quinta-feira, 22 de novembro de 2018

A reinvenção do jornalismo e do profissional de comunicação


O jornalismo já não depende mais do jornalista da mesma forma que o jornalista não pode mais depender só do jornalismo. Sei que isso não é nenhuma notícia! Mas o cenário ficou ainda mais em evidência após eu conversar com jornalistas experientes de várias partes e mídias do Brasil, com fornecedores de materiais de imprensa e profissionais da área de comunicação corporativa da indústria automobilística durante os 12 dias da trigésima edição do Salão do Automóvel, encerrada no dia 18 de novembro.

A primeira parte dessa afirmação se deve ao já amplamente conhecido fato de que nessa era digital, o jornalista não é o único provedor de notícias. Você mesmo, se não é jornalista, pode contar quantas vezes já produziu e compartilhou uma opinião, uma ideia ou até mesmo uma notícia nas mídias sociais, há pouco tempo uma atividade mais restrita desse profissional nas mídias tradicionais. Como já antecipavam Eric Schmidt e Jared Cohen, os mais altos executivos da Google no livro The Digital Age, caberá às mídias tradicionais o papel fundamental de ser a fonte mais confiável contra o avanço das fake news.

Jornalistas de grande destaque em publicações impressas, TVs, rádios e mesmo em sites de várias partes do País presentes no Salão me contaram durante o evento sobre sua movimentação estratégica para ocupar e ampliar seu espaço em mídias digitais ou sociais como um caminho mais seguro para consolidar sua audiência, atrair apoio e assim manter-se na profissão. Outros avançam em busca de um segundo ou mesmo terceiro meio de ganhar a vida em diferentes áreas para a cobertura jornalística.

Mesmo profissionais da comunicação corporativa estão buscando atualizar-se e ampliar seus braços para abranger novos desafios e oportunidades nas empresas. Eu mesmo, após 25 anos atuando na promoção e na reputação de grandes marcas do setor como a Mercedes-Benz, Chrysler, Dodge, Jeep e mais recentemente a Volkswagen, além de continuar acompanhando o desenvolvimento e participando das atividades do setor automotivo como consultor de comunicação empresarial, aceitei um convite muito especial para ser o gerente de comunicação da São Paulo Oktoberfest. O desafio é promover o festival cultural alemão, em sua segunda edição e já consolidado no calendário oficial paulistano. Cultura também é negócio que precisa muito de uma comunicação abrangente e integrada.

Antes disso, há cerca de 5 anos, participei de uma convenção internacional de comunicação na Alemanha, esperando sair dali com respostas para todas as interrogações da era digital. Percebi rapidamente que colegas de várias partes do mundo chegaram lá com a mesma expectativa. E de lá saímos todos com a conclusão de que mesmo nos países mais avançados ninguém ainda tinha a receita certa para dar certo na era da transformação digital. E parece que ela ainda não foi escrita, apesar de contarmos com excelentes livros sobre o assunto. Um deles é Conteúdo S.A. de Joe Pulizzi.

Enfim, após muitos conversas informais no Salão do Automóvel - que obviamente não representam nenhuma pesquisa consolidada - sobre os grandes terremotos nos mercados editoriais e nas empresas de norte a sul do País, que transformaram e enxugaram as redações, agências e áreas de comunicação das empresas, os colegas apontaram que o perfil do futuro jornalista ou profissionais de comunicação em geral ainda não está claro.

Mas tanto jornalistas, fornecedores de serviços, executivos e assessores de comunicação, experientes na divulgação e na cobertura da inovação tecnológica do mercado automobilístico, entendem que a palavra certa para o presente e para o futuro desses profissionais não é apenas movimentação, formação e atualização digital. É reinvenção. E reinventar-se tanto na dimensão real e digital ainda não é a resposta. É apenas o caminho estreito de hoje para o futuro para todo e qualquer tipo de profissional que quiser chegar lá!

