segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Nem tudo que não se vê não existe!


Elas ainda não se extinguiram! Não foi fácil encontrá-las neste Brasil continente, mas neste finalzinho de ano, 26 de dezembro, aqui no Rio Grande do Norte, mais precisamente em Natal, eu localizei algumas cabras. Elas pareciam estar em ótimo estado de saúde. Até brincavam, ou brigavam, umas com as outras. Meu caro amigo Joel Leite, acho que essa geração ainda terá a chance de conhecer os cabritinhos. Minha tese de que elas estariam extintas está agora atualizada para "elas estão em extinção", mas existem alguns raríssimos exemplares, ou espécimes, no Rio Grande do Norte. Quem procura acha! Pelo menos por enquanto! Excelente 2011 para todos, com cabras ou sem cabras!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Não acabe com os meus jornais!


Você vai dar um jeito hoje nesses jornais velhos? Estão ocupando espaço à toa! Se você não jogar, eu mesma vou acabar com essa bagunça! Essas são algumas ameaças contantes sofridas por muito de nós jornalistas dentro de nossa própria casa. A gente não pode nem juntar uma semaninha de jornais em nosso cantinho que logo já vem essas acusações de que não estamos colaborando com a organização doméstica. Outro dia respondi que iria reduzir bastante o volume empilhado ali. Tirei dos jornais todos os classificados. Mas não recebi nenhum elogio por isso. Li o que deu para ler e deixei a organização prevalecer. Só sobrou um jornal amarelado que eu não permitiria que fosse lançado fora sem que eu lesse completamente. Disse: Mas não mexa nesse jornal! Ela disse: Mas tá velho demais! De fato, ele é de setembro. Respondi: Não importa, é a edição de domingo do New York Times, que o Henrique trouxe de lá para mim! Ainda vou ver tudo! Espero!

sábado, 11 de dezembro de 2010

Como anda o seu whuffie?

Você já deve ter ouvido essa palavrinha difícil, whuffie, não? Ela é a avaliação "monetária" do que você faz ou fala na sua rede virtual de relacionamento. A Wikipédia resume assim: "O Whuffie de uma pessoa é a medida geral de sua reputação e é conquistada, ou perdida, conforme as suas ações fávoráveis e não favoráveis, que são determinadas pela opinião pública. Isso dentro do mundo virtual. De acordo com Tara Hunt, autora de O Poder das Redes Sociais, "seu whuffie é resultado de sua reputação, ou seja, de seu capital social, que é conseguido e cultivado por meio de sua interação nas redes sociais". Pois é, ninguém se apresenta no mundo virtual sem um custo, sem uma consequência, até no mundo real. Por isso, ao usufruir de toda liberdade que a rede social proporciona, é cada vez mais importante escrever o que vale mesmo ser lido. Isso deverá contribuir favoralvemente para o aumento de seu whuffie.


quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

O tempo está passando voando.


Hoje se reuniu no Rio de Janeiro, na tradicional churrascaria Porcão, um grupo de comunicadores das montadoras. Entre tantos assuntos, falamos sobre o ano que está acabando. Todos concordamos que ele foi muito bom, de muitas atividades e realizações. Os jornalistas do setor automobilístico que o digam. Também concordamos que 2010 voou muito mais rápido que o ano passado. Tenho a impressão até de que ele está acabando na metade do ano. Também pudera, aconteceu de tudo, aqui no Brasil e lá fora no mundo. Particulamente, acredito que o ano de 2011 será ainda mais curto. Eu já vou me preparando. A partir desta sexta-feira, 10, eu penduro a gravata e o paletó, troco os sapatos pela sandalha, separo a bermuda e a camiseta branca, e isso com uma satisfação muito maior do que a do ano passado. O tempo é curto, mas a alegria é maior!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Quando você escreveu sua última carta?

Temos hoje muito mais meios de contato com o mundo do que nos desenhos dos Jatsons. Eu, por exemplo, tenho dois celulares, um particular e outro corporativo. Aliás, a coisa mais comum hoje é ver as pessoas com dois aparelhos. Também tenho dois telefones fixos e dois emails, os que são para o uso particular e os que são para o trabalho. Uso ainda um terceiro email, para a comunicação instantânea no MSN. Estou presente no FaceBook e no Twitter. E escrevo nesse blog. Não posso esquecer que marco presença no Linkedin. Somando, são onze canais de comunicação de uso diário para manter-me atualizado, ou melhor, conectado com o mundo. Claro, isso sem contar os jornais, as revistas, a web, para esse propósito. Às vezes tenho saudades das cartas que escrevia e depois contava nos dedos os dias que passariam até ela chegar a pessoa querida e a resposta dela para mim. Uma eternidade em relação a hoje. Por falar nisso, você lembra quando escreveu a sua última carta enviada pelo correio?

