quinta-feira, 21 de dezembro de 2017
Família é tudo o que mais precisamos
Sempre achei que o antônimo de solidão se chama família. De acordo com algumas definições, família é conjunto de pessoas com grau de parentesco entre si e que vivem na mesma casa formando um lar. Claro, família é muito mais do que isso. Ela não está limitada à distância, ao mesmo teto, nem à compatibilidade sanguínea. A família está mais ligada à história, aos valores e à cumplicidade compartilhada de cada ser humano. Outra definição diz que o "ambiente familiar é um local onde deve existir harmonia, afeto, proteção e
todo o tipo de apoio necessário na resolução de conflitos ou problemas de algum
dos membros". Para resumir, podemos dizer que uma família construída, não destruída, é tudo! É o centro de nossa energia, de nosso passado, presente e futuro. Família é mais do que um lar. É como um barco, onde navegamos juntos, buscando um lugar mais bonito, mais seguro e mais feliz. Sim, sempre juntos.
quarta-feira, 6 de dezembro de 2017
Setor automotivo dá sinais de que a economia está se recuperando
Em uma longa estrada de notícias ruins, toda notícia boa deve ser compartilhada. A Anfavea acabou de divulgar os resultados positivos do setor automotivo, que representa um termômetro mensal da confiança na economia brasileira. Temos quase 10% mais de automóveis novos nas ruas, com vendas de 2.017 milhões de unidades de janeiro a novembro. Apenas em novembro, as vendas de caminhões cresceram 44% sobre o mesmo mês do ano anterior, embora o desempenho do ano tenha ficado abaixo 0,5% em relação ao mesmo período de 2016. É um bom sinal de que começamos a transportar mais bens produzidos no País. No campo, as vendas de máquinas agrícolas e rodoviárias cresceram 2,6% em onze meses do ano. Mandamos, em valor, para o mercado externo quase 50% mais em veículos, máquinas agrícolas e rodoviárias: US$ 14,5 bilhões. Assim puxada, a produção de automóveis até agora cresceu 27,1% e a de maquinas agrícolas e rodoviárias subiu 8,1%. O nível de empregos no setor automotivo registrou um pequeno mas importante crescimento de 2,5%. Oxalá a industria automotiva continue nos mostrando um termômetro ainda mais saudável em 2018. É difícil para qualquer entidade fazer qualquer previsão para 2018. Será um ano com clima de Copa do Mundo mas ao mesmo tempo nublado com eleições que poderão ameaçar o enorme esforço da indústria e do comércio para a retomada do crescimento no Brasil com uma eventual sinalização de uma triste volta ao passado vermelho, cheio de números negativos em todos os setores da economia verde e amarela.
segunda-feira, 27 de novembro de 2017
Estamos todos juntos, do começo ao fim
sexta-feira, 17 de novembro de 2017
Se deixar a sua motivação de lado, você já era
Sempre acompanhei com muita admiração o enorme esforço
diário da engenharia automobilística na busca da evolução técnica de cada
geração de automóveis. Ela persegue sistematicamente a melhor performance, a
maior resistência e a maior durabilidade dos veículos que chegarão ao mercado
dentro de 3 anos ou mais. Os avanços tecnológicos de hoje serão rapidamente
superados amanhã. Pela própria marca ou pela sua concorrência. Mas e o homem e
a mulher nesse mundo de constante inovação tecnológica?
Como profissional na gestão de comunicação, eu observava,
além da busca generalizada dos melhores processos e produtos, a evolução das
pessoas como profissionais. Afinal, as empresas modernas também definem metas
de evolução para desenvolver e promover, literalmente, os melhores
profissionais em todas as áreas. Muitas vezes, no entanto, a evolução do
profissional como pessoa, ou a melhoria da pessoa que existe dentro dele, não
passa por uma avaliação criteriosa diante dos resultados conquistados. Mas as equipes
sabem fazer isso muito bem. A roda do mundo vai girando.
Acho que em muitos casos não é a falta treinamento e cursos
de gestão, que podem sem dúvida ajudar muito os lideres a enxergar além dos
cargos e das metas sob sua gestão. As grandes empresas investem muito nisso.
Mas quando líderes não são natos, quando não gostam mesmo nem querem saber
trabalhar com gente, com o lado humano dentro das empresas, não existe
treinamento de liderança suficiente que faça a diferença em favor de uma gestão
eficiente de pessoas. A roda do mundo vai girando
Na busca sem freio pelos melhores números, não existe melhor
condição de trabalho na estrada corporativa do que metas claras perseguidas com
determinação e motivação, e gerenciadas com reconhecimento e respeito com quem
colabora para os resultados desejados. Não existe algo pior para um trabalhador
ou trabalhadora que suportar um gestor que não transmite paixão, bom-humor, mas
que apenas aumentam a pressão desequilibrada sobre eles. Hoje, algumas empresas
ainda suportam e mantém essa forma de gestão, em nome dos melhores processos,
produtos e resultados. Mas logo suas equipes, feitas de pessoas, vão todas
embora. A roda do mundo vai girando.
Observava que quando as equipes conseguiam se comunicar com
liberdade e confiança no trabalho, a criatividade e as melhores ideias brotavam
instantaneamente. O brasileiro é muito criativo, mas funciona mesmo com crédito
e confiança. A capacidade das pessoas de comunicarem seus problemas e soluções
com transparência contribuíam muito para a sua motivação e o resultado final. É
incrível como uma equipe que encontra abertura e apoio para expressar suas
ideias pode contribuir mais eficazmente. O contrário é verdadeiro. A roda do
mundo vai girando.
Os melhores líderes não perdem a visão do objetivo principal
da empresa, enxergam o melhor caminho e envolvem o ser humano dentro de cada
profissional para a sua realização. Eles sabem da importância do reconhecimento
e do respeito para que tudo isso aconteça da melhor forma. A melhor forma, além
de bom treinamento, é comunicar assertivamente, motivar e unir as pessoas, demonstrando o valor que elas tem e podem ainda desenvolver. A roda do mundo
vai girando. Existem, mas são muito poucos, os líderes verdadeiros que
comandam, empolgam, unem e ganham a admiração de suas equipes. Aqueles exemplos
que conquistam com o que têm de mais precioso por dentro. No comando, muitos
gestores ainda estão com a visão turva concentrada no processo e no produto
final de suas empresas. Parece bom, mas só isso já não é mais suficiente. Não,
senhor! A roda do mundo vai girando.
Já vi equipes desmotivadas, sem o brilho nos olhos, em busca
de uma grande conquista. Ou com grandes conquistas com pouco brilho nos olhos.
Ou sem sorriso, sem bom-humor, sem comemoração, mesmo quando faziam um grande
gol no competitivo jogo corporativo. Isso porque o técnico considerava que a
vitória era apenas uma mera obrigação. Isso sim era uma verdadeira e infeliz
bola fora! A roda do mundo vai girando.
Acho que hoje a nossa grande conquista no mundo corporativo
é continuar jogando a grande partida dentro de nós mesmos. Manter a todo custo
a nossa motivação. Grandes empresas podem não contar com grandes gestores,
enquanto empresas menores podem contar com grandes líderes e desenvolver uma
grande história. Por detrás de cada grande história, há sempre um time motivado
e valorizado, um coração alegre que bate normalmente. Gente que volta para casa
com alguma boa emoção para compartilhar com a família e os amigos. A roda do
mundo vai girando.
Se o ambiente que a gente frequenta todos os dias garante um
excelente produto ou um serviço admirável, mas não garante a batida normal de
nosso coração nem um brilhante sorriso no rosto, é melhor buscar logo uma
melhor experiência profissional e humana, antes que essas coisas existam apenas
nas fotos tiradas durantes as férias. A roda do mundo vai girando.
segunda-feira, 13 de novembro de 2017
MY BIGGEST PARTY, MY BIGGEST CHALLENGE: TO COMMUNICATE THE FIRST SÃO PAULO OKTOBERFEST
I never imagined that one day I would manage
the communication of the inauguration of the largest German party in the
largest city of South America. Until then, my experience was associated to the
challenges of communication in the competitive automotive industry, where I had
already acted as manager of brand communication in the German companies
Volkswagen and Mercedes-Benz and also with the American Chrysler, Jeep and
Dodge brands. Not to mention my experience as a journalist for O Estado de São
Paulo and business journalist for Gazeta Mercantil.
When I was invited by WGroup CEO, Walter
Cavalheiro Filho, to be part of a team of professionals with huge experience in
the many areas of the organization of an event that would take more than 75,000
people to Arena Anhembi, I knew that would be a historic challenge for all. For
the company, for the sponsors and supporters, for the city of São Paulo and
logically also for my own career.