Reinventar-se demanda coragem, inteligência, paixão e criatividade. Exige também capacidade de sonhar, tempo, saúde e principalmente energia. O seu novo perfil, formação, valores e capacidade na nova dimensão permanecem sendo uma boa pergunta na coletiva de imprensa global sem ainda uma resposta segura em qualquer idioma. Enquanto isso, continua valendo uma boa conversa entre seres humanos, uma boa entrevista e uma boa matéria ou mensagem para um público que também busca suas respostas.

terça-feira, 20 de novembro de 2018

Eu faço parte dessa história, com muito orgulho

Nasci, cresci e amadureci com uma consciência negra. E tenho muito orgulho disso, mesmo sendo branco. Minha mãe, meu pai e meus irmãos trabalhavam demais para não deixar faltar nada em casa. Como sétimo dos filhos, ainda bebê, minha mãe contava com a ajuda espontânea e terna da Dona Geralda, vizinha nossa em Araçoiaba da Serra, para embalar o meninão aqui.

Eu lembro assim dos braços negros da Dona Geralda que me abraçam com carinho. Era uma voz melodiosa e tranquilizadora. Eu disse que era o sétimo filho, mas na verdade era o oitavo, considerando um filho adotivo que já era parte da família Santos. Aliás, ele já havia chegado bem antes de mim já carregando, por coincidência, o sobrenome da família.

Maurício dos Santos também era negro. Meu pai e mãe decidiram adotá-lo para libertar, ainda menino, dos maus tratos do padrasto e da madrasta. Era meu irmão contador de histórias, sempre sorrindo com vozeirão divertido e fazendo a família reunida cair sempre na gargalhada à luz das velas. Eu era seu orgulhoso fã também no futebol. Meu pai era técnico do time da vila em Casa Branca. Meus irmãos se destacavam em suas posições. O Maurício ainda mais, esperto, habilidoso e valente.

No dia antes de sua partida, há alguns anos, já pai de filhos crescidos, minha mãe e eu tivemos a última chance de vê-lo com vida no hospital. A enfermeira estranhou uma visita branca a um paciente terminal negro. Ela se assustou quando perguntada, minha respondeu naturalmente.: "É meu filho!". Eu expliquei a ela que o Maurício era meu irmão adotivo. Maurício olhou para nossa mãe, expressou a maior surpresa e satisfação, e foi embora no dia seguinte.

Nos meus primeiros anos de escola, eu lembro que tinha um coleguinha negro, mas não tive muito contato com ele. Já no Ginásio, o Osvaldo foi meu grande companheiro. Fazíamos trabalhos escolares juntos e criávamos grandes jogadas nas partidas dos campeonatos internos. Vários negros e negras fariam parte da minha história, sempre transmitindo até hoje muita alegria, confiança e liberdade.

O tempo passou, mas minha consciência negra não. Ao contrário, ela aumentou com muita satisfação. Meu sincero círculo de amizades hoje formado pela raça negra continua sendo uma fonte de alegria, orgulho, inspiração, com canções melodiosas e sorrisos calorosos. São grandes exemplos de vida, de paixão pelo que fazem e de sucesso em suas carreiras.

Aos meus irmãos e irmãs da honrosa raça negra, obrigado por permitir que eu faça parte, desde os meus primeiros anos de vida, de sua bela história de luta, trabalho, conquista e vitória.

(Na foto acima, Wesley Gomes, filho talentoso de meus amigos do peito, Luis Paiva e Vilma Gomes, e meu parceiro no Canal Sua História é a Nossa História, em visita ao Salão do Automóvel desse ano)


segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Grandes resultados são conquistados por liderança motivadora

A trigésima edição do Salão do Automóvel de São Paulo, encerrada ontem, foi um sucesso de exibição de produtos, tecnologia e de público. Marcas de grande peso anunciaram ali muitos lançamentos e investimentos no mercado, injetando assim mais combustível de esperança e confiança no mercado brasileiro.

O palco para o início de uma nova fase da indústria automobilística, a São Paulo Expo, não deixou nada a desejar para as exibições de Detroit, Paris e Frankfurt, que eu costumava visitar anualmente até 2016 por mais de 20 anos. Os espaços e os stands seguem em geral uma padronização global. As coletivas de imprensa também.

Participei durante o Salão do time de comunicação da Audi, que se prepara para lançar 13 lançamentos em 2019. Foi uma grande oportunidade profissional e pessoal de encontrar e reencontrar jornalistas de todo o Brasil e do mundo corporativo ao longo dos 12 dias do evento.