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

O problema está sempre com as outras pessoas?


Folheando o livro The 21 Indispensable Qualities of a Leader eu encontrei a seguinte frase do presidente americano Theodore Roosevelt: "O ingrediente mais importante na fórmula do sucesso é saber como se relacionar com as pessoas". Imagine a seguinte cena: O homem chega ao médico e diz: - Doutor! Por favor, preciso da receita para melhorar o meu relacionamento com as pessoas! Ele pergunta: Você não anda se relacionando bem com elas? O homem responde: "Bem, eu estou me relacionando bem com elas, sim, doutor, mas o problema é que elas não estão se relacionando bem comigo! O ingrediente, doutor, é para eu ter mais capacidade de fazer as pessoas me entenderem". Nós achamos quase sempre que o problema é com as outras pessoas.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Amarrado pela barriga


Meu irmão, Nenê, sempre arruma um motivo para contar uma piada de português. A última vez ele veio com essa. O Joaquim, abondonado pela Maria, achou que não valia mais a pena viver. Assim, comprou uma corda, foi para o fundo do quintal, pendurou a corda na árvore e fez uma forca. Os vizinhos perceberam a movimentação estranha e chamaram o Corpo de Bombeiros. Felizmente chegaram em tempo e encontraram o Joaquim pendurado na árvore pela barriga! O bombeiro foi logo perguntando - Seu Joaquim, o que o senhor estava tentando fazer, pendurado desse jeito? O Joaquim explicou a sua tristeza e confessou que tentava um suicídio. - Mas seu Joaquim, normalmente quem quer morrer pendura uma corda no pesçoco e não na barriga. Ao que o português respondeu - Eu até que tentei, mas estava me dando muita falta de ar!

sábado, 20 de novembro de 2010

Vivemos num mundo de tradutores e artistas


Acabo de ler a seguinte frase no livro Decifrar Pessoas, Como Entender e Prever o Comportamento Humano: "Se o tom de voz, a linguagem corporal e as palavras não combinarem, algo está errado". Um exemplo citado é o caso de uma mulher cujo namorado fala de seu amor eterno em voz apaixonada, enquanto olha sobre o ombro dela para uma bela mulher que passa. Bem, temos então que fazer isso da próxima vez com os olhos fechados! Se tem uma coisa que não dá para fazer é decifrar pessoas nos dias de hoje. Todo mundo é escrito em código de barras! Saber que quando alguém diz que gosta de azul na verdade ela quer dizer que gosta de vermelho ou de outra cor qualquer é uma arte! Vivemos, portanto, num mundo de tradutores e artistas! Mas a vida é bela!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Não veja televisão com os olhos fechados


Quem já não dormiu deixando a televisão ligada? Agora, pesquisadores da Ohio State University, nos Estados Unidos, constataram que esse hábito, além de interferir na qualidade do sono, pode provocar mudanças no cérebro relacionadas à depressão. Caramba! Se podemos ficar deprimidos com os olhos fechados diante da televisão, imagine então com os olhos abertos, vendo filmes de muita suspense ou violência. É de ir para o mundo da lua! A pesquisa, realizada com hamsters "expostos a uma luz tênue durante a noite, indicou alterações no hipocampo, região do cérebro que tem papel importante nos transtornos depressivos". Só gostaria de saber se os bichinhos tiveram que acompanhar alguma programação específica na insuportável TV americana. Você pode dizer qual programação no Brasil tem mais chance de deprimir?

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

É bom conversar com quem sabe falar ou escutar?

Acabo de participar de um curso para gestores que destacou a importância de melhorarmos a nossa capacidade, não de ler, falar, organizar, planejar ou mesmo liderar, mas principalmente de ouvir. E ouvir para escutar o que os nossos colegas ou clientes querem realmente dizer, para conhecer melhor o que eles tem como contribuição nos processos e atividades que gerenciamos. Claro, isso vale para todas as áreas de nossa vida. Alguém já disse que a mulher não busca uma solução para a sua questão. Aliás, ela detesta isso. Ela quer especialmente alguém para escutar o que ela está pensando ou sentindo. As pessoas mais profundas e mais maduras não são aquelas que fazem uso de sua inteligência para derrarmar seu conhecimento sobre outras pessoas. São aquelas que por controlar a si mesmas, são mais seguras e equilibradas, a ponto de conseguir escutar e ser uma referência e motivação para o desenvolvimento de outras pessoas.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Antes se perder "junto" do que se encontrar sozinho.