From my first day as the São Paulo Oktoberfest
Communication Manager, we had but just four months to establish another strong
embrace of the German culture in the population of São Paulo.
According to the
Brazil-Germany Chamber, São Paulo is the international city with the largest
number of companies of German origin in the world. In Brazil, they account for
approximately 10% of the country's industrial GDP. German participation in the
technological and economic development of Brazil, and especially in São Paulo,
is therefore not a small thing. It's absolutely gigantic. Therefore, in addition to all industrial
cooperation, São Paulo also deserved a great cultural feast in the most
Germanic style of all. That's what the event's organizers had in mind: a
Brazilian entrepreneur, Walter, and a German top executive, Philipp Schiemer, CEO
in Brazil of one of the most prestigious brands of the planet, Mercedes-Benz,
who would also become the ambassador of the great party.
This story,
this entrepreneurship, in short, this great party, in times of crisis in
Brazil, needed to be well told, well reported and shared. We needed to make it
clear that the German party was not just a great meeting where young people would
meet to drink and shake the whole place. Like the traditional 200-year-old
Munich party, it should be an event to welcome the whole family with safety, entertainment
and harmony. This was my big challenge as a communications manager. In this
pioneer edition, I knew I would not have a second chance to make a great first
impression. Due to the short period of time, the vast majority of potentially
sponsoring companies was already, in May, with their 2017 budget compromised.
The event
would then be fully supported by private initiative and the volume of tickets.
The party also had the fundamental institutional support of the Mayor of São
Paulo João Doria, who valued very much the initiative that brought another
great event to the city of many events. Very productive meetings with City Hall
departments came to contribute decisively to the success of the event, such as
special transport lines to facilitate public access to the event.
In addition
to all the communication efforts that were already being made, I spoke with
renowned journalist Cleide Silva, from the newspaper O Estado de São Paulo. She
saw in this initiative an example of entrepreneurship that deserved to be
shared with her readers. On August 28, exactly one month before the avant
premiere of the event, we had the first major and comprehensive story published
in the media. In almost a whole page story entitled Companies create an Oktoberfest for São Paulo, with a photo of the two
main organizers dressed in typical German costumes, the journalist wrote about the
initiative and the concept that would transform São Paulo Oktoberfest into one
of the biggest events in the city, after the Carnival and the Motor Show.
Soon after,
I went to meet Cleber Cândido, head of journalism production at TV Globo de São
Paulo, to whom I presented the whole concept of the party. In a very gentle
way, he listened and was very impressed by the size of the event. TV Globo,
official party media, would decisively bring Sao Paulo Oktoberfest to the eyes
and ears of thousands of families from all over the country. It was a great
show of images and journalistic coverage.
São Paulo
Oktoberfest's social media updated daily information on musical attractions,
gastronomy, beverage labels, entertainment, supporters, tickets and mobility.
The mascots, the jaguar Munica and the sloth Sampeca, circulated in the capital
divulging the celebration. They gained the attention of the population and also
space in social media. The royalty of the party was also winning the affection
of the public. It was formed by a brunette Queen, a blonde Princess and another
black Princess, valuing the concept of diversity represented in the slogan: Where the world meets and the city mingles.
The gates
of the Anhembi Arena were opened on September 28th for the avant première of
the big party, with the presence of authorities, sponsors, supporters and journalists.
On that occasion, Mayor João Doria highlighted the creation of more than 1,200
direct and indirect jobs generated by the initiative. In their social media,
more than positive messages about the party would exceed 480,000 views. The
event was officially launched.
During all
eight days of celebration, which began on September 29th, it was common to see
up to three generations of families sitting at long tables savoring typical
German dishes, rising to dance to the sound of lively music from that country,
and experimenting with the most varied beverage labels that also followed the
German recipe. Children, young people and the elderly also had fun at BierPark,
the amusement park that was also part of the party.
Our
specific app of the event put the whole program of the party in the hands of
the public, facilitated the purchase of tickets and even served to the public
to evaluate the drinks offered during the party. Press releases were also
available with photos in the app press space. We also had specific times for
OnLive during the liveliest moments of the party.
In total,
in addition to a varied agenda of musics, more than 16 tons of typical dishes
were consumed inside the Biertent. Outside of the tent, more than 10 tons of
food were also consumed. Over 110,000 liters of beverages were consumed as
well. The public of São Paulo took their education to the party. Therefore,
there was no record of serious incidents that compromised the festive and
family spirit of the first Sao Paulo Oktoberfest. This was the mood desired by
the organization, which even the rains that fell in a few days could change.
Germany thus gave a long embrace to the paulistano people.
Ah, in
terms of communication, we had a great result in the media and social media,
thanks to an integrated strength with the partnership with the Communication agency
Loures, with the support of TAG Comunicação. All major
television newscasts highlighted the
event’s program. There was a lot of positive reports on websites, radios,
social media and influencers who praised the creation, concept, organization and
attractions of the first big German party in the city. São Paulo Oktoberfest has
thus definitely entered into the official calendar of São Paulo until 2020.
Based on the excellent experience of this first edition, we have no doubt that
the 2018 event will be even better and bigger.
O SUCESSO É PARA OS QUE NÃO DESISTEM NUNCA
A máxima de Henry Ford expressa o lado mais comum do ser humano: a desistência que estende o braço para o fracasso. "Há mais pessoas que desistem do que pessoas que fracassam". Simples assim. Tentar e perder não é vergonhoso. Cruzar os braços porque acredita que não vai dar, isso sim é. Há muitos que caem à sua esquerda e outros tantos que caem à sua direita. Mas nenhum deles pode estar representando a sua opção. Afinal, alguém tem que chegar lá e esse alguém pode ser você. Isso, se você não desistir. Melhor perder tentando do que abrir mão antes de tentar. Afinal, o sucesso é para poucos, especialmente para aqueles que não desistem nunca.
segunda-feira, 23 de outubro de 2017
MINHA MAIOR FESTA, MINHA MAIOR MISSÃO DE COMUNICAÇÃO
Jamais esperava que um dia iria gerenciar a comunicação da
inauguração da maior festa alemã na maior cidade da América do Sul. Até então,
minha experiência estava ligada aos grandes desafios da comunicação na
competitiva indústria automobilística, onde já havia atuado como gerente de
comunicação das marcas alemãs Volkswagen e Mercedes-Benz, e das americanas
Chrysler, Jeep e Dodge. Sem contar a experiência como jornalista do Estadão e
Gazeta Mercantil. Quando fui convidado pelo presidente da WGroup, Walter Cavalheiro
Filho, para fazer parte de um time de profissionais com enorme experiência nas
várias áreas da organização de um evento que levaria mais de 75.000 pessoas a
Arena Anhembi, sabia que seria um desafio histórico. Para a empresa, para os
patrocinadores e apoiadores, para São Paulo e logicamente também para a minha
própria carreira.
A partir daquele convite, tínhamos apenas quatro meses para
estabelecer mais um forte abraço da cultura alemã na população paulistana. De
acordo com a Câmara Brasil-Alemanha, São Paulo é a cidade com maior número de
empresas de origem alemã do mundo. No Brasil o capital alemão representa
aproximadamente 10% do PIB industrial do país. A participação alemã no
desenvolvimento tecnológico e econômico do Brasil, e especialmente de São
Paulo, portanto, não é coisa pequena. É absolutamente gigantesca. Por isso, além
de muito trabalho e cooperação industrial, São Paulo mereceria também uma
grande festa cultural no estilo mais germânico de todos. Foi o que pensaram os
idealizadores do evento. Um brasileiro, o Walter, e um alemão, Philipp
Schiemer, presidente de uma das mais prestigiadas marcas do planeta, a
Mercedes-Benz, que se tornaria também o embaixador da grande festa.
Essa história, essa iniciativa, esse empreendedorismo,
enfim, essa grande festa, em tempos de crise no Brasil, precisava ser bem
contada, bem divulgada e muito compartilhada. Precisávamos deixar bem claro que
a festa alemã não se tratava apenas de um grande encontro em que jovens se
encontrariam para beber à vontade e agitar todo o pedaço. A exemplo da
tradicional festa de Munique, criada há 200 anos, deveria ser um evento para
receber com segurança, alegria e harmonia toda a família. Aí começava o meu
grande desafio, como gerente de comunicação. Por ser a edição pioneira, sabia
que não teria uma segunda chance para deixar uma excelente primeira impressão.
Em função do curto período de tempo para a sua realização, a grande maioria das
empresas potencialmente patrocinadoras já estava em maio com seu budget de 2017
comprometido.
