sábado, 30 de julho de 2011

Tratamento paulistano é bem flexível

Já me dizia uma amiga mineira que os homens e as mulheres paulistanas tem um forma estranha, muitas vezes desproporcional, de tratar as pessoas. Os homens chamam os amigos mais próximos na forma aumentativa. Pode até ser um colega de menor estatura, mas eles disparam: "E ai, Paulão!" Ou, "Tá tudo bem, Marião?". Ou "Continua correndo, Marcião?". As mulheres da maior cidade da América do Sul já preferem tratar suas amizades pela forma abreviada de seus nomes: "Como vai, Ma?", "E ai, Fe?, "Quem mais vai, Lu?". O aumentativo paulistano é uma forma de respeitoso carinho. A forma abreviada do nome é uma liberdade concedida para mostrar que quem é íntima não precisa nem completar o nome. Assim, os nossos verdadeiros nomes vão ficando apenas nos nossos registros formais. Viva a amizade!

domingo, 24 de julho de 2011

Dom é como um automóvel

Um dom ou talento, em qualquer área da vida, pode ser comparado a um automóvel. Ele pode lhe proporcionar mobilidade com conforto, segurança e alegria para você e seus queridos. Mas pode também ser um meio, se mal utilizado, para uma tragédia. Tudo depende do que você faz com o seu talento, e o que o seu talento faz com você. Um dom deve ser preservado para levar você muito longe na vida. Mas se você abastecê-lo com uma droga de combustível, poderá não completar a sua viagem. São tantos casos de artistas e cantores jovens que batem de frente por não saberem aproveitar corretamente os seus talentos. E mesmo a tantos exemplos recentes e históricos de vidas jovens interrompidas pelas drogas, ainda tem gente determinada em começar a liberar o consumo de uma delas no Brasil! Falta de grande talento para a saúde e para a própria vida!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Curtindo a saudade de amanhã


Uma das definições mais interessantes da saudade, esse belo sentimento que de vez em quando bate forte dentro da gente, eu encontrei num dicionário espanhol. Parece até poesia, especialmente quando apresentado nesse romântico idioma. Diz assim: "Pesar y recuerdo suave causado por la ausencia de una persona querida, de la Patria, de una época feliz". Saudade de ter saudade! Um dia, sim, um dia, vamos ter muita saudade das coisas boas que estamos fazendo hoje. Das pessoas especiais com quem vivemos hoje. Por isso, vamos curtir e respeitar muito quem está colaborando hoje para criar as nossas saudades de amanhã.