O belo resultado conquistado por todas as equipes da Audi e bastante valorizado pelo diretor de comunicação e marketing da marca, Claudio Rawicz, já estava marcado desde o início. Percebi desde a primeira reunião que os executivos responsáveis pela organização do evento estavam determinados em unir, apoiar, reforçar e valorizar o trabalho de equipe.

Durante cada dia do evento, eles demonstravam uma liderança de respeito e motivação geral. Isso se tornou a regra natural entre as equipes e também com os visitantes, concessionários, clientes, jornalistas, influenciadores e autoridades. Foi esse o grande sucesso da missão e do evento. Prova consistente que executivos humanos, certos nas áreas e nas horas certas, são absolutamente transformadores na era que exige mais transformação.

O Salão do Automóvel foi organizado com louvor pelos homens da foto em destaque. Da direita para a esquerda, Paulo Octavio P. De Almeida, vice-presidente, Fernando Fischer, presidente, e Leandro Lara, diretor, da Reed Exhibitions no Brasil, parabenizados pelo sucesso do evento pelo diretor de comunicação e marketing da Audi, Cláudio Rawics, último à esquerda. Foi um prazer estar no meio desses gigantes da organização de grandes eventos. Vivendo e aprendendo sempre.

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Maior vitrine automotiva será aberta na São Paulo Expo de 08 a 18 de novembro

O SALÃO DO AUTOMÓVEL na São Paulo Expo, de 8 a 18 de novembro, é a maior vitrine da América Latina para a apresentação das linhas atualizadas de produtos de todas as marcas que rodam e que ainda vão rodar pelas ruas brasileiras. A Audi já preparou um belo stand para mostrar grandes novidades que vão chegar por aí. A coletiva de imprensa da marca está agendada para essa terça-feira, 06 de novembro, às 11h00. Show de produtos, de esportividade e de tecnologia!



quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Uma simples conversa cria a maior festa alemã de São Paulo

Ela foi idealizada durante uma boa conversa entre um brasileiro e um alemão na cidade de Munique e inspirada numa festa que surgiu ali há mais de 200 anos. A conversa bastante animada entre os dois amigos evoluiu bastante e a festa seria decisivamente implementada, já no ano seguinte, a apenas 6 km de distância do coração da capital econômica do Brasil, onde está localizado o maior centro industrial alemão fora da Alemanha.

A São Paulo Oktoberfest nasceu então cantando alemão no Sambódromo do Anhembi, ano passado, com a proposta de ser uma animada programação cultural voltada à diversão de toda a família. Cresceu esse ano ampliando a experiência cultural com a alegria musical e danças típicas, juntamente com a saborosa gastronomia e receitas de bebidas germânicas.

Mais de 80 mil pessoas participaram do festival de 28 de setembro a 14 de outubro, e assistiram mais de 110 shows e danças tradicionais. Como não poderia deixar de ser numa cidade com tanta diversidade de corações do público paulistano, a festa ganhou em sua programação um pouco da tradição brasileira, contando e cantando até Samba de Raiz.

Outros estilos de músicas internacionais também fizeram parte de dois palcos específicos para ampliar a animação dos visitantes. As crianças vieram também, pois uma grande festa tem que ter parque de diversões, o Bierpark.

A conversa entre o brasileiro, fundador da edição paulistana, Walter Cavalheiro Filho (presidente da WGroup), e o alemão, que se tornou embaixador de coração da festa, Philipp Schiemer (atual presidente da Mercedes-Benz do Brasil), era constante durante todo o evento para assegurar a melhor experiência para as crianças, jovens, adultos e os da Melhor Idade. Estavam sempre de trajes típicos na festa alemã que criaram para São Paulo.

Além de um constante alinhamento interno com as equipes da organização, era necessária uma ampla e eficiente comunicação externa, considerando os desafios de um dos mercados mais competitivos do mundo em termos de divulgação de eventos para o público. É preciso inovar sempre na comunicação, mas preservando sempre a objetividade, a transparência, o relacionamento, a conversa e o respeito com os jornalistas e formadores de opinião.

Criamos para isso uma forte parceria com a agência de comunicação Cadência, que estrategicamente conta com profissionais especializados em grandes eventos e mantém amplo relacionamento com programas de TVs e rádios, além de um consistente trabalho com revistas, jornais e as publicações especializadas digitais do setor.