Eu não posso ler dentro de um automóvel em movimento. Se faço isso, quem fica em movimento é o meu estômago. Por isso, sempre que ocorre de ter o privilégio de acompanhar um jornalista durante um test drive, para ele não ir sozinho, eu acompanho e lhe dou a seguinte orientação, exatamente como aquela determinação dos antigos seriados americanos, ainda em preto e branco: "Siga aquele carro!" que também está percorrendo o mesmo itinerário determinado. Se seguir, nos encontramos, se não conseguir seguir, nos perdemos. Foi em situações como essa que nos perdíamos em estradas e cidades pelo mundo afora. Eram tão remotas algumas viagens, às vezes em trajetos no interior de algumas cidades da Europa, onde o idioma inglês não adiantava nada. Para não perder a amizade do colega, eu procurava enfatizar a seguinte máxima: "Antes se perder junto do que se encontrar sozinho". Se consolava eu não sei, mas ao final a gente sempre se achava.

sábado, 6 de novembro de 2010

Não assuste ninguém no avião


Acabo de assistir a um filme, tiro meus óculos, aperto o botão e a confortável poltrona do avião estica-se quase horizontalmente. Enfim, vou pegar no sono de volta para o Brasil. Ao meu lado, a distinta senhora alemã, que arrisca falar alguma coisa em espanhol, já está dormindo. Longa viagem sobre o oceano Atlântico. Acordo já ouvindo o movimento de talheres sendo recolhidos. O café já foi servido. O meu sono foi prolongado e restaurador. Mas não encontro os meus óculos. Recolho o cobertor, procuro nos cantos do assento, mas não acho os meus óculos! Eu me ajoelho, passo as mãos por debaixo da poltrona, estico os braços para um canto, para outro. A distinha senhora olha estranhamento para mim naquela posição. Eu olho para ela e continuo a enfiar as mãos em todos os possíveis cantos do assento e debaixo dele, até que a senhora me diz: "Qué estás escondendo ai?"





Hoje é dia de me encontrar com ela


Desde que a conheci, gostei dela. Alguns dizem que ela tem origem européia, mais exatamente do norte de Portugual, mas quando seus pais chegaram ao Brasil, ela nasceu mais moreninha. Não conheço ninguém mais cheia de energia e que passa tanta alegria como ela. Quando acaba o futebol, ainda sob o ritmo do samba, ela aparece, fazendo todo mundo arregalar os olhos e sorrir de satisfação. Não entendo como algumas pessoas podem se tornar tão indiferentes com ela. Eu mesmo, seu grande admirador, só tenho a chance de me encontrar com ela duas vezes por semana, embora meu desejo seja poder vê-la todos os dias. Como brasileiro, gosto de todos os seus atributos, pois nasceu de uma história de união de coisas boas. Hoje é sábado, vou me encontrar com ela, no Salão do Automóvel, onde ela está me esperando. Feijoada, me espere que já estou chegando!

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Boa tração e boa atração fazem a diferença

Recebi email de um tal Movimento Desencalhe Sua Amiga Agora. Já ia deletar quando pensei em uma pessoa que pudesse estar realmente encalhada e que precisasse sair dessa condição "agora"! Uma emergência! Deve ser muito chato ver todo um movimento de pessoas ao seu redor esforçando-se, suando até, para tirá-la do encalhe! Deve-se ser a mesma condição enfrentada para tirar um carro atolado em algum lugar. Se encalhou é porque dirigiu por onde não devia ou simplesmente acabou caindo no buraco. Mas vamos lá! Força, gente! Empurra dai que eu empurro daqui! Balança a traseira, que vai!" Seguuuura firme! Sabe, esse movimento pode empregar tanta força que acaba levando a pessoa a encalhar em outro lugar. O fato é que para sair do encalhe é preciso, no caso de um veículo, de uma boa tração, enquanto que no caso de uma amiga, vale apenas uma boa atração.

domingo, 31 de outubro de 2010

Montanhas para todos os lados

Enquanto dirigíamos pelas estradas da Espanha, eu e uma jornalista usávamos um GPS no carro, com fala em português de Portugal. Eu achava curioso que de tempo em tempo a voz informava que havia montanhas à esquerda e montanhas à direita durante o nosso trajeto. Além de informar a direção que devíamos seguir, o sistema chamava a atenção para a geografia do roteiro. Só comecei a estranhar que quando entramos em Barcelona, o GPS continuava a informar que haviam montanhas em todos os lados, quando o que na verdade víamos eram apenas prédios em todas as direções. Foi até que, prestando mais atenção na informação que nos era passada em bom português dos patrícios, entendemos que na verdadeo GPS estava simplesmente orientando: "Muntenha-se" à direita, ou "muntenha-se" à esquerda.