O evento seria bancado totalmente pela iniciativa privada e
pelo volume de ingressos. A festa contou também com o fundamental apoio
institucional do Prefeito João Doria, que valorizou, desde o princípio até o
final, a iniciativa de mais um grande evento paulistano. Reuniões bastante
produtivas com a SPTrans, SPTuris, CET entre outros órgãos vieram colaborar
decisivamente para o sucesso do evento, como, por exemplo, com linhas especiais
para facilitar o acesso do público ao Anhembi. Adicionalmente a todos os esforços de comunicação que já
estavam sendo feitos, conversei com a renomada jornalista Cleide Silva, do
Estadão. Ela viu nessa iniciativa um exemplo de empreendedorismo que merecia
ser compartilhado com seus leitores. Veio então, em 28 de agosto, exatamente um
mês antes da avant première, a primeira grande matéria de mercado, na seção
MIDIA e MKT. Em quase uma página inteira, intitulada Empresas criam uma
Oktoberfest para São Paulo, e uma foto com os idealizadores em trajes típicos
alemães, ela contou toda a história, a coragem e o conceito que transformariam
a São Paulo Oktoberfest num dos maiores eventos da cidade, depois do Carnaval e
do Salão do Automóvel.
Logo depois fui pessoalmente conhecer o chefe de produção do
jornalismo da TV Globo de São Paulo, Cleber Cândido, a quem apresentei todo o
conceito da festa. De uma forma muito gentil, ele ouviu e se impressionou muito
com o tamanho do evento. A TV Globo, mídia oficial da festa, levaria
decisivamente a São Paulo Oktoberfest para os olhos e ouvidos de milhares de
famílias de todo o País. Foi um grande show de imagens e de cobertura
jornalística. As mídias sociais da São Paulo Oktoberfest atualizavam
diariamente as informações sobre as atrações musicais, gastronomia, rótulos de
bebidas, diversões, apoiadores, ingressos e mobilidade. Os mascotes, a onça
Munica e o bicho-preguiça Sampeca, circulavam em pontos da capital divulgando a
festa. Eles ganhavam a atenção da população e também espaço nas mídias sociais.
A realeza da festa também iam conquistando o carinho do público. Era formada
por uma Rainha morena, uma Princesa loira e outra Princesa Negra, valorizando o
conceito de diversidade e diversão representado no slogan: Onde o mundo se
encontra e a cidade se mistura.
Abriram-se os portões da Arena Anhembi no dia 28 de setembro
para a avant première da grande festa, com a participação de autoridades,
patrocinadores, apoiadores e a imprensa. Na ocasião, o prefeito João Doria
destacou a criação de mais de 1.200 empregos diretos e indiretos gerados pela
iniciativa. Em suas mídias sociais, as mensagens mais que positivas sobre a
festa superariam 480.000 visualizações. O evento estava lançado oficialmente. Durante todos os oito dias de festa, iniciada no dia 29 de
setembro, era comum ver até três gerações de famílias sentadas às longas mesas
saboreando pratos típicos alemães, levantando-se para dançar ao som de animadas
músicas daquele pais, e experimentando os mais variados rótulos de bebidas que
também seguiram a receita germânica. Crianças, jovens e adultos e idosos também
se divertiam no BierPark, o parque de diversão que também fazia parte da festa.
Nosso aplicativo específico colocava nas mãos do público toda a programação do
evento, facilitava a compra de ingressos e até serviu para o público avaliar as
bebidas oferecidas durante a festa. Os press releases também estavam
disponíveis com fotos no espaço de imprensa do aplicativo. Tínhamos também
horários específicos para a OnLive nos momentos mais animados da festa.
No total, além de uma agenda variada de músicas o tempo
todo, foram consumidas mais de 16 toneladas de pratos típicos dentro da tenda,
a Biertent. No espaço externo, foram mais de 10 toneladas de alimentos. Mais de
110 mil litros de bebidas foram consumidas também. O público paulistano levou a
sua educação para a festa. Por isso, não houve registro de incidentes sérios
que comprometesse o espírito festivo e familiar da primeira São Paulo
Oktoberfest. Esse era o clima desejado pela organização, que nem as chuvas que
caíram em alguns dias conseguiram molhar. A Alemanha deu assim um longo abraço
no paulistano. E acho que também recebeu dele um grande e caloroso abraço.
segunda-feira, 9 de outubro de 2017
Como esse cara muda de nome
Acho que pelo menos uma vez por semana, ao final de um dia com trânsito estressante, eu me presenteio com uma das melhores empadinhas do mundo, as da Empada Brasil. Paro ali no Walmart do Jardim Marajoara, onde tem um quiosque dessas delícias. Logo, o simpático amigo Gilson já me serve direto as opções preferidas: Mexicana e Calabresa. Hoje, enquanto saboreava a segunda empadinha, um homem se aproxima empurrando um carrinho com uma linda menininha de não mais de 2 anos. Ela já chega cumprimentando o meu amigo, dizendo que quer uma empadinha de chocolate. Gilmar, Gilmar, eu quero uma empadinha! Gilmar? Mas não é Gilson? O pai de princesinha agradece o Gilmar, que deu de graça a empadinha preferida da menina. Mas seu nome não é Gilson!? perguntei. "Não, Gilberto, eu já falei algumas vezes que é Gilmar, mas você insiste em me chamar de Gilson, que eu já não me importo mais. Tudo bem!" Caramba, que mundo adulto complicado esse, hein. Ainda bem que a menininha linda me passou a informação certa! Coitado do Gilson! Quero dizer, do Gilmar!
sábado, 23 de setembro de 2017
Tão feia que merece uma batida
DEPOIS QUE PASSEI A OBSERVAR a traseira de um determinado
carro, que na minha singela opinião é a mais feia de toda a indústria
automotiva, esse carro passou a circular na minha frente todo dia. Há meses,
sem falhar um único dia, ele anda e pára literalmente à minha frente, exibindo
aquele design horrível, desajeitado e desatualizado. Meu filho até brinca e
diz: "Olha ele aí de novo, pai!". Por ter amigos em assessorias de
imprensa de quase todas as marcas, prefiro evitar expor o modelo. Até porque,
como já disse, é apenas a minha opinião. Mas que é feio, isso sim a traseira
desse carro é. A impressão é de que é o carro mais vendido de todos. Mas está
longe disso. É tão feia, mas tão feia, que merece uma bela batida!
sábado, 22 de julho de 2017
Quando temos toda a energia que precisamos
Jamais podemos perder o contato com a nossa fonte de energia. Senão, ela acaba. A principal fonte de energia vem do alto, do Criador, aquele que conhece nossos pontos fortes e fracos. Encontramos a segunda principal fonte de energia dentro de nosso feliz círculo da criação, a família, aquela que nos formou e depois aquela que nós mesmos formamos. Nossa experiência como criador. E a terceira principal fonte de força vem daquele círculo especial formado pela presença marcante e atuante dos grandes amigos. Precisa de mais energia? Quando temos tudo isso, somos mais fortes!
quarta-feira, 19 de julho de 2017
De volta à era da criação
Posto,
alguém curte, logo existo. Para muita gente de todas as idades, essa
rotina se transformou no registro de nascimento e também no termômetro da vida. A existência passou a ser medida e confirmada a cada clique. Se
eu não postar alguma coisa hoje, eu não estou bem. Se não receber uma
curtição no post, estou pior ainda. Não é uma onda que passa cheia de excitação.
É a grande era digital, que revolucionou e apagou de vez o jeito de viver e de trabalhar do passado. Mas como tudo nesse tempo atual é muito curto, já estamos
vivendo numa nova era. Novamente, a Era da Criação. Somos todos criadores de mundos e fundos. Sofremos a era industrial,
das máquinas que pouparam a força de nossos braços e pernas. Ganhamos a era da
Informação e do Conhecimento, com o desenvolvimento tecnológico pipocando no
mundo todo. Então, com o acumulo da experiência humana de todas as eras anteriores, veio a globalização. O mundo ficou pequeno demais e virou o quintal de todas as
sociedades distantes. O que antes eu comprava ali na esquina, eu passei a
comprar em qualquer outro canto do planeta. Mudanças e variedades. Na atual era
digital, absolutamente tudo passou a ficar ao alcance dos dedos. Tudo e
todos. Não precisamos gritar para alguém nos ouvir. Basta digitar. Ou
gravar quietamente uma mensagem. Multidões caminham silenciosas, trocando mensagens ruidosas na palma da mão. Estamos olhando cada vez mais para baixo. E
muito menos para frente e menos ainda para cima, para Deus. E finalmente nessa moderna era da Criação humana, todo mundo ganhou recursos para criar o seu próprio mundo
global. Eu posso escolher quem faz parte dele ou não. Tenho o poder de excluir dali a
presença que não quero. Com um clique. Eu posso hoje criar e recriar o meu presente. Digito e
posso construir o meu futuro. Logo, vou até poder reconstruir o meu passado
para todo mundo ver e ter uma nova impressão de mim, um novo registro de
nascimento. Se alguém curtir, logo existo. Se ninguém vir, eu já morri.