Assim, Walter e Schiemer participariam de mais de 20 programas e entrevistas nos principais canais de comunicação do País, como os da TV Globo Jornal da Globo, Rádio Globo e G1 (as mídias oficiais do evento) além de participações especiais em programas do SBT e da Bandeirantes, por exemplo, como o The Noite - Danilo Gentili - Cozinha do Bork - TV Bandeirantes, Morning Show - Rádio Joven Pan, Transalouca da Transamerica, entre vários outros.

Depois daquela primeira conversa entre os dois em Monique, todas as demais conversas com a imprensa fluiriam, sem sotaque ou com sotaque alemão, nas mais descontraídas conversas com jornalistas sobre a realização e o conceito familiar do evento.

Era comum, portanto, ver durante a festa a família inteira se divertindo e conversando no Anhembi. Ali, havia mais de 60 opções diferentes de comidas. O consumo total foi de mais de 20 mil toneladas de alimentos. Patrocinador de peso, a Eisenbahn levou para o evento 18 rótulos diferentes de produtos, dentro de um total de 70 opções que incluíam as artesanais. Era comum ver também o público jovem se descontraindo com os amigos. No geral, mais de 100 mil litros de bebidas alcoólicas e não alcoólicas foram consumidos durante os 11 dias de festa.

Atualmente, a cidade de São Paulo conta com 17 grandes eventos estratégicos em seu calendário, proporcionando ao público paulistano e turistas de todo o Brasil um menu de diversão e diversidade que consegue agradar aos mais variados gostos e expectativas de uma demanda gigante e exigente.

É dentro desse calendário de um dos maiores centros de eventos da América Latina, com uma agenda lotada de shows, feiras, congressos, exposições, eventos esportivos, entre outros, que a São Paulo Oktoberfest vem consolidando-se como uma das principais atrações que valorizam a integração e a diversidade de uma grande cultura internacional em nosso meio.

São Paulo é sim a cidade onde se aprende muito todo dia e onde muita gente trabalha bastante o dia todo. É onde todos se encontram e onde todos se divertem. É uma das cidades que oferece a gastronomia mais diferenciada do Planeta. Terra da garoa que foi embora mas também das oportunidades, iniciativas e investimentos que não param de chegar. A cidade está sempre aberta para mais uma nova iniciativa, uma outra tendência ou mais uma grande festa. Só exige que ela seja organizada para preservar a alegria e a diversão do público que abraçá-la.

A maior lição dessa história? Grandes ideias e projetos podem surgir de uma simples e boa conversa. Elas conseguem apoio também através de uma boa conversa. E se concretizam e evoluem com uma boa conversa. E também são divulgadas melhor através de uma boa conversa com todo mundo. A evolução é continua em termos de comunicação, mas nada substitui uma boa e frequente conversa com quem faz a diferença. Isso se aplica muito também nas mídias sociais. Até porque muita gente vai desejar escutar, de uma forma ou de outra, uma boa conversa.

Finalizando, todos os números mencionados anteriormente sobre a segunda edição da São Paulo Oktoberfest superaram os números da primeira edição. A ampla cobertura jornalística também. O resultado conquistado em mídia espontânea surpreendeu ao superar mais de R$ 51 milhões equivalentes em mídia publicitária. Parabéns a todos que acreditaram, apoiaram e principalmente participaram dessa grande festa cultural. Ah! Parabéns, especialmente ao Walter e ao Schiemer, por aquela primeira conversa histórica e por todas que vieram em seguida. Ein Prosit!

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Caiu a estrela decadente de 5 pontas e deu "PT".

Não caiu de cima, por que não estava lá. Despencou de baixo mesmo, do chão, onde estava tombada desmoralizada e foi bater no fundo do abismo, quebrando-se em pedaços. Ali, deu "PT"! Perda Total. Cada uma de suas pontas mostrou o fim de um valor da sua bandeira.

A ponta bússola do comunismo, responsável por sua associação "sindical" com os países e ideologias mais atrasadas e injustas do Planeta, e também por sua cor e direção, e que apenas na eleição quis disfarçar-se com as cores verdadeiras da nação, já apontava historicamente para baixo, para onde foi tarde.

