terça-feira, 9 de novembro de 2010

Antes se perder "junto" do que se encontrar sozinho.

Eu não posso ler dentro de um automóvel em movimento. Se faço isso, quem fica em movimento é o meu estômago. Por isso, sempre que ocorre de ter o privilégio de acompanhar um jornalista durante um test drive, para ele não ir sozinho, eu acompanho e lhe dou a seguinte orientação, exatamente como aquela determinação dos antigos seriados americanos, ainda em preto e branco: "Siga aquele carro!" que também está percorrendo o mesmo itinerário determinado. Se seguir, nos encontramos, se não conseguir seguir, nos perdemos. Foi em situações como essa que nos perdíamos em estradas e cidades pelo mundo afora. Eram tão remotas algumas viagens, às vezes em trajetos no interior de algumas cidades da Europa, onde o idioma inglês não adiantava nada. Para não perder a amizade do colega, eu procurava enfatizar a seguinte máxima: "Antes se perder junto do que se encontrar sozinho". Se consolava eu não sei, mas ao final a gente sempre se achava.

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