quarta-feira, 12 de julho de 2017
De volta à faculdade
Três amigos decidiram, duas décadas depois, voltar à Faculdade onde começou a história de uma longa amizade e de carreiras de sucesso no jornalismo. Muitas coisas já não estavam mais ali e outras foram mudadas. Mas voltamos à nossa sala de aula onde por quatro anos estudamos jornalismo e amadurecemos os nossos sonhos. Mal sabíamos que no futuro iríamos nos reencontrar e ajudar a fazer a comunicação no mundo automobilístico. Gravamos um vídeo sobre esse reencontro dentro de nossas classes e ele está dividido em duas partes. Na primeira, exatamente onde costumava se sentar, Paulo Campo Grande, Editor de Testes da Quatro Rodas, fala sobre os primeiros passos na carreira. O segundo vídeo será postado na próxima segunda-feira, 17 de julho, onde eu e a Elisa Sarti, que construiu uma carreira brilhante na área de Comunicação da Fiat, lembramos das discussões de nosso grupo de trabalho e falamos sobre a nossa carreira corporativa.
quinta-feira, 6 de julho de 2017
O Brasil insiste em dar certo
Apesar da instabilidade política do País, a economia está rodando. As pessoas parecem anestesiadas com essa situação. E querem produzir. Essa é a afirmação do presidente da Anfavea, Antônio Megale, durante coletiva de imprensa hoje, onde foram apresentados os resultados da indústria automobilística do mês de junho. Na comparação com junho do ano passado, as vendas de autoveículos novos aumentaram 13,5% para 195 mil unidades. No primeiro semestre, o resultado é positivo em 3,7%, com 1.019 milhão de unidades. A gente estava precisando ver logo números positivos para ajudar a trazer de volta a confiança dos brasileiros. As vendas de máquinas agrícolas foram muito bem nos seis primeiros meses do ano, crescendo 21,8% para 21,3 mil unidades . Resultado de mais uma safra recorde. Graças a Deus o campo está produzindo, indiferente ao impacto de tanta corrupção na pátria amada. As exportações de veículos estão batendo recorde. Esse foi o melhor mês de junho desde 2005, com 66 mil unidades, o que representou mais de 40% acima de junho de 2016. Ufa também. Também foi o melhor resultado do acumulado na história das vendas ao mercado externo, com aumento de 57,2% para 372,6 mil unidades. Nesse mesmo período, as exportações de máquinas agrícolas aumentaram 28,5%. A produção de autoveículos, apesar de tudo isso, registrou em junho uma queda de 15,4%, contra maio. Mas subiu 15,1% em relação a junho de 2016. O acumulado foi bem mais positivo, atingindo 23,3%, com 1.263 milhão de unidades. A produção de máquinas agrícolas está bombando, tendo crescido mais de 41% no acumulado do ano. Se o ritmo positivo se mantiver em julho, a Anfavea poderá até elevar a sua previsão do resultado do ano. Apesar de tudo, o Brasil insiste em dar certo!
sábado, 1 de julho de 2017
A comunicação corporativa mais ativa e transparente
Já se foram os dias em que o chefe maior ficava trancado em sua sala de trabalho e não saia dali para ouvir e falar com o seu público. A área de Comunicação da empresa não deve, mesmo em períodos de crise, perder o foco em seu negócio. Para superar um momento crítico, a empresa deve assumir a responsabilidade e agir com transparência. Mídia social é discussão. Vale o CEO entrar nessa onda para falar com o público? Jeffrey Sharlach, CEO de um dos maiores grupos americanos de Comunicação, Jeffrey Group, comenta esses assuntos em entrevista exclusiva que fiz com o executivo durante o 20o Congresso de Comunicação Corporativa da Mega Brasil, realizado em maio passado.
Veja o vídeo da entrevista com o executivo: https://www.youtube.com/playlist?list=PLbGlbsztBkVKkb_2325XnuI-JoQN9cdB4
sábado, 10 de junho de 2017
São Paulo Oktoberfest: uma grande missão com a cultura alemã
Acho que um
dos maiores patrimônios que a gente pode acumular na Terra são os grandes e
verdadeiros amigos. Quem tem, sabe o valor disso. Quem não tem, não sabe o que
está perdendo. Eu estou muito feliz e orgulhoso pelo enorme
carinho de amigos de todo Brasil e do Exterior que me enviaram
felicitações em função do meu novo desafio como gerente de comunicação do W
Group para colaborar nos trabalhos relacionados à primeira edição da maior
festa alemã na cidade: a Oktoberfest. Um encontro para toda a família, com
atrações, danças, comidas e bebidas típicas que reforçam nossa histórica
integração cultural com a Alemanha. Ela acontecerá de 29 de setembro a 08 de outubro
de 2017 na Arena Anhembi.
terça-feira, 6 de junho de 2017
As reformas são necessárias para a retomada da confiança no Brasil
Temos visto no País a inflação sob controle, os juros caindo, a
estabilidade do PIB. Mas as reformas são necessárias para retomarmos a
confiança no Brasil. A declaração é de Antonio Megale, presidente da Anfavea,
ao apresentar hoje o balanço do setor automotivo em maio. O desempenho das
vendas de autoveículos no mês passado, de 195,6 mil, foi 24,6% superior
ao volume de abril. As exportações de veículos continuam elevadas, cresceram
21% para 73,4 mil. A produção de 237,1 mil unidades superou 25% no período. As
vendas de máquinas agrícolas e rodoviárias no mercado interno, de 4,1 mil
unidades, aumentaram 17,6% em maio. Lá fora foi mais que o dobro desse
resultado: 39,3%. O mercado de caminhões, termômetro da economia brasileira,
apesar do crescimento de 18,3% das vendas domésticas em maio, acumula no ano
uma queda de 19,4% sobre as vendas no mesmo período do ano passado.
"A situação ainda é dramática no segmento de caminhões", afirmou Luiz
Carlos Moraes, diretor da Anfavea e da Mercedes-Benz. "As reformas são
fundamentais para novos investimentos no setor de caminhões e ônibus.
Defendemos também investimentos em infraestrutura. Esperamos que Brasília
perceba isso o mais rápido possível", disse Luiz.
segunda-feira, 5 de junho de 2017
Ética não vai barrar o avanço da Inteligência Artificial
Um
dos temas mais discutidos durante o 20º Congresso Mega Brasil de
Comunicação, Inovação e Estratégias Corporativas, organizado pela Mega
Brasil Comunicação, de 23 a 25 de maio, que tive a oportunidade de acompanhar,
foi o impacto dos padrões éticos da sociedade no avanço da chamada Inteligência
Artificial, uma expressão que ganhou notoriedade a partir de 1980 e vem
acompanhando o acelerado ritmo da tecnologia durante esse período. A
própria adequação do termo que melhor se refere à inteligência similar à humana
exibida por mecanismos ou software foi questionada pelos pensadores convidados
ao debate. Para o cientista-chefe da IBM Brasil, membro da Academia
de Ciências de Nova York, Fábio Gandour, o que se aplica ao caso é
cognição automática. Afinal, diferentemente do cérebro humano, o dado ordenado
e útil capturado pela máquina não gera uma inteligência própria para ela.
Avanço
irreversível da robótica inteligente
Seja
qual for a melhor expressão, o consenso é que o avanço da robótica inteligente
é irreversível e a ética não se transformará em um limite para ele. “Os
objetos e os ambientes transformados em seres comunicantes estão batendo à
nossa porta”, afirma Lúcia Santaella, professora titular da
pós-graduação em Comunicação e Semiótica e na pós-graduação em Tecnologias da
Inteligência e Design Digital, na PUC, em São Paulo. Esses
seres vêm sob o nome de internet das coisas, realidade aumentada e outras
tecnologias. “Quando entrarem porta adentro, deveremos estar preparados
para conceber, sentir e nos relacionarmos com eles de modo inteiramente
distinto da maneira como sempre foram tratados”.