Ela despedaçou-se no precipício porque o peso de sua corrupção, outra ponta da "página infeliz de sua historia", (né, Chico?) era grande demais. Antes de despencar, no entanto, as pontas da Hipocrisia e do Engano, desesperadas, deram as mãos para tentar abraçar e apoiar-se em multidões, com mentiras por todos os cantos do Brasil. Mas isso não foi suficiente para envolver tanta gente sofrida e esclarecida e evitar o abismo. Caíram grudadas.

A quinta ponta da IncoPETÊncia, ao tentar hastear de novo a velha bandeira vermelha já destruída de dentro para fora e apenas conceitualmente em favor dos trabalhadores, tentou irresponsavelmente prometer aos brasileiros, na hora derradeira, mundos e fundos. Mas a maior parte do povo lembrou-se que os fundos já haviam sido saqueados pelo partido e o mundo prometido era apenas mais uma falsa história da Pasargada Vermelha.

Na trajetória aparentemente luminosa da estrela, ela já havia mostrado que iluminava e beneficiava apenas seus líderes e "companheiros" corruptos, já em prisão ou a caminho dela. Não esperavam, mesmo, que para ir embora para a Pasargada Vermelha haveria uma longa parada obrigatória em Curitiba.

Finalmente, o brilho da estrela, ligada na tomada do tempo da história do Brasil, mostrou que era falso como uma bela ilusão e sua energia acabou. Foi apagar-se no abismo escuro onde merece estar toda história de corrupção, hipocrisia, incompetência e mentira. Foi-se tarde sem deixar nenhuma saudade. 

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Sacada ou insanidade geral

Seria uma demonstração da mais profunda inteligência, portanto, a maior "sacada", ou da mais pura ingenuidade ou mesmo da mais completa insanidade acreditar na retomada do crescimento econômico, do retorno do dinheiro no bolso e do aumento da segurança, apoiando, soltando e abraçando ladrões do dinheiro público. É esse o Brasil que o brasileiro queria? O maior roubo é o do bom senso. Um lado brasileiro jamais vai querer se libertar de sua longa história de corrupção dependente e condenada ao eterno passado.

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Nosso futuro não poderá ser nulo

Confesso, já cheguei a votar nulo. Não mais. Acho que o Brasil precisa mais do que nunca de brasileiros que decidam o seu rumo. O voto nulo nesse momento é mais do que uma opção, é uma omissão. É transferir para os outros o poder da decisão. É torcer para os outros  apontarem o melhor caminho para eles, para mim, para minha família e para o meu País. Eu posso não ter o melhor candidato hoje para escolher, mas posso sim tentar evitar o pior deles amanhã. Especialmente se ele já mostrou, por suas cores e bandeiras, o que já fez ou deixou de fazer. Nosso futuro não será nulo!

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

O Brasil não pode parar, mesmo em ano de eleição

O segundo semestre do ano começou reforçando sinais de recuperação dos setor automotivo. Os resultados apresentados hoje pela Anfavea - Associação dos Fabricantes de Veículos Automotores mostram o desempenho do mercado no mês de julho. As vendas de veículos subiram 7,7% em relação ao mês passado. Já comparando os primeiros sete meses com o mesmo período do ano passado, houve crescimento de 14,9%. Caminhões subiram mais: 15,6% em julho e 48,6% no período. Máquinas agrícolas cairam 3,5% no mês passado e no período cresceram 2,4%. Em termos de produção de veículos, julho caiu 4,1%, e cresceu no período 13%. A produção de máquinas agrícolas subiu 26,5%, e no período apenas 1,1%. Uma boa notícia dentro desse contexto, especialmente para o agrobusiness, que puxa a economia brasileira, é o crescimento excepcional do setor agrícola, apesar da insuficiente infraestrutura brasileira para a uma logística eficiente. A safra brasileira  já foi toda vendida. O Brasil não pode parar. Mesmo em ano de eleição.

sábado, 21 de julho de 2018

O waze se perdeu. O Brasil também!

