deixar a secretária eletrônica, que não existe mais, atender atenciosamente as chamadas. Parece que todos trabalham no Corpo de Bombeiros, aguardando a próxima chamada de emergência. - Alô! Não posso atender agora, te ligo assim que puder! Se é para falar isso, por que não deixar a mensagem eletrônica dar esse recado?

É certo que a sociedade nunca travou antes uma batalha não incansável para conquistar, ou roubar, a atenção das pessoas de todas as idades. Todos correm contra o tempo tentando dar atenção a tudo e a todos. Menos para as pessoas que estão à sua frente ou ao seu lado. A boa conversa ao vivo, com olhos nos olhos, está entrando definitivamente para a saudosa história do romantismo. Quem viveu, conversou e viu pessoalmente, literalmente. Acho que vivemos na era do desvio sistemático da atenção. Ele acontece diariamente durante as conversas, durante as aulas, durante as reuniões de trabalho, as conferências, durante as refeições ou até mesmo nos momentos de reflexão, entre tantos outros. Até durante o sono! Basta deixar o celular ligado. Quem ainda tem o poder de se conectar e também de desconectar quando necessário é um verdadeiro profissional da atenção. É um ser, eu diria, humano! Um tipo em extinção, que merece todo o respeito e...atenção! Afinal, ele está reservando um tempo precioso para você. Você não deveria tentar fazer o mesmo? Deixe um pouco esse jornal, digo, esse celular de lado, meu! E vamos conversar sobre o que interessa.

A riqueza do homem do campo

Eu sempre admirei a simplicidade do homem do campo cuidando das galinhas e dos frangos no quintal, apanhando as frutas diretamente nas árvores. Às vezes, ao ver de perto a sua labuta, sentia certa pena de suas mãos sofridas e sinais claros do tempo na face. Na hora do almoço, ele ia para o quintal escolher qual galinha caipira serviria para a família ou para o visitante. O gosto do franco caipira era bom demais. Eu comparava aquela vida simples com as vantagens de se viver na cidade grande, onde encontrava tudo o que queria no supermercado ou no açougue. Mas logo aprendi onde estão as verdadeiras alegrias. Hoje, eu tenho dó do homem que vive nos grandes centros urbanos, longe de onde as galinhas ciscam e o gado pasta todo dia. Aqui não tem galinha caipira, não tem verduras sem fertilizantes nem frutas frescas colhidas na hora. Tem sim carne vencida e contaminada para a família. Pobre homem da cidade grande. Hoje, ficou a impressão, certamente errada, de que toda carne comercializada está nessa condição. Certamente, não é assim. Cerca de 80% dela é consumida no Brasil. Mas os grandes mercados brasileiros para a nossa carne, como a China e o Japão, por exemplo,  fecharam a porteira para os nossos gados. Que inveja da simplicidade e da riqueza do homem do campo.

Por que não um Poupatempo da Saúde Pública?

Você já precisou passar pelo Poupatempo? Todas as vezes que precisei, eu entrei, resolvi as coisas e  sai muito satisfeito com a organização, atenção e eficiência do sistema. Sem dúvida, merece a denominação. Você não perde tempo ali. Você já "teve a chance" de sofrer o atendimento de um posto de saúde ou mesmo de um hospital publico? Das vezes que experimentei, eu entrei, fiquei e  fiquei, e cheguei a pensar que muitos pacientes, ou impacientes, não sairiam vivos dali. Por que não podemos contar no atendimento da saúde publica com um conceito semelhante ao de um sistema que funciona tão adequadamente como o Poupatempo?

Por que não podemos poupar o tempo e o sofrimento de tantas pessoas doentes, sejam idosas, crianças ou simplesmente trabalhadores que precisam da saúde para cumprir suas obrigações. Vi hoje por exemplo uma vovó de 74 anos que,  segundo sua neta, havia chegado ao Hospital Pedreira, em Interlagos, há mais de 6 horas, às 23h00, com dores, mal-estar, cansada da vida e da falta de saúde pública, simplesmente estirada numa simples cadeira com sua cabeça de cabelos brancos inclinada para trás, dormindo, sem qualquer atendimento prioritário. Foi necessário que sua neta chamasse a atenção dos funcionários e médicos para um "pronto" atendimento, que só ocorreu às 07h30 da manhã, com a mudança de turno dos médicos. Sua idade e sua condição não mereceram a prioridade no hospital.