“Não
temos nenhum recurso para segurar o avanço da cognição automática”,
acredita o filósofo e escritor Luiz Felipe Pondé. “Nenhum
conflito ético poderá impedir o uso de um avanço tecnológico que traga um
resultado mais eficaz, que nos ajude por exemplo a chegar mais cedo a um
destino ou mesmo a adiar o nosso último efeito letal (a morte)”,
vaticinou. Para Pondé,
com o avanço da ciência, não saberemos mais o que é certo ou errado. No
contexto, o filósofo direcionou a seguinte pergunta para a plateia: “Se
um chip garantisse que você tivesse um filho perfeito, saudável e inteligente,
você manipularia geneticamente esse recurso ou não?” Boa parte das
pessoas preferiu refletir mais sobre o assunto. Pondé
acredita que haverá sim normas para estabelecer limites, mas eles deverão cair
com o tempo. “Qualquer freio ético para a evolução será ineficaz”.
domingo, 4 de junho de 2017
A prioridade do Tadeu
Em uma linguagem mais acessível, priorizar é colocar na primeira fila o que não pode de maneira alguma ficar para trás. Salvo algumas convenções sociais necessárias, cada um tem a formação que quiser de sua primeira fila. Até chegar o Tadeu e conquistar nela o seu lugarzinho de destaque. Na última sexta-feira pela manhã, ainda dentro do ônibus escolar, meu filho William me liga e diz - Papai, esqueci o meu boneco em cima da mesa. Hoje é o dia de minha apresentação em espanhol. Preciso dele. Traz pra mim o Tadeu. Não esquece! Tchau! Sem demorar muito, fui à minha primeira fila do dia e coloquei nela o Tadeu. Rumo à escola nós fomos. William e Tadeu se encontraram em tempo. Ambos contaram para a classe a história ensaiada em espanhol, e ganharam nota 8,5. Muy bién!!! Muitas vezes, a prioridade que estabelecemos no dia, considerando a primeira fila dos outros, especialmente a de quem mais amamos, pode resultar em uma nota bem alta na nossa vida. Uma nota sem preço, diante daquilo que mais amamos!
quarta-feira, 31 de maio de 2017
A reputação das empresas está sendo impactada e transformada diariamente
A Conferência Internacional de abertura do primeiro dia do Congresso Mega Brasil de Comunicação Inovação e Estratégias Corporativas, de 23 a 25 de maio, em São Paulo, trouxe o convidado Jeffrey Sharlach, founder e chairman do JeffreyGroup, para discorrer sobre A necessidade de uma abordagem inovadora para as comunicações corporativas.
Mais de 20 anos se passaram desde a sua primeira visita ao Brasil, em 1993, quando ele começou a admirar o país e os brasileiros pela sua alegria e motivação. Nesse período, o executivo viu grandes empresas passarem a investir milhões de dólares na divulgação de seus produtos e serviços, contratando profissionais de comunicação especializados para esse trabalho.
Hoje, esses profissionais não estão mais isolados em um escritório, sozinhos com essa missão. "Todo funcionário passou a ser um divulgador de informações que impactam a reputação da empresa por meio de suas mídias sociais. O próprio consumidor, antes usuário da informação, também passou a ser fornecedor de notícias”, lembrou Sharlach. “Há um monitoramento necessário para toda essa comunicação”, complementou.
Hoje, esses profissionais não estão mais isolados em um escritório, sozinhos com essa missão. "Todo funcionário passou a ser um divulgador de informações que impactam a reputação da empresa por meio de suas mídias sociais. O próprio consumidor, antes usuário da informação, também passou a ser fornecedor de notícias”, lembrou Sharlach. “Há um monitoramento necessário para toda essa comunicação”, complementou.
Para ele, “a maneira como fazemos negócios têm mudado drasticamente e a comunicação corporativa se tornou ainda mais essencial para o sucesso dos negócios da empresa". Nesse cenário desafiador, Sharlach defendeu que as empresas se comuniquem 24 horas por dia durante 365 dias por ano, "algo bem diferente", lembra ele, "de quando os profissionais de comunicação iam pra casa quando o relógio marcava 17h". “Afinal, atualmente, a reputação da empresa está sendo impactada e transformada diariamente”, disse.
O tempo de o profissional de comunicação ficar apenas no escritório distribuindo press releases para a mídia passou. A dinâmica atual envolve que ele saia pra fora e busque novas oportunidades de comunicação com o público da empresa. Para o executivo, já bastante familiarizado com o mercado brasileiro, o Brasil e a região já passaram por muitas crises. "Mas a crise vem e a crise vai. O importante é que os profissionais de comunicação tenham foco no core business da companhia, porque as pessoas precisam compreender que há um mundo e uma vida para ser tocada por detrás das manchetes", finalizou.
Influenciadores digitais: o tempo do achismo já foi
Há ainda muita discussão sobre a melhor forma de envolver o influenciador digital na divulgação das marcas, seja em lançamentos de produtos, exposições, apresentações ou qualquer tipo de evento que sirva para a comunicação com os públicos desejados. Uma coisa, porém, é certa. A comunicação não pode ficar sem a presença desse relativamente novo personagem estratégico no mundo corporativo.
Há ainda muita discussão sobre a melhor forma de envolver o influenciador digital na divulgação das marcas, seja em lançamentos de produtos, exposições, apresentações ou qualquer tipo de evento que sirva para a comunicação com os públicos desejados. Uma coisa, porém, é certa. A comunicação não pode ficar sem a presença desse relativamente novo personagem estratégico no mundo corporativo.
O tema foi amplamente debatido durante o 20o Congresso Mega Brasil de Comunicação, Inovação e Estratégias Corporativas, que a Mega Brasil Comunicação realizou no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo, de 23 a 25 de maio.
Os múltiplos papéis do influenciador "O Influenciador reúne vários papéis, como criador de conteúdo, editor, produtor de imagens, agência, por exemplo, e sabe lidar bem com a sua comunidade. As empresas precisam entender a complexidade desse cara, para saber a melhor forma de trabalhar com ele", afirmou Bia Granja, fundadora do YouPix.
Granja entende que existe ainda muito preconceito contra o influenciador por ele, ou ela, ter normalmente o perfil de jovem sem experiência. Mas essa cultura do influenciador, de acordo com ela, está crescendo e amadurecendo junto com eles. “Temos que ajudar as empresas a direcionar melhor seus investimentos nessa área”, complementou.
Para Patrícia Hargreaves, representante da H2M Comunicação, o papel de um influenciador não é tão recente assim. "O primeiro registro de que temos de influenciador é Jesus Cristo, que teve a Bíblia como mídia e também os seus seguidores, e continua influenciando o mundo até hoje". Para ela, o que mudou foram "as janelas" para a pessoas se apresentarem. "Hoje a pessoa pode fazer sozinha o seu sucesso, sem intermediários".
Maior identidade e afinidade com o influenciador
"O tempo do achismo já foi", segundo Andrea Farias, diretora de atendimento da Ideal H+K Strategies. De acordo com ela, “é fundamental hoje mapear bem quem tem engajamento e é influenciador de verdade”. Farias reforçou a necessidade do profissional de comunicação identificar também se o influenciador tem identidade com a marca. "Não pode ser apenas uma relação comercial. Deve-se construir uma longa relação de afinidade com o influenciador, porque às vezes ele também é influenciado diariamente por várias outras marcas".
Quanto à estratégia das empresas de reunir também celebridades em suas ações para atrair seus seguidores, Bia Granja, da YouPix, observou que devemos levar em conta que "nem todo influenciador é uma celebridade, da mesma forma que nem toda celebridade é um influenciador". Essa diferença deve ser considerada na hora do planejamento estratégico da comunicação da empresa.
Há ainda muita discussão sobre a melhor forma de envolver o influenciador digital na divulgação das marcas, seja em lançamentos de produtos, exposições, apresentações ou qualquer tipo de evento que sirva para a comunicação com os públicos desejados. Uma coisa, porém, é certa. A comunicação não pode ficar sem a presença desse relativamente novo personagem estratégico no mundo corporativo.
O tema foi amplamente debatido durante o 20o Congresso Mega Brasil de Comunicação, Inovação e Estratégias Corporativas, que a Mega Brasil Comunicação realizou no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo, de 23 a 25 de maio.
Os múltiplos papéis do influenciador "O Influenciador reúne vários papéis, como criador de conteúdo, editor, produtor de imagens, agência, por exemplo, e sabe lidar bem com a sua comunidade. As empresas precisam entender a complexidade desse cara, para saber a melhor forma de trabalhar com ele", afirmou Bia Granja, fundadora do YouPix.
Granja entende que existe ainda muito preconceito contra o influenciador por ele, ou ela, ter normalmente o perfil de jovem sem experiência. Mas essa cultura do influenciador, de acordo com ela, está crescendo e amadurecendo junto com eles. “Temos que ajudar as empresas a direcionar melhor seus investimentos nessa área”, complementou.