As coisas de menor valor podem ter um grande valor


Retornava da Espanha para o Brasil, com conexão em Monique, quando notei que carregava uma grande quantidade de moedas no bolso. Pensei em me livrar delas numa livraria, onde acabei achando dois chaveirinhos, que custavam 5,90 euros cada. Na fila, comecei a contar as moedinhas, quando uma delas caiu no chão e rodou para debaixo do balcão. Achei que não valeria a pena nenhum esforço para buscar aquela moedinha de 5 centavos que caiu. Ao chegar ao caixa, havia contado um total de 11,75 euros para pagar a conta de 11,80 euros. Lembrei com pesar daquela moedinha que eu desprezei e que fazia falta naquele momento. Ao final, o caixa não quiz trocar uma nota de 5 euros para tirar o valor que faltava. Assim deixei uma dívida na Europa de cinco centavos. A vida é assim mesmo, aquelas coisas que a gente possui e não valoriza tanto, algum dia vão fazer muita falta.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Nessa era da abreviação, tudo se resume


A geração de hoje, graças ao computador, internet e celular, é bem rápida para buscar e compartilhar informação. E para fazer isso mais rapidamente, ela escreve cada vez mais resumidamente. Estamos na era da abreviação. Encurtamos palavras e mensagens, em todos os idiomas. Vc tá bem? R u fine? Acredito que muitos procuram abreviar porque escrevem, ou digitam, muito devagar, e isso atrapalha o ritmo da sua comunicação com o mundo. Eu detesto resumir palavras. Até porque, como aprendi a datilografar, uso hoje todos os dedos para digitar. Somos poucos os que ainda conseguem fazer isso. E admito que ganho mais velocidade junto ao teclado quando corto as unhas!

sábado, 16 de outubro de 2010

Você só termina quando acaba, e vice-versa

Antes de ler qualquer livro, aprecio muito ver primeiro os comentários registrados nas primeiras páginas sobre o seu conteúdo. Foi assim que entre os elogios da imprensa internacional para a autobiografia Nelson Mandela, Long Walk to Freedom, achei um bastante curioso: "A manual for humans beings...Should be read by every person alive", do Boston Globe. Quem mais poderia ler um livro se não estivesse vivo? Naquele momento pensei que entre os demais comentários eu poderia encontrar mais algumas citações estranhas como "Absolutamente legível para quem tem a capacidade de ler". Ou "Interessante para todos que se interessam pela sua história". Ou ainda, "Você só vai conseguir parar de ler quando terminar". Pensei também que poderia até encontrar essa: "Uma maravilhosa autobiografia, escrita pelo próprio Nelson Mandela". Mas as demais só foram fruto da imaginação! Agora vou ao que realmente interessa, conhecer mais sobre a história desse grande líder sul-africano que lutou contra a separação das raças, o apartheid.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Impressionado por um livro que nunca li


Aquele que não consegue sorrir, segundo um provérbio chinês, não deve manter uma loja. Sorrir atrai, desperta confiança e simpatia, entre tantas outras coisas boas. É uma pura expressão humana. Você já viu um animal sorrindo? Talvez já viu um macaco mostrando os dentes, o que não é a mesma coisa. Mas é comum esquecermos essa capacidade humana. Estar com pessoas que sorriem sempre ajuda a gente a recuperar o nosso sorriso. Nunca vou esquecer o dia quando caminhando pelas ruas do centro de São Paulo eu me deparei com a capa de um livro em uma loja. Olhei bastante aquela imagem e pensei: Que gostosa gargalhada! Nunca comprei e nem li aquele livro. Mas posso dizer que foi um dos livros que mais me impressionaram até hoje!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Essa tão esperada ascensão para a Terra

Imagine-se preso dentro do quarto de sua casa, com todas as portas e janelas fechadas, e tendo como iluminação apenas a luz fraca do banheiro? Ainda seria bom se fosse mesmo o seu quarto. Mas e se essa condição acontecesse a quase 700 metros de profundidade e por mais de dois meses? E que depois desse longo tempo a única saída para a liberdade fosse uma cápsula de 60 centímetros de diâmetro que atravessaria a escuridão de toda aquela distância durante 15 minutos? É essa a condição dos pobres mas valentes mineiros do Chile, um deles é boliviano, que está chegando ao fim. O interessante dessa história é que não faltou fé nem bom humor para eles durante esse período. Hoje, eles começam a subir para a sua liberdade. Que Deus ajude cada um deles nessa ascensão tão esperada para a Terra!

