sexta-feira, 24 de abril de 2020

Bandeiras da desorientação

VOCÊ SABE, o grande problema das “bandeiras” levantadas na política, no esporte e na religião é o fanatismo. Nessa pobre condição humana, um grupo de pessoas passa a ver, a ouvir e a respeitar apenas sua própria opinião e interpretação. Elas mergulham num mundo muito particular e acreditam que o mundo lá fora está virado às avessas. Elas estão certas de que não fazem mais parte do mundo real, nem de suas lutas nem de seus riscos. Pense: será que os fanáticos mais eloquentes que tem se aglomerado em Brasília, em plena época de quarentena global, acreditam que seu mito tem o poder de evitar a contaminação pública pelo novo coronavírus? Meu, assim fica mais difícil explicarmos às crianças, por exemplo, o necessário distanciamento da escola e dos coleguinhas quando um líder se apresenta alegremente à solta numa aglomeração que parece não sofrer qualquer risco de contaminação. Ou o respeitável mito e seus fãs nesse contexto já teriam feito algum acordo secreto de imunidade com o vírus que a sociedade brasileira e o mundo ainda não estejam sabendo? Olha, nunca antes o bom senso foi tão essencial para o ser humano na Terra. Ou não?


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