Para Patrícia Hargreaves, representante da H2M Comunicação, o papel de um influenciador não é tão recente assim. "O primeiro registro de que temos de influenciador é Jesus Cristo, que teve a Bíblia como mídia e também os seus seguidores, e continua influenciando o mundo até hoje". Para ela, o que mudou foram "as janelas" para a pessoas se apresentarem. "Hoje a pessoa pode fazer sozinha o seu sucesso, sem intermediários".
Maior identidade e afinidade com o influenciador
"O tempo do achismo já foi", segundo Andrea Farias, diretora de atendimento da Ideal H+K Strategies. De acordo com ela, “é fundamental hoje mapear bem quem tem engajamento e é influenciador de verdade”. Farias reforçou a necessidade do profissional de comunicação identificar também se o influenciador tem identidade com a marca. "Não pode ser apenas uma relação comercial. Deve-se construir uma longa relação de afinidade com o influenciador, porque às vezes ele também é influenciado diariamente por várias outras marcas".
Quanto à estratégia das empresas de reunir também celebridades em suas ações para atrair seus seguidores, Bia Granja, da YouPix, observou que devemos levar em conta que "nem todo influenciador é uma celebridade, da mesma forma que nem toda celebridade é um influenciador". Essa diferença deve ser considerada na hora do planejamento estratégico da comunicação da empresa.
quinta-feira, 18 de maio de 2017
Não temos um Abraham Lincoln
Sem grandes e verdadeiros lideres, qualquer país se acaba com a corrupção. O Brasil está sofrendo essa crise, apesar de um povo valente e trabalhador. O exemplo de um grande homem público dura para sempre. O coronel Robert Allen declarou publicamente em 21 de junho de 1836 que possuía fatos que poderiam destruir as perspectivas de eleição de Abraham Lincoln. Mas Allen disse que faria o favor de não divulgar esses fatos em consideração a ele. Mas o próprio Lincoln, maior do que o seu momento, respondeu simplesmente assim ao coronel: "Seu favor para mim seria nesse caso uma injustiça com o público. Portanto, peço desculpas por declinar dele...pois aquele que souber de alguma coisa e esconder, é um traidor do interesse de seu país". É por esse caráter pessoal e público que Abraham Lincoln é um dos presidentes mais amados e respeitados da história americana. Hoje, falta um representante do povo assim em todos os lugares. Pobre Brasil!
segunda-feira, 15 de maio de 2017
Ainda estamos na Terra
Hoje, com tantas ondas de informação sobre um monte de coisas, como anda a cabeça do consumidor? Diante da transformação de tudo na sua vida, ele sabe de verdade o que busca? Talvez mais daquilo que menos tem. E menos daquilo que tem mais. Complicado? Sim, humanamente falando! Sob muita pressão, ele normalmente quer mais sossego. Diante de muita correria, prefere andar mais devagar. Se todos vão devagar demais, ele quer correr. Se todos correm, ele caminha ou pára. Quando falam demais, ele escolhe ficar em silêncio. Quando ninguém fala nada, quer até gritar. Se riem demais, fica sem graça. Se ninguém tá de bom humor, resolve contar piadas. Se tem muita gente feliz, vai chorar. Se tem muita gente chorando, vai sair por ai comemorando qualquer coisa. Desse jeito, como as empresas vão atingir em cheio o gosto do consumidor que também está se transformando? Estamos consumimos tudo de bom e tudo de ruim. Afinal, ainda estamos na Terra!
terça-feira, 9 de maio de 2017
O discurso que convencia não convence mais
Era uma das muitas assembleias em portas de fábricas que eu assistia atentamente no final da década de 90. Como jornalista e metalúrgico, admirava a capacidade de discurso e de convencimento dos lideres sindicais que reuniam milhares de pessoas em frente das montadoras do ABC. Em cima do caminhão, um inflamado sindicalista gritava assim: "Você trabalhador, vai ter coragem de chegar em casa hoje e dizer para o seu filho: "Querido, papai hoje não levantou a mão para lutar por melhor salário e uma melhor condição de vida pra você" ? Os argumentos convenciam a todos. Era o Partido dos Trabalhadores.
Mas o tempo passou e o partido foi para o Poder.. As empresas já tinham planejado fazer muitos investimentos no País. Já não se fazia mais assembleias como antigamente. As vacas estavam gordas, com muito leite e muita carne. Foi uma verdadeira festa para o partido. O brasileiro não sabia que, como cantava Chico, "dormia a Pátria Mãe tão distraída, sem perceber que era subtraída em tenebrosas transações". As vacas públicas já começam ali mesmo a minguar.
Hoje, talvez aquele sindicalista sobre o caminhão poderia perguntar assim: "Trabalhador, você vai ter coragem de chegar em casa hoje e dizer para o seu filho: "Querido, papai vai continuar apoiando o nosso partido". O que, filho? A corrupção? A Petrobrás? A economia destruída? O desemprego de mais de 13 milhões de trabalhadores? O caos na Previdência Privada. Nossos líderes presos? O seu sonho de um Brasil melhor? Ora filho, você tá vendo muita coisa feia na mídia, hein. O Brasil tá muito bem. Nossos líderes são homens como a gente!
Os filhos de TODOS os brasileiros merecem melhor sorte da próxima vez. Não podemos mais levantar a nossa mão em favor daqueles que enfiaram a mão em nossos bolsos enquanto estávamos com as mãos levantadas em seu favor. O discurso inflamado continua existindo. Mas não convence mais. Vamos ser mais sérios a partir de agora! Por amor àquele menino que depende de nós! Ao final, aquele partido não é mais dos trabalhadores, é apenas do próprio partido e de todos que deixaram a vaca magra.
Mas o tempo passou e o partido foi para o Poder.. As empresas já tinham planejado fazer muitos investimentos no País. Já não se fazia mais assembleias como antigamente. As vacas estavam gordas, com muito leite e muita carne. Foi uma verdadeira festa para o partido. O brasileiro não sabia que, como cantava Chico, "dormia a Pátria Mãe tão distraída, sem perceber que era subtraída em tenebrosas transações". As vacas públicas já começam ali mesmo a minguar.
Hoje, talvez aquele sindicalista sobre o caminhão poderia perguntar assim: "Trabalhador, você vai ter coragem de chegar em casa hoje e dizer para o seu filho: "Querido, papai vai continuar apoiando o nosso partido". O que, filho? A corrupção? A Petrobrás? A economia destruída? O desemprego de mais de 13 milhões de trabalhadores? O caos na Previdência Privada. Nossos líderes presos? O seu sonho de um Brasil melhor? Ora filho, você tá vendo muita coisa feia na mídia, hein. O Brasil tá muito bem. Nossos líderes são homens como a gente!
Os filhos de TODOS os brasileiros merecem melhor sorte da próxima vez. Não podemos mais levantar a nossa mão em favor daqueles que enfiaram a mão em nossos bolsos enquanto estávamos com as mãos levantadas em seu favor. O discurso inflamado continua existindo. Mas não convence mais. Vamos ser mais sérios a partir de agora! Por amor àquele menino que depende de nós! Ao final, aquele partido não é mais dos trabalhadores, é apenas do próprio partido e de todos que deixaram a vaca magra.
segunda-feira, 8 de maio de 2017
O lucro da felicidade
"A felicidade dá lucro" de acordo com o presidente da Cielo, Eduardo Gouveia, em palestra para um auditório lotado, com aproximadamente 1.700 pessoas, durante o maior evento mundial do setor supermercadista - APAS - na semana passada no Expo Center, em São Paulo. Sob o tema As Vantagens do Empoderamento da Equipe, Gouveia falou de dois tipos de colaboradores para atender um mercado em completa transformação. Aquele que aprendeu a trabalhar sob a ética do dever e aquele que está hoje sob a ética do prazer em trabalhar. O que tem mais felicidade em trabalhar gera mais lucro para a empresa. De acordo com o presidente da Cielo, as empresas precisam dar mais empoderamento para a equipe se expressar mais, ter mais autonomia e aprender com os erros, desenvolvendo um ambiente permanentemente colaborativo. Uma das medidas que ajuda a criar maior felicidade no ambiente de trabalho é engajar mais a família do colaborador dentro do próprio negócio. "O mundo mudou e temos que transformar a nossa experiência com os clientes". A transformação, de acordo com ele, começa com a confiança e o respeito com os colaboradores da empresa.
sexta-feira, 5 de maio de 2017
Os primeiros sinais de recuperação do Brasil
Há muito tempo o País está de cama. Quase em coma. Mas parece que finalmente "os primeiros sinais de recuperação começam a aparecer". Esse é o prognóstico do presidente da Anfavea, Antonio Megale, durante a apresentação hoje dos resultados do mês de abril da indústria automobilística . Embora a produção de veículos tenha caído 18,8% em relação a março, ela cresceu 11,4% em relação a abril do ano passado. A produção acumulada do quadrimestre é 20,8% superior a do mesmo período de 2016. As vendas internas do período ainda estão num patamar negativo: -2,4%. O excelente desempenho das exportações (64,2%) e do mercado interno de máquinas agrícolas e rodoviárias (+14,3%) tem puxado o comboio da indústria nos primeiros quatro meses do ano. Os estoques,de 41 dias estão preparados, segundo a Anfavea, para a recuperação dos próximos meses. Até investimentos novos e bem expressivos, da Scania, por exemplo, começam a pintar um quadro de maior confiança no mercado brasileiro. O desempenho positivo deve-se consolidar no segundo semestre. Ainda vamos superar essa crise.
segunda-feira, 1 de maio de 2017
Quando não se vê, se ouve mais?
