quarta-feira, 31 de maio de 2017

Influenciadores digitais: o tempo do achismo já foi

Há ainda muita discussão sobre a melhor forma de envolver o influenciador digital na divulgação das marcas, seja em lançamentos de produtos, exposições, apresentações ou qualquer tipo de evento que sirva para a comunicação com os públicos desejados. Uma coisa, porém, é certa. A comunicação não pode ficar sem a presença desse relativamente novo personagem estratégico no mundo corporativo. 

Há ainda muita discussão sobre a melhor forma de envolver o influenciador digital na divulgação das marcas, seja em lançamentos de produtos, exposições, apresentações ou qualquer tipo de evento que sirva para a comunicação com os públicos desejados. Uma coisa, porém, é certa. A comunicação não pode ficar sem a presença desse relativamente novo personagem estratégico no mundo corporativo. 

O tema foi amplamente debatido durante o 20o Congresso Mega Brasil de Comunicação, Inovação e Estratégias Corporativas, que a Mega Brasil Comunicação realizou no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo, de 23 a 25 de maio. 

Os múltiplos papéis do influenciador "O Influenciador reúne vários papéis, como criador de conteúdo, editor, produtor de imagens, agência, por exemplo, e sabe lidar bem com a sua comunidade. As empresas precisam entender a complexidade desse cara, para saber a melhor forma de trabalhar com ele", afirmou Bia Granja, fundadora do YouPix

Granja entende que existe ainda  muito preconceito contra o influenciador por ele, ou ela, ter normalmente o perfil de jovem sem experiência. Mas essa cultura do influenciador, de acordo com ela, está crescendo e amadurecendo junto com eles. “Temos que ajudar as empresas a direcionar melhor seus investimentos nessa área”, complementou. 

Para Patrícia Hargreaves, representante da H2M Comunicação, o papel de um influenciador não é tão recente assim. "O primeiro registro de que temos de influenciador é Jesus Cristo, que teve a Bíblia como mídia e também os seus seguidores, e continua influenciando o mundo até hoje". Para ela, o que mudou foram "as janelas" para a pessoas se apresentarem. "Hoje a pessoa pode fazer sozinha o seu sucesso, sem intermediários"

Maior identidade e afinidade com o influenciador 
"O tempo do achismo já foi", segundo Andrea Farias, diretora de atendimento da Ideal H+K Strategies. De acordo com ela, “é fundamental hoje mapear bem quem tem engajamento e é influenciador de verdade”Farias reforçou a necessidade do profissional de comunicação identificar também se o influenciador tem identidade com a marca. "Não pode ser apenas uma relação comercial. Deve-se construir uma longa relação de afinidade com o influenciador, porque às vezes ele também é influenciado diariamente por várias outras marcas".  

Quanto à estratégia das empresas de reunir também celebridades em suas ações para atrair seus seguidores, Bia Granja, da YouPix, observou que devemos levar em conta que "nem todo influenciador é uma celebridade, da mesma forma que nem toda celebridade é um influenciador". Essa diferença deve ser considerada na hora do planejamento estratégico da comunicação da empresa. 

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