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

O homem é um galináceo racional

Eu observava aquelas galinhas ciscando o dia inteiro. Ciscavam durante toda manhã e tarde até empuleirarem-se no crepúsculo. Era a única pausa da ciscagem cotidiana. Logo que amanhecia, já iam elas de novo, reiniciar a eterna ciscagem. Comiam o dia todo. O tempo passou e eu já não vejo tanta galinha assim. Mas comecei a reparar que o homem não é muito diferente. Acorda e vai tomar o café da manhã, sai de casa para sua atividade e vai beliscar alguma coisa. Vai logo almoçar, saboreia a entrada, curte o prato principal e delicia-se com a sobremesa. Durante a tarde, vai de novo beliscando o que encontra pela frente. Acho que além de um animal racional, o homem pode ser considerado também um galináceo inteligente.

domingo, 3 de outubro de 2010

Dia de eleição em Pasárgada!

É dia de eleição no Brasil. Como cidadão orgulhoso, não vou votar em piadas nem naqueles que vivem para fazer piadas. Vou votar no candidato perfeito! Aquele que promete coisas que ao final de seu mandato terá realizado, se não tudo, quase tudo o que prometeu. Vou votar na pessoa certa, aquela que realmente estará comprometida com as propostas durante toda a sua gestão, para atender aos anseios e às necessidades da população. Vou votar naquele canditato que vive mais preocupado com o que pode fazer pelos outros do que poderá fazer por si próprio. Vou votar em muita gente boa! Por isso, para realizar esse voto, vou-me embora pra Pasárgada!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Faça sempre a pergunta certa!


Admiro muito um ditado americano que diz que "a pergunta certa é sempre mais importante que a resposta certa para a pergunta errada". Normalmente uma pergunta errada gera uma resposta corretamente sem sentido. No mundo do futebol, nós estamos bastante acostumados com isso. Admiro quem tenha a capacidade de fazer a pergunta certa em qualquer situação. A secretária chegou para o seu gerente e disse: - Chefe, tem uma pessoa no telefone fazendo um montão de perguntas e parece querer muito saber sobre o segredo do seu sucesso! O chefe, olhando preocupado para a secrefetária, pensou, pensou, e perguntou bem baixinho para ela: - Você conseguiu identificar se o cara era um jornalista ou um agente da Receita Federal?

sábado, 25 de setembro de 2010

Se não telefono, logo não existo


Num único dia o meu sistema de comunicação com o mundo entrou em colapso. O meu celular corporativo quebrou. O meu celular pessoal deixou de funcionar subtamente. E quando cheguei em casa, lembrei que o meu telefone estava sem funcionar por alguns dias. Não podia ligar para ninguém, e ninguém podia falar comigo naquele dia. Passei a ter aquela sensação de que muita coisa importante estava acontecendo, e eu não estava sendo envolvido em nada. Percebi que o meu contato com as pessoas estava limitado a apenas 10 metros de distância em que podia ver e ouvir o próximo ser humano. Como não podia telefonar, nem ser acessado, eu deixava de existir naquele dia para o mundo além daquela distância! E você, já deixou de existir algum dia?

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O valor de um marido

Minha amiga não domina muito bem o inglês, mas busca se virar como pode no exterior. Certa vez, quando foi às compras num shopping em Detroit, nos Estados Unidos, acabou confundindo duas palavras pouco semelhantes no segundo idioma e o mal entendido se tornou uma situação, se não complicada, pelo menos inusitada. Ela até conseguiu dizer ao vendendor que buscava um presente para o seu marido. How much do you want to spend? ela ouviu dele, que naturalmente buscava uma idéia de valor para sugerir um gift. Ao querer transmitir a referência de um preço de até 300 dólares, ou three hundred, ela acabou disparando: I want to spend three husbands!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Viva a primavera, que antecede o verão!

Começa nesta quinta-feira, 23 de setembro, a bela estação da Primavera, que vai até praticamente o Natal, no dia 21 de dezembro. É considerada uma das mais belas estações do ano, entre o frio inverno e o quente verão. Mas o que a gente faz na primavera que não faz nas demais estações? Damos mais flores de presentes nessa época? Até temos mais opções, mas nem por isso fazemos uso delas. Comemos mais frutas nesse período? Bem, quem não gosta de frutas, não come em época alguma. Somos mais românticos? Na verdade, não! Quem é romântico é romântico faça frio ou faça sol. Mas que é uma estação gostosa, ela é! Viva a Primavera que está chegando!

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Ninguém tem mais tempo para nada!