Quando a maior parte de um povo já não consegue mais ver, por causa da incurável miopia filosófica, seus líderes podem continuar colocando suas mãos espertas dentro de seu bolso e levar embora todos os seus valores. À vontade. A já pobre população que só consegue escutar, vai se encantar depois com os discursos inflamados desses líderes em favor da justiça e do trabalho. Aplausos e votos. E a corrupção e a roubalheira podem continuar. Feliz Dia do Trabalho. O brasileiro, afinal, é muito trabalhador. Mas vamos continuar celebrando os dias de corrupção e crise em 2018? Ninguém merece! Ou merece?
sexta-feira, 28 de abril de 2017
São Paulo não pode parar, nem o Brasil, nem o brasileiro
O brasileiro se acostumou a ver seus políticos se empenharem com muita determinação em campanhas para novos cargos tão logo se aproxima o momento das eleições. Aí começam as grandes e caras ondas de promessas de interesse da população. Surge a propaganda eleitoral em que vale tudo, até verbas das mais variadas fontes. Alardeiam as boas intensões do dia e deixam o futuro confirmar ou não a sua realização. Lá, uma desculpa ou mentira poderá justificar o não cumprimento da promessa diante de uma população manobrada que acreditou e bateu palmas por suas boas intenções. Mas a cidade de São Paulo está vendo um outro cenário. Há quatro meses um gestor que não é político tradicional está, nesse início de mandato como prefeito, comunicando com frequência a todos, nas mídias sociais gratuitas, sobre a realização ou monitoramento de projetos assumidos. Essa mudança de comportamento na gestão da administração pública, mais competente e comprometida com o povo, está deixando muita gente ainda mais vermelha de raiva. Pois nunca tiveram em sua lista de valores líderes que fizeram mais do que fazer campanha política, com muita difamação. Eles se especializaram, historicamente, a vender sonhos, pegando na mão da chamada "companheirada" e conduzindo todos sorrindo para a maior corrupção e crise econômica e moral da história do Brasil. As coisas começaram a mudar aqui, com mais trabalho e seriedade na gestão pública. São Paulo não pode parar. Nem o Brasil. Nem o brasileiro.
quinta-feira, 27 de abril de 2017
Um homem que já deu mais de 400 voltas ao redor do mundo
EU REENCONTREI EM SÃO PAULO MARTIN BERNSMÜLLER, um
experiente comissário da Varig e atualmente guia internacional de viagens,
muito querido pelos jornalistas automobilísticos de todo o Brasil. Aproveitamos
para gravar um bate-papo sobre a sua ampla experiência como cidadão do mundo.
Ele já deu 405 voltas ao redor do Planeta e pisou em 141 países, de um total de
203. Sua marca registrada é o bom humor e a inteligência para lidar com as
situações mais difíceis. Aprendeu a falar 6 línguas fluentemente e agora pratica
também o mandarim em suas viagens à China. Martin sobreviveu a alguns acidentes
aéreos. Ele não pode, por intervenção de sua esposa junto ao seu chefe,
embarcar no trágico voo RG 820 do Rio de Janeiro a Paris, que cairia em Orly no
dia 11 de julho de 1973.
quarta-feira, 12 de abril de 2017
POBRE BRASIL, O PAÍS DA PROPINA
Quase
destruído pela propina, que infelizmente faz parte da história das mãos sujas
do homem. A propina não nasceu no Brasil, mas está enraizada em nossa cultura
desde a colonização. Aqui ela se institucionalizou nos últimos anos. Mãos
sujas, bocas mentirosas. Sempre assim. A propina é como um tumor pequeno que
vai crescendo e se espalhando pelo organismo. Vai destruindo a consciência, o
caráter, o bom senso, a honra e por fim a memória. Ao final, corruptos e
corrompidos dizem que não se lembram de mais nada. Que são inocentes e sempre
agiram dentro da lei. Ora, até que possam ganhar algo em troca da boa
lembrança. A memória se Lava a Jato no Brasil. Se gritar pega ladrão...
quarta-feira, 5 de abril de 2017
Nós brasileiros merecemos mais respeito do atendente público
Ao
Ouvidor-Geral do
Ministério da Fazenda
Prezado Sr. Carlos
Augusto Moreira Araujo,
Foi com muita
satisfação que observei na descrição de sua ampla experiência um sério
compromisso com a atenção aos cidadãos e ao aprimoramento dos serviços
prestados por esse órgão, cuja visão transparente é "ser agente de plena
satisfação no atendimento ao cidadão-usuário dos serviços prestados pelo
Ministério da Fazenda".
É portanto, dentro
desse contexto, e como uma voz dos brasileiros, em especial dos cidadãos
paulistanos, que buscam um atendimento adequado junto ao INSS, que
venho trazer ao seu conhecimento um mal exemplo de atendimento que não colabora
com a missão estabelecida por essa entidade. E que merece assim a atenção desse
órgão.
Hoje, 05/04/17, ao aguardar na fila de uma agência do INSS em Santo Amaro, eu observava, com muita indignação o inadmissível e
humilhante atendimento de um funcionário dessa unidade a cada cidadão e cidadã
que buscava informações antes de mim.
Notava o seu desequilibrio emocional, questionando, inclusive com gestos ao ouvido,
a capacidade auditiva das pessoas que procuravam esclarecimentos com ele.
Com a pessoa ainda à
sua frente, e com dúvidas, ele já dizia
rapidamente: "Próximo!". Vi uma distinta senhora sair chorando do
atendimento, reclamando do tratamento inadequado desse atendente. Como brasileiro
em busca de um País melhor para os meus filhos, e como jornalista, eu não
poderia ficar em silêncio diante dessa situação.
O nome do técnico, que não tem capacidade
alguma para atender com respeito ao público, é Cláudio José Impelizieri. Sugiro
que verifiquem se não há mais reclamações desse tipo de comportamento do
funcionário e que, se for esse o caso, que providências sejam tomadas em
benefício da imagem desse órgão junto ao público. Não bastasse a crise do País,
torna-se demais o desrespeito de um funcionário do povo.
Quando vi a enfermeira
Marcília Rodrigues de Menezes, logo à minha frente, também sair indignada com o
mal jeito e a impaciência desse funcionário, achei que era o momento de fazer a
reclamação pública diante dele e também de registrá-la junto ao seu gerente, o
Sr. Reginaldo, que muito educadamente atendeu a Sra. Marcilia.
Fico pensando se esse funcionário trataria
assim a sua própria mãe. Espero que não. Mas fui testemunha de mães que sairam
daquele atendimento bastante humilhadas. Um cidadão viu de perto o dedo em
riste do funcionário, que talvez nem notasse esse comportamento agressivo.
Talvez câmeras locais possam testemunhar essa triste situação naquela unidade
do INSS que, oxalá, não esteja também acontecendo em outros lugares
do Brasil.
Por isso, venho direto ao responsável maior
por esse órgão, pois os brasileiros não podem mais aceitar esse tipo de
atendimento. E o senhor tem o poder para melhorar a nossa situação. Contamos,
portanto, com a sua intervenção nesse tipo de comportamento de alguns
funcionários públicos que tratam com derespeito a população. Desde já, os cidadãos brasileiros agradecem as
suas providências.
segunda-feira, 20 de março de 2017
A sua atenção é tudo!
Há pouco tempo as pessoas não lhe dariam
atenção alguma se estivessem ocupadas na leitura de um jornal ou de um livro.
Puxar papo nessa situação com elas seria até falta de educação, afinal, estar
investindo tempo para ficar mais bem informado é uma iniciativa que sem dúvida
merece respeito. A atenção foi definitivamente embora com o uso ilimitado do
celular. Ninguém consegue deixar a secretária eletrônica, que não existe mais,
atender atenciosamente as chamadas. Parece que todos trabalham no Corpo de
Bombeiros, aguardando a próxima chamada de emergência. - Alô! Não posso atender
agora, te ligo assim que puder! Se é para falar isso, por que não deixar a
mensagem eletrônica dar esse recado?
