sábado, 13 de junho de 2020

Corra, Forest, corra! O novo normal vem aí!

Acho que temos uma expectativa exagerada para o chamado Novo Normal. Ele vai existir? Claro que vai, mas somente para a pessoa, para o profissional, para a empresa ou instituição que mudar. Do contrário, tudo será tão normal como antes em sua forma de atuar e enfrentar os desafios de cada dia. Possivelmente, muita gente vai desejar mesmo é voltar apenas à normalidade, à socialização ou à vida como sempre foi. Mas também muita gente vai avançar para um já atual futuro tecnológico que trouxe novos conceitos de flexibilidade, criatividade e conexão com todos os públicos desejados.

Concretamente, o novo cenário será de crise e recessão, em que todos os níveis de orçamento e consumo serão bastante reduzidos. Só haverá investimento de dinheiro e tempo em ideias, serviços e soluções que consigam de fato incrementar o ritmo das atividades e dos negócios em plena transformação. Busca-se cada vez mais conceitos e padrões mais acessíveis e criativos que geram resultados palpáveis e estratégicos.

Para entrar e correr nessa nova e velha competição da sobrevivência, é fundamental uma dose caprichada e constante de energia, criatividade e visão para transformar-se em um triatleta em sua praia de atuação. Todas as atividades da vida humana estão sendo transformadas da cabeça aos pés, em diferentes níveis da escala Richter. Um das mais impactadas, certamente, é a área da comunicação e da informação. O jornalista, por exemplo, tem hoje que ampliar sua experiência com a capacidade de trabalhar com todas as mídias e plataformas para solucionar problemas de comunicação em todos os setores que demandam um nova nova forma de conexão e informação.

Nós, profissionais da comunicação empresarial precisamos triplicar, no mínimo, nossa capacidade de cooperação em todos os sentidos e com todas as plataformas possíveis com os mais variados públicos. E não só com a imprensa. As empresas vão precisar encontrar, ou reencontrar o caminho para um novo diálogo com seus parceiros, clientes e consumidores, para contar a eles como ela mudou para atender a sua mudança. Apesar do ritmo lento da retomada, é sem dúvida uma corrida mais acelerada, pela urgência de sobrevivência das empresas, dos empregos, das instituições e do próprio País. Corra, Forest! Corra!

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