Tenho saudades do tempo em que a semana tinha sete dias e o dia tinha vinte e quatro horas. Lembro de quando o mês tinha praticamente trinta dias e o ano 365 dias. Era uma eternidade. Mas hoje, parece que está tudo reduzido pela metade. O ano dá um pulo do Carnaval para o Natal. O mês entra e parece que termina em duas semanas. A impressão é que depois da segunda-feira a gente já pode desejar aos outros "bom final de semana!". A pouco tempo, ainda no ano passado, um grande amigo caipira, lá do sul de Minas Gerais, sentindo que no campo o tempo também está abreviado, comentou comigo: "É, o tempo acabou! Ninguém tem mais tempo para nada!".

sábado, 11 de setembro de 2010

O trânsito de São Paulo está cada vez melhor


O trânsito paulistano está cada vez melhor. Já não perdemos mais tanto tempo assim em congestionamentos recordes que sucedem recordes de filas por toda a cidade de São Paulo. Nunca aproveitamos tão bem o tempo para acompanhar o que está rolando no Brasil e no mundo, recebendo e enviando mensagens pelos celulares com acesso a internet. Estamos cada vez mais ligados nas manchetes on line, coisas que antes só era possível sentados atrás de nossos computadores em casa ou no escritório. Esse infinito fluxo de informação que compartilhamos em meio ao trânsito urbano só é interrompido quando se abre aquele sinal verde, prejudicando nosso contato com o resto do mundo. O sinal verde só atrapalha os paulistanos!

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Todo susto pode ser dobrado


Uma pessoa assustada é capaz de passar o dobro de seu medo para outra. Certa noite eu retornava da faculdade, caminhando desconfiadamente de tudo, logo após ter corrido de um assalto na noite anterior, quando ocupantes de um Corcelzinho amarelo sairam para descobrir o que eu carregava debaixo do braço. Eu corri tanto que nem os cachorros da rua me alcançaram. Agora eu descia a rua escura, calçando um sapato de sola de madeira, que no silêncio fazia um barulhão, toc, toc, toc. De repente olhei para traz e vi o que só parecia ser o Corcelzinho de novo. Disparei ladeira a baixo com o meu sapato de madeira ao som de uma metralhadora, tra, ta, ta, tra, ta, ta! Lá na frente, um pobre rapaz que passava pela mesma escuridão silenciosa olhou para tráz e viu alguém que corria a toda velocidade em sua direção. Nunca vi alguém correr tão rápido! Parece que ele não parou até hoje!

terça-feira, 7 de setembro de 2010

A independência amarelada

O novo livro do jornalista Laurentino Gomes, 1822, conta que aquela bela paisagem da tela da Independência, com garbosos cavalos a margem do Ipiranga, não retrata o que realmente ocorreu em 7 de setembro daquele ano. Segundo o autor, o grande D. Pedro voltava de Santos montado em uma mula. Sim, a nossa independência chegava firme naquele dia a passos de uma mula. Ou seja, se não fosse a mula, seríamos colônia portuguesa até hoje. Além disso, a situação estava tão feia que D. Pedro sofreu então uma "caganeira", como diziam os mais antigos, se referindo a uma diarréia. A independência brasileira amarelou mesmo!

A sua identificação e influência global

Já pensou se a nossa identificação, assim como o número de um documento, fosse tocar ou cantar de alguma forma a música com a qual a gente mais se identificasse? Para confirmar a compra, a atendende de uma loja lhe perguntaria: - Por favor, sua música predileta nesse ano! Você seria então conhecido pelo ritmo e pela música que gosta. E as pessoas ao redor poderiam se entusiasmar ou apenas ficar indiferentes ao seu estilo. Poderiam até dançar ao estilo de sua música naquele momento. A música preferida é uma das indentificações mais profundas de uma pessoa. É a sua identificação e influência global! Esse ano eu iria de Soweto String Quartet - Imbube.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Atenção obrigatória? Não, senhor!


O cérebro humano tem um curto limite para manter sua capacidade de atenção e memorização. Segundo nota da Veja, após 30 minutos com fones de ouvido, é melhor buscar outra atividade na meia hora seguinte. Ao dirigir, a concentração está limitada a 6 horas. Na leitura, você começa a "viajar" e perder a história depois de 3 horas. Na televisão, seu cérebro se distrai depois de 3 horas. Claro que nosso limite é outro durante o horário político gratuito, ou obrigatório, na TV. Com tanta besteira sendo apresentada, o meu tempo de atenção para esses despreparados e mal-intencionados com o nosso dinheiro não chega a 3 segundos. Obrigatório para mim, não!

sábado, 4 de setembro de 2010

O que eu levaria para uma ilha deserta


Uma certa matéria me fez pensar nos três objetos que eu levaria se, por azar ou por sorte, caisse numa ilha deserta. A primeira coisa em que pensei foi uma boa porção de sal. Vai que eu tivesse sorte na caça para fazer um churrasquinho e me faltasse aquele salzinho. Levaria também os meus óculos. Vai que a ilha fosse paradisíaca e eu não pudesse contemplar o belo cenário. E, claro, faria tudo para levar também o meu celular para comunicação com o resto do mundo e acesso a internet até ser resgatado. E com o carregador de bateria, claro! Vai que eu encontrasse uma tomadinha ali!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