No Pronto Socorro do Brasil hoje não existem nem "pronto" nem "socorro". E não dá para culpar os médicos e os enfermeiros que, sem a estrutura e a mão-de-obra adequada, vão perdendo dia a dia a sensibilidade e a paciência com o drama da população. Eles só precisam lembrar que seus pacientes, impacientes, são apenas vítimas e não a causa de seus transtornos profissionais. Vítimas sim de anos e anos de corrupção no País, que desviou milhões e milhões de verbas da saúde pública para bolsos privados e para cofres de partidos políticos que sempre prometeram e ainda prometem defender a população. Poupem os brasileiros de tantas mentiras, embora muitos lamentavelmente parecem se simpatizar com elas.

Precisamos de um Poupatempo na Saúde Publica para poupar mais do que o tempo dos brasileiros. É necessário e urgente poupar a sua dignidade e principalmente suas próprias vidas. Do contrário, seremos um país cada vez mais moribundo que só tem força para pular carnaval e assistir futebol. Acredito que o prefeito de São Paulo, João Doria, em seu sério compromisso de recuperar a cidade e as melhores condições de vida da população paulista, tem a grande chance de passar um ótimo exemplo de eficiência administrativa para o restante do Brasil de como poupar tempo, a esperança e a vida da da brava gente brasileira.  

terça-feira, 14 de março de 2017

Um grande País com uma enorme interrogação

O brasileiro está cheio de interrogação sobre o melhor caminho para o seu trabalho, sua carreira e seus negócios. Enfim, sobre o seu futuro. Imagine então como anda a cabeça dos executivos estrangeiros na condução de empresas multinacionais tentando posicionar suas marcas num mercado em que nos últimos anos faltam placas de sinalização do caminho a ser seguido pelo Brasil para superar a maior crise de sua história. Philipp Schiemer, presidente da Mercedes-Benz do Brasil, durante o Seminário "Os Novos Desafios da Indústria Automotiva Brasileira, muito bem organizado pela Autodata, apontou para os riscos dessa falta de sinalização na grande estrada brasileira. "A falta de previsibilidade afeta os planos de qualquer empresa no País". Schiemer mostra que a placa da saída aponta para o Futuro. Mas o futuro começa esse ano. "Temos que lutar para que esse cenário mude. Eu acho que 2017 precisa ser o ano da virada para que o Brasil possa voltar a crescer...Precisamos trazer mais tecnologia com mais velocidade e menos burocracia para o mercado brasileiro ter mais competitividade". De acordo com o executivo alemão, que há muitos anos torce e trabalha muito para o desenvolvimento do setor automotivo no Brasil, no passado os problemas não eram enfrentados, mas pelo menos agora eles estão sendo colocados em cima da mesa com o Governo e "todos nós agora temos que contribuir para que as mudanças sejam colocadas em prática". Acho que depois que as placas forem colocadas na estrada, poderemos todos acelerar com mais confiança.


quinta-feira, 9 de março de 2017

Quem não investir na atualização, vai perder participação

A empresa que parar de investir em produto começará a perder sua participação no mercado. Simples assim. Essa foi uma mensagem do presidente da Anfavea, Antônio Megale, durante coletiva de imprensa nessa semana. Mesmo em um mercado que retraiu de 3,8 milhões para cerca de 2 milhões de unidades em 2016 e com vendas que não conseguiram ainda avançar de forma satisfatória nesse ano, a evolução tecnológica e a modernização visual são fatores que determinarão quem continuará nas ruas. As vendas de janeiro e fevereiro somaram 283.000 unidades, uma queda de 6,4% em relação ao mesmo bimestre do ano passado. Em 2014, o período atingiu 572.000 unidades. Ainda estamos hoje entre os dez maiores mercados de automóveis do mundo, segundo a Anfavea. O brasileiro hoje pode escolher entre mais de duas mil versões de automóveis das mais variadas marcas. "É o grande desafio para as empresas aqui instaladas", comentou Megale.