Eu gostava muito dele. Nunca me deixava na mão. Sempre me ajudava a chegar onde queria, pelo melhor caminho e no tempo mais curto possível. E sempre dava alertas importantes. Mas a minha confiança nesse dispositivo, desenvolvido pela start up Waze Mobile, de Israel, e adquirido em 2013 pela Google, acabou. E sei que ele perdeu a confiança de muitos outros usuários frequentes. Recentemente, o waze vem indicando caminhos que não tem nada a ver. Dá voltas absolutamente desnecessárias. Opções sem sentido. Enfim, o waze se perdeu. Aliás, em nosso Brasil gigante, o cenário político também está sem caminhos claros, sem caminhos certos, sem waze! Fui! Sem waze!


segunda-feira, 9 de julho de 2018

A queda do mundo

Que cena! A menininha de mais ou menos cinco anos descia correndo a pequena rampa para encontrar alegremente o seu pai. "Cuidado com o celular!", ele gritou. Mas infelizmente a menininha se desequilibrou e caiu com o celular no chão, literalmente aos pés de seu querido pai. Chorava estendida no chão. O pai preocupado, rapidamente, agachou-se e pegou o celular, avaliando primeiro o impacto da queda no aparelho, que certamente tinha lhe custado caro. Depois, ajuda a filhinha a se levantar. E repreende a sua mãe pelo descuido de deixar o aparelho tão valoroso nas mãos de uma criança. A mãe também demonstrou maior preocupação com a queda do celular. A criança continuou chorando. Triste demais isso. Pais, pais, pais, essa cena representa a queda geral de nosso amor e de nossos valores. É a própria queda do ser humano e da humanidade. Afinal, o que não tem preço hoje?

quarta-feira, 13 de junho de 2018

Sem energia não temos luz


Vamos dividir o mundo em dois grupos de pessoas. Um é formado por aquelas com capacidade natural de produzir energia enquanto outro vive apenas do consumo ou da crítica sistemática daquela produção. Por isso, durante toda a existência humana na Terra existe o constante choque elétrico dos dois grupos, ou dos dois polos. Você certamente conhece e admira pessoas criadoras de energia por
causa de sua alegria, felicidade, sabedoria, equilíbrio, saúde, serenidade e bom humor.  Tem quem gera energia natural com muito trabalho e fé e por isso são exemplos de sucesso. Há ainda quem gera energia e a gente nem sabe explicar direito por quê. Por outro lado, você deve conhecer também pessoas que são total ou parcialmente dependentes da energia produzida ao seu redor. Elas não geram a sua própria energia e normalmente vivem questionando ou reclamando de energia externa insuficiente para tocar suas vidas. Vivem como sanguessugas da energia dos geradores humanos de potência. São mal agradecidas e nunca estão no claro, pois vivem constantemente na sombra de suas vidas.  Nunca estão satisfeitas, não respeitam o próprio espaço, muito menos o espaço dos outros, porque são sempre inquilinas na vida. Cabe ao homem ou mulher, em qualquer fase de sua geração de energia, preservar sua autoestima, sua fé e esperança, sua saúde, sua alegria e paz,  e lançar assim uma potente luz sobre as pessoas que elas amam e que sabem valorizar seu calor. Está claro?

segunda-feira, 11 de junho de 2018

Perigo no trânsito 365 dias por ano


Que tipo de motorista dirigindo por perto você considera mais perigoso para a sua segurança e de outros motoristas ou pedestres? O que está alcoolizado, atrasado, cansado, desequilibrado emocionalmente, despreparado, imprudente, sonolento, míope, doente ou o que está conectado ao celular? Independentemente de sua opção, o fato é que ao seu redor estão dirigindo todos esses tipos de motoristas ao mesmo tempo, 24 horas por dia, 7 dias por semana, 30 dias por mês e 365 dias por ano. E ainda assim você acha que chegar em casa são e salvo não é um privilégio ou mesmo um milagre?  Estamos nos movimentando diariamente dentro no maior caos do mundo e já nos acostumamos com o perigo. De acordo com pesquisa do Observatório Nacional de Segurança Viária, 9 de cada 10 acidentes ocorrem por falhas humanas. O melhor que a gente pode fazer é não dirigir em nenhuma daquelas condições e ainda se preparar para qualquer tipo de manobra defensiva no trânsito. Salve-se quem puder!