A visão é mais precisa do que parece

Read it Fast! Olny srmat poelpe can.I cdnuolt blveiee taht I cluod aulaclty uesdnatnrd waht I was rdanieg. The phaonmneal pweor of the hmuan mnid, aoccdrnig to a rscheearch at Cmabrigde Uinervtisy, it deosn´t mttaer in waht oredr the ltteers in a wrod are, the olny iprmoatnt tihng is taht the frist and lsat ltteer be in the rghit pclae. The rset can be a taotl mses and you can sitll raed it wouthit a porbelm. Tihs is bcuseae the huamn mnid deos not raed ervey lteter by istlef, but the wrod as a wlohe.! Amzanig huh? Yaeh and I awlyas tghuhot slpeling was ipmorantt!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

A vantagem da feiura sobre a beleza


Sabemos todos que a aparência é importante, mas não é tudo, certo? Até porque está comprovado estatisticamente que a feiura tem mais vantagem do que a beleza. Quer saber por que? Porque com o tempo a beleza, fonte de atração e alegria, e de aproximação, vai acabando, acabando e afastando algumas pessoas. Enquanto isso, a feiura vai aumentando, aumentando e afastando muito mais outras pessoas! Tá vendo só? Com a feiura, não há surpresa. Só certeza!

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Já não gerundiamos como antigamente


Houve um tempo em que o gerundismo era bem visto nas empresas. Chefe, já estou fazendo o que o senhor pediu! Doutor, já estou trabalhando na solução daquele problema! Beleza, muito bom! Parabéns! Mas as coisas mudaram muito. O gerúndio exprime ação em curso e dá idéia de progressão indefinida. E é ai que está "morando" o problema. O chefe de hoje entende naquelas frases que você pode nem ter começado ou ainda não tem a mínima idéia de quando você vai terminar o trabalho. Nessa linha, você só vai poder dizer que já dançou ou vai dançar, porque está dançando não dá! Você também é contra o gerundismo?

sábado, 21 de agosto de 2010

O casamento é bom para míope e surdo?


A principal matéria da Veja essa semana afirma que Casar Faz Bem. E faz mesmo! Mas é bom lembrar que o casamento é normalmente a união de duas pessoas míopes e surdas, e cheias de expectativa em relação a outra. No início, a miopia não permite enchergar características que um dia pesarão no relacionamento cotidiano. A visão nesse período só permite ver o que é atraente. É a mesma coisa com a audição inicial. Só se ouve as doces palavras de carinho do outro. Com os óculos ou as lentes de contato do tempo, já se começa a ver coisas que "eu não via antes". Mas estavam lá deste o princípio. E a memória começa a trazer coisas ditas e não ditas que eram alertas desde o princípio. Essa é uma das causas de tantos divórcios no Brasil e no mundo. Em resumo, é bom abrir bem os olhos e escutar muito bem quando se está a beira de um casamento.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Você vai para o staff meeting ou stuff meeting?


Quando passo em frente a uma grande empresa, fico imaginando a quantidade de reuniões que acontecem dentro dela diariamente para mantê-la operando com a melhor eficiência. Lá dentro, equipes de diversas áreas alinham seus objetivos, estratégias e prazos. Uma das muitas reuniões do mundo corporativo é a chamada "staff meeting", em que os responsáveis de uma área se encontram para afinar as coisas "dentro de casa". Ocorre, porém, que na prática esse tipo de encontro tem merecido cada vez mais um outro nome: "stuff meeting". Ao invés de uma produtiva discussão e troca de idéias com a equipe, nesse outro tipo de reunião o crachá mais forte enfia goela, ou mente, a dentro todas as suas idéias e formatos exclusivos, sem levar em consideração as outras possibilidades que seu staff tem para apresentar. Assim, o staff vai ficando cada vez mais estafado.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Os carros velhos também trabalham


Paro ao lado de um velho, mas muito velho carro num farol. De repente ouço um pedido do passageiro - Ei, Ei! Como eu chego até a Marginal? Dei a informação necessária e o cidadão já foi esclarecendo - Olha, nós vamos virar para a esquerda, né, mas não temos como sinalizar. Esse carro aqui não tem nada disso. Mas é carro de trabalho! É carro para ganhar o pão das crianças! E foi embora. Mas fiquei pensando naquela declaração. Tem muito carro velho circulando por ai, levando gente trabalhadora, honesta e que vive lutando em favor de alguém. Apesar de achar que atrapalham o trânsito e emitem muita poluição, passei hoje a respeitar ainda mais os carros velhos que rodam por ai!

sábado, 14 de agosto de 2010

O interior tem muita história


O interior do Brasil é cheio de gente boa, de gente simples, de gente pura. Aprecio muito estar no meio desse povo, diga-se de passagem, de nosso povo, afastado da malícia, da maledicência e da maldade das chamadas cidades grandes. Assim, é gostoso de vez em quando contar causos típicos do interior. Aqui vai um deles. Lá naquela cidadezinha, o comerciante caipira chegou na lojinha do seo Mané e perguntou: "Vai nozes ai?". Seo Mané, olhando bem nos olhos dele, respondeu firmemente: "Não sinhô, aqui só cabe euzes!"