É certo que a sociedade nunca travou antes uma batalha não incansável para conquistar, ou roubar, a atenção das pessoas de todas as idades. Todos correm contra o tempo tentando dar atenção a tudo e a todos. Menos para as pessoas que estão à sua frente ou ao seu lado. A boa conversa ao vivo, com olhos nos olhos, está entrando definitivamente para a saudosa história do romantismo. Quem viveu, conversou e viu pessoalmente, literalmente. Acho que vivemos na era do desvio sistemático da atenção. Ele acontece diariamente durante as conversas, durante as aulas, durante as reuniões de trabalho, as conferências, durante as refeições ou até mesmo nos momentos de reflexão, entre tantos outros. Até durante o sono! Basta deixar o celular ligado. Quem ainda tem o poder de se conectar e também de desconectar quando necessário é um verdadeiro profissional da atenção. É um ser, eu diria, humano! Um tipo em extinção, que merece todo o respeito e...atenção! Afinal, ele está reservando um tempo precioso para você. Você não deveria tentar fazer o mesmo? Deixe um pouco esse jornal, digo, esse celular de lado, meu! E vamos conversar sobre o que interessa.
É certo que a sociedade nunca travou antes uma batalha não incansável para conquistar, ou roubar, a atenção das pessoas de todas as idades. Todos correm contra o tempo tentando dar atenção a tudo e a todos. Menos para as pessoas que estão à sua frente ou ao seu lado. A boa conversa ao vivo, com olhos nos olhos, está entrando definitivamente para a saudosa história do romantismo. Quem viveu, conversou e viu pessoalmente, literalmente. Acho que vivemos na era do desvio sistemático da atenção. Ele acontece diariamente durante as conversas, durante as aulas, durante as reuniões de trabalho, as conferências, durante as refeições ou até mesmo nos momentos de reflexão, entre tantos outros. Até durante o sono! Basta deixar o celular ligado. Quem ainda tem o poder de se conectar e também de desconectar quando necessário é um verdadeiro profissional da atenção. É um ser, eu diria, humano! Um tipo em extinção, que merece todo o respeito e...atenção! Afinal, ele está reservando um tempo precioso para você. Você não deveria tentar fazer o mesmo? Deixe um pouco esse jornal, digo, esse celular de lado, meu! E vamos conversar sobre o que interessa.
A riqueza do homem do campo
Eu sempre admirei a simplicidade do homem do campo cuidando das galinhas e dos frangos no quintal, apanhando as frutas diretamente nas árvores. Às vezes, ao ver de perto a sua labuta, sentia certa pena de suas mãos sofridas e sinais claros do tempo na face. Na hora do almoço, ele ia para o quintal escolher qual galinha caipira serviria para a família ou para o visitante. O gosto do franco caipira era bom demais. Eu comparava aquela vida simples com as vantagens de se viver na cidade grande, onde encontrava tudo o que queria no supermercado ou no açougue. Mas logo aprendi onde estão as verdadeiras alegrias. Hoje, eu tenho dó do homem que vive nos grandes centros urbanos, longe de onde as galinhas ciscam e o gado pasta todo dia. Aqui não tem galinha caipira, não tem verduras sem fertilizantes nem frutas frescas colhidas na hora. Tem sim carne vencida e contaminada para a família. Pobre homem da cidade grande. Hoje, ficou a impressão, certamente errada, de que toda carne comercializada está nessa condição. Certamente, não é assim. Cerca de 80% dela é consumida no Brasil. Mas os grandes mercados brasileiros para a nossa carne, como a China e o Japão, por exemplo, fecharam a porteira para os nossos gados. Que inveja da simplicidade e da riqueza do homem do campo.
Por que não um Poupatempo da Saúde Pública?
Você já precisou passar pelo Poupatempo?
Todas as vezes que precisei, eu entrei, resolvi as coisas e sai muito satisfeito com a organização,
atenção e eficiência do sistema. Sem dúvida, merece a denominação. Você não
perde tempo ali. Você já "teve a chance" de sofrer o atendimento de
um posto de saúde ou mesmo de um hospital publico? Das vezes que experimentei,
eu entrei, fiquei e fiquei, e cheguei a
pensar que muitos pacientes, ou impacientes, não sairiam vivos dali. Por que não podemos contar no atendimento
da saúde publica com um conceito semelhante ao de um sistema que funciona tão
adequadamente como o Poupatempo?
Por que não podemos poupar o tempo e o sofrimento de tantas pessoas doentes, sejam idosas, crianças ou simplesmente trabalhadores que precisam da saúde para cumprir suas obrigações. Vi hoje por exemplo uma vovó de 74 anos que, segundo sua neta, havia chegado ao Hospital Pedreira, em Interlagos, há mais de 6 horas, às 23h00, com dores, mal-estar, cansada da vida e da falta de saúde pública, simplesmente estirada numa simples cadeira com sua cabeça de cabelos brancos inclinada para trás, dormindo, sem qualquer atendimento prioritário. Foi necessário que sua neta chamasse a atenção dos funcionários e médicos para um "pronto" atendimento, que só ocorreu às 07h30 da manhã, com a mudança de turno dos médicos. Sua idade e sua condição não mereceram a prioridade no hospital.
No Pronto Socorro do Brasil hoje não existem nem "pronto" nem "socorro". E não dá para culpar os médicos e os enfermeiros que, sem a estrutura e a mão-de-obra adequada, vão perdendo dia a dia a sensibilidade e a paciência com o drama da população. Eles só precisam lembrar que seus pacientes, impacientes, são apenas vítimas e não a causa de seus transtornos profissionais. Vítimas sim de anos e anos de corrupção no País, que desviou milhões e milhões de verbas da saúde pública para bolsos privados e para cofres de partidos políticos que sempre prometeram e ainda prometem defender a população. Poupem os brasileiros de tantas mentiras, embora muitos lamentavelmente parecem se simpatizar com elas.
Precisamos de um Poupatempo na Saúde Publica para poupar mais do que o tempo dos brasileiros. É necessário e urgente poupar a sua dignidade e principalmente suas próprias vidas. Do contrário, seremos um país cada vez mais moribundo que só tem força para pular carnaval e assistir futebol. Acredito que o prefeito de São Paulo, João Doria, em seu sério compromisso de recuperar a cidade e as melhores condições de vida da população paulista, tem a grande chance de passar um ótimo exemplo de eficiência administrativa para o restante do Brasil de como poupar tempo, a esperança e a vida da da brava gente brasileira.
Por que não podemos poupar o tempo e o sofrimento de tantas pessoas doentes, sejam idosas, crianças ou simplesmente trabalhadores que precisam da saúde para cumprir suas obrigações. Vi hoje por exemplo uma vovó de 74 anos que, segundo sua neta, havia chegado ao Hospital Pedreira, em Interlagos, há mais de 6 horas, às 23h00, com dores, mal-estar, cansada da vida e da falta de saúde pública, simplesmente estirada numa simples cadeira com sua cabeça de cabelos brancos inclinada para trás, dormindo, sem qualquer atendimento prioritário. Foi necessário que sua neta chamasse a atenção dos funcionários e médicos para um "pronto" atendimento, que só ocorreu às 07h30 da manhã, com a mudança de turno dos médicos. Sua idade e sua condição não mereceram a prioridade no hospital.
No Pronto Socorro do Brasil hoje não existem nem "pronto" nem "socorro". E não dá para culpar os médicos e os enfermeiros que, sem a estrutura e a mão-de-obra adequada, vão perdendo dia a dia a sensibilidade e a paciência com o drama da população. Eles só precisam lembrar que seus pacientes, impacientes, são apenas vítimas e não a causa de seus transtornos profissionais. Vítimas sim de anos e anos de corrupção no País, que desviou milhões e milhões de verbas da saúde pública para bolsos privados e para cofres de partidos políticos que sempre prometeram e ainda prometem defender a população. Poupem os brasileiros de tantas mentiras, embora muitos lamentavelmente parecem se simpatizar com elas.
Precisamos de um Poupatempo na Saúde Publica para poupar mais do que o tempo dos brasileiros. É necessário e urgente poupar a sua dignidade e principalmente suas próprias vidas. Do contrário, seremos um país cada vez mais moribundo que só tem força para pular carnaval e assistir futebol. Acredito que o prefeito de São Paulo, João Doria, em seu sério compromisso de recuperar a cidade e as melhores condições de vida da população paulista, tem a grande chance de passar um ótimo exemplo de eficiência administrativa para o restante do Brasil de como poupar tempo, a esperança e a vida da da brava gente brasileira.
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