terça-feira, 8 de maio de 2018

As rodas e as máquinas continuam girando no Brasil

Vende-se 21,3% a mais de automóveis no primeiro quadrimestre de 2018 em relação ao de 2017. São mais de 763 mil veículos novos comercializados no Brasil nesse período. O mercado de caminhões, em especial, ganhou mais 57,6% de unidades nesse ano, ou mais de 20,7 mil veículos. Sinal de que a indústria automotiva volta a pisar firme no acelerador econômico do País. Olha, tudo isso em meio a um cenário político bastante indefinido nos últimos meses. Para Antonio Megale, presidente da Anfavea, o desempenho do setor automotivo confirma o que ele vem dizendo há algum tempo: a economia está se desprendendo cada vez mais da incerteza política brasileira. Montadoras, empresas e consumidores estão tocando a vida e os negócios em frente, deixando o barulho político mais para trás. Da mesma forma, o setor agrícola, com a consolidação de uma safra recorde, está ajudando muito a puxar a venda de caminhões e máquinas para cima. Em abril, o crescimento das vendas desse mercado importantíssimo para o Brasil foi de 26,4%. As rodas estão girando, com a expectativa de acelerar ainda mais até o final do ano.

segunda-feira, 23 de abril de 2018

Aquele livro que você nunca esquece


Achei um dia numa livraria de São Paulo, há mais de 30 anos atrás, um livro pequenininho como todos os pocket books, por um preço muito baixo, mas que teria um valor inestimável na minha vida no jornalismo. Word Pictures era o seu nome. Numa tradução não tão direta, eu chamaria de Quadros Verbais. Vou sempre me lembrar dele, especialmente nesse dia mundial do livro, instituído pela UNESCO em 1995. Ele me ensinou que não bastam apenas palavras. Elas precisam formar uma imagem clara ou um filme impactante sobre uma ideia na mente do leitor. São  por exemplo as analogias ou parábolas que há milênios são usadas com esse objetivo. O Evangelho, por exemplo, está cheio de parábolas que tem impactado a vida de milhões e milhões de pessoas por dois mil anos. Mas especificamente naquele livrinho de bolso, um quadro verbal está marcado em minha memória até hoje.  Uma menina mandou para o seu pai, que tinha acabado de se separar de sua mãe, uma carta reproduzindo, num quadro verbal, o novo contexto familiar. Mais ou menos assim. "É a mamãe quem está dirigindo o nosso carro agora, e não mais você, papai. Atrás, estou com meu irmãozinho. Mamãe está fazendo o melhor possível para cuidar da gente. Mas de repente vimos um outro carro vir inesperadamente na contramão e bater fortemente e de frente com o nosso carro. Mamãe está bastante ferida. Eu também, papai. E meu irmão não consegue mais falar. Mas antes do trágico acidente, papai, eu percebi quem estava dentro do outro carro. Era você e uma outra mulher". 

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Motoristas demais em conexão. Socorro!

Hoje em dia, para garantir uma direção segura no trânsito, estou mantendo um olho bem aberto na frente e outro no veículo de trás. Tem gente demais em conexão nos carros. Se perceber que o motorista, ou a motorista, de trás está conectado ou conectada ao celular, fico bastante esperto e procuro sair logo da frente de seu carro, mudando de pista. Isso porque a chance de o carro dela se conectar fortemente na traseira do meu carro é muito grande. A vida digital é necessária mas, se descuidarmos, faremos logo parte exclusivamente dela ou teremos um belo carro amassado.  Salve-se quem puder!!!

sábado, 7 de abril de 2018

A morte do Rio Esperança

Sempre que caminhava pelas agitadas ruas do centro de São Paulo há muitos anos,  eu costumava parar na frente das livrarias para ver os livros à disposição. Nunca vou esquecer do título de um deles, que nunca comprei e portanto nunca soube do seu conteúdo. "Não apresse o rio, ele corre sozinho".  Muitas águas passariam pela história do Brasil depois daquele dia. Passariam lentamente como o rio Tietê, que nasce limpo em Salesópolis mas chega à São Paulo sujo e contaminado.

Por mais de 20 anos atuando no jornalismo do mundo automobilístico em São Bernardo do Campo, eu iria acompanhar ali a nascente de um outro rio, o Rio Esperança. Nascia e corria sob a beleza de uma estrela brilhante. Suas águas limpas jorravam dos discursos empolgantes sobre os caminhões nas assembleias sindicais. O compromisso honesto era de manter o rio sempre limpo até chegar a Brasília, para matar a sede e garantir a saúde do povo brasileiro. Via ali muitos companheiros de trabalho, gente honesta e digna, movimentando as máquinas da produção de veículos, com muita esperança na melhoria do país, sonhando com  um futuro melhor para suas famílias, enquanto o rio corria sozinho e a estrela resplandecia.