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Não duvide da criatividade de ninguém


Ele não dominava o inglês, nem um outro segundo idioma. Mas era de admirar sua condição de viajar pelo mundo afora e conseguir se fazer entender em português mesmo, ou usando da melhor maneira possível o pouco conhecimento que tinha. Foi assim que ele entrou numa de Nova York. Olhando fixamente e apontando para um produto no balcão de eletrônicos, ele dispara a pergunta: How are you? O atendente, estranhando a abordagem, respondeu: Fine, thanks! Com enorme surpresa, ele então questionou: Five??? Five is too expensive! Duas pessoas em quem confio foram testemunhas do fato. É um exemplo de que cada um se vira com a condição e a criatividade que tem!

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Um lançamento inesquecível


Hoje completo mais um ano. Mas o dia 6 de agosto é lembrado por coisas mais explosivas. É o dia e mês em que a bomba atômica caiu sobre Hiroshima. Há cerca de 6 anos, quando pela primeira vez visitei, com meu irmão e minha mãe, a cidade natal, Iperó, no interior de São Paulo, ele apontou o lugar onde morei quando nasci e disse: Gilberto, alí você foi lançado no planeta Terra! Puxa vida! Eu cuido de lançamentos de automóveis e naquela frase o meu irmão me fez entender que todo mundo tem também o seu dia de lançamento. Portanto, enquanto uma bomba nessa data era lançada em Hiroshima, anos mais tarde, nessa mesma data, eu era lançado em Iperó!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Você tem uma dose de bronca para motivar?


O técnico da seleção brasileira de Vôlei, o Bernardinho, tem entre suas boas recomendações de sucesso a sabedoria para motivar. Segundo ele, em entrevista para a Veja, algumas pessoas são motivadas através de uma boa bronca. Dá até para entender. Mas tem muita gente que adota esse procedimento até para pedir horas. Zeeeeé! Afinal, você tem horas, seu miserável? Ser movido a esporro é mal que não faz bem para ninguém!

domingo, 25 de julho de 2010

Você tem visto alguma cabra ultimamente?


Para onde foram todas as cabras? A gente viaja, viaja, e não vê mais esses animais por ai. A gente consegue ver no zoológicos os grandes e ferozes animais da África, como as girafas, os leões, os tigres e os ursos. Mas o que fizeram com os cabritinhos? Teriam se extinguido sem que ninguém alertasse que a sua população estava ameaçada? Outro dia, durante um almoço, comentei com dois amigos jornalistas: Faz muito tempo que não vejo uma cabra!. Ele olhou fixamente para mim e perguntou ao colega do lado: É verdade! Eu também não vejo uma cabra há muito tempo. E você, tem visto alguma cabra ultimamente?

Viva a falta de memória


O tema da Veja dessa semana é o perdão e a sensação de liberdade de quem conseguiu apagar uma mágoa. Para atingir esse nível tão especial na dimensão humana, eu acho que uma das coisas mais importantes é a capacidade de esquecer. Uma grande escritora já dizia que "Se não fosse a capacidade de esquecer, de saudades morreríamos". Também atribuo à capacidade de esquecer a condição de perdoar. Há grandes pessoas que em pouco tempo acabam esquecendo de que foram magoadas. E até perdoam sem saber que perdoaram. Esquecer, às vezes, é ser indiferente com o desrespeito e desconsideração da parte de quem esperavámos o contrário. Então, vamos continuar esquecendo! Viva a falta de memória!!!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

A corrida do baixinho


Acho que todo mundo quer ser pelo menos um pouquinho diferente na vida. Mas tem gente que quer ser diferente até demais. Na corrida matinal, busco seguir o sentido em que caminha ou corre todos os praticantes. Aí, de repente, vem aquele baixinho, tentando expor o seu perfil atlético, na contramão! Passa mais alguns metros, vem outra pessoa correndo, provavelmente atrás do baixinho. Mais alguns minutos, mais duas pessoas. De repente, vejo homens e mulheres todos buscando alcançar o baixinho na pista. Até que logo, na próxima curva, vejo o baixinho chegando e passando de novo, com todo o seu público atrás. Quer saber de uma coisa? Antes que alguém me atropele, eu vou também acompanhar aquele baixinho!