quarta-feira, 8 de março de 2017

Retomada dos caminhões só acontecerá no segundo semestre ou em 2017

Você já viu isso. Uma fila enorme de veículos vai andando devagar na subida. Lá na frente você vê um caminhão pesado sofrendo com a carga. É um ótimo sinal de que a economia do País vai bem, obrigado. Mais produção, mais distribuição, mais caminhão. No entanto, apesar de estarmos diante de uma previsão de safra recorde em 2017, muito menos caminhões estão saindo das fábricas para as ruas. Não é greve não. É falta de investimentos do Governo na infraestrutura do País para se retomar as vendas de caminhões. "A precariedade de nossa infraestrutura compromete o escoamento da boa safra", comentou o presidente da Anfavea, Antonio Megale. O volume de caminhões vendidos nos dois primeiros meses desse ano somaram apenas 5,6 mil unidades, o que representa uma queda de quase 33% em relação ao mesmo período do ano passado. A ociosidade da indústria de caminhões supera hoje 80% de sua capacidade. Isso no principal modal de transporte brasileiro. Pode? "Esperamos que o Governo saia do anúncio no papel e vá para a prática  para a retomada do crescimento", afirma Luiz Carlos Moraes, diretor da entidade que representa as fabricantes de veículos no Brasil. A expectativa é de que essa desejada retomada, ainda que moderada, aconteça apenas no segundo semestre ou no início do ano que vem. Que tenhamos logo mais caminhões cheios  de carga pela frente.

O dia de todas elas

Nesse Dia Internacional da Mulher, um pensamento especial para todas as grandes mulheres. Houve primeiro aquela tão especial que nos deu a nossa vida. E que durante a nossa vida ela nos deu a dela. Seremos para sempre sua parte amada. Depois vem aquela que conhecemos durante a jornada e que transforma a nossa vida para sempre. Cúmplices da caminhada. Há quem tem o privilégio de ter uma terceira, ou até mais, mulher para compartilhar o caminho. Aquela vida que vem da soma da vida da vida a dois. Uma filha que cresce mulher e que merece a nossa atenção especial. Além dessas grandes mulheres, vem também aquelas que entraram para sempre, e com muita alegria, ao círculo sincero das grandes amizades. Esse é o dia, ou essa é a vida, de todas elas!

segunda-feira, 6 de março de 2017

A bola que rola feliz e sem parar

Eu não canso de me encantar com a alegria das crianças atrás da bola. Para elas, não existe tempo ruim nem nada tão importante como a amizade de um amigo ou de uma amiga. Deixam tudo, quando podem,para desfrutar da companhia divertida de alguém que tem o mesmo sonho, o mesmo gosto, a mesma idade ou o mesmo tempo. O mundo todo fica do tamanho de uma bola que rola e rola todo dia sem parar. Até fazerem com muita saúde e superação o maior gol de suas vidas. É gooooollll!!!

Diferentemente igualzinha e com muita alegria

Eu não canso de me impressionar com o amor incondicional de uma criança, especialmente quando ela encontra alguém diferente que é igualzinha a ela. Sua felicidade se assemelha à alegria de ver a sua própria imagem no espelho.

sexta-feira, 3 de março de 2017

Olhar mais para a vida simples com bons fundamentos

Acho que as crianças e os jovens precisam conversar mais olhando as outras nos olhos. Ouvir mais ao vivo. Escutar mais de perto. Dar mais risadas frente a frente. Brincar mais com seres vivos e menos com os digitais. Ir embora dando tchau. Acho que precisam gastar mais tempo em uma atividade esportiva. Aprender a jogar bola e com mais motivação. Ter mais amigos de verdade. Mais encontros com a alegria e com a realidade. Desse jeito, vão ter mais saúde para respirar o momento real e menos tempo para o dinâmico e sedentário mundo digital. Vamos movimentar mais essa turma com o projeto Eu Treino Fundamento. Gente muito séria e profissional envolvida com o coração nessa ação. Da esquerda para a direita os professores e treinadores Christiano Falconi e Altair Ramos, ex-preparador físico do São Paulo com Telê Santana, e eu. Vamos ajudar a construir juntos grandes histórias, em breve, no mundo corporativo.  https://youtu.be/E2Cg-vxRyyc