As águas do Rio Esperança chegariam finalmente a Brasília. E a estrela subia e brilhava.

Mas enquanto os brasileiros se encantavam e se iludiam com o seu brilho,  não percebiam que as águas originalmente puras de São Bernardo do Campo começavam a ficar cada vez mais turvas, perdendo a transparência e seus valores à medida que invadia Brasilia. O Rio Esperança começou a poluir e a morrer.  Deixou Brasília e o Brasil inteiro morrendo de sede de esperança, sede de honestidade, sede de trabalho e de justiça. Sede de futuro.

Preciosa a imagem da nascente do Rio Tietê em Salesópolis. Horrível a imagem do Rio Tietê em São Paulo. Saudosa a lembrança das águas limpas da nascente do Rio Esperança em São Bernardo do Campo. Lamentável a sua condição quando correu em Brasilia e por todo o País, desviando-se dos princípios de sua nascente.  Contaminou a saúde, a autoestima e a moral nacional. Cheirou mal em todo o mundo. Diferentemente do Rio Tietê, ele acabou poluído até mesmo em sua nascente e por seus próprios fundadores.

Quanto à estrela, ela acabou caindo sozinha onde também nasceu, em São Bernardo do Campo.  O que foi já não é mais. Restam apenas saudades e desilusão. O Rio Esperança correu sozinho. E morreu sozinho

Um novo rio nasceu em Curitiba. Esse não vai correr sozinho.

quinta-feira, 15 de março de 2018

O futuro da indústria automotiva chegou

"A indústria 4.0 já está aí na esquina, uma realidade dentro de 4 anos”, afirmou Márcio Stéfani, diretor da Autodata, organizadora do bem frequentado Seminário Megatendências do Setor Automotivo. Está claro que mais do que nunca a inovação e a produtividade serão a melhor plataforma de desenvolvimento do setor. “Para vermos o futuro, vale até assistirmos a alguns filmes do passado”, disse Megale na abertura do seminário. Ele apontou quatro grandes tendências para o
setor: 1. O aumento da evolução tecnológica e da automação com a Indústria 4.0. 2. Maior conectividade e digitalização. 3. O avanço dos carros híbridos e elétricos. 4. A direção autônoma se tornando uma realidade a curto prazo. As enormes mudanças estão realmente chegando por ai, quer queiram alguns, ou não.  Quem não entrar nesse carro de muitas mudanças, vai ficar bem para trás!

sexta-feira, 2 de março de 2018

Uma animada festa alemã para agradar todo mundo

UMA GRANDE FESTA para um grande público exige muita organização e uma programação que agrade todo mundo. Foi assim com a primeira São Paulo Oktoberfest em 2017 e será assim novamente com a segunda edição da festa, de 28 de setembro a 14 de outubro, no Anhembi. Os ingressos serão mais acessíveis. Já saiu o primeiro lote com preços promocionais. São mais dias de diversão e imersão dentro da cultura, música e gastronomia alemã. O novo cartaz da festa celebra um brinde (Ein Prosit) à alegria, o respeito, à descontração, à família e à grande festa da cidade em 2018. 

https://www.saopaulooktoberfest.com.br/

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

O pequeno urso diplomata junto com Fidel Castro

 "Bebemos vinho pra caramba!" Foi assim o primeiro encontro de Joachim Zahn, um alemão muito simpático que fala português com sotaque típico, com Fidel Castro há muitos anos atrás. Fez parte da restrita mesa com o grande líder cubano, que quase lançou o mundo na terceira guerra mundial durante a histórica Guerra Fria, um pequeno convidado, suspeito pelo seu silêncio absoluto mas que, após passar pelos testes de raio X, ganhou a confiança e o carinho de Fidel Castro: o ursinho de pelúcia da filha de Zahn, a Gill.

O ursinho de Zahn também posou ao lado de Mikhail Gorbachev, o ultimo presidente da União Soviética, que governou durante os anos 1988 e 1991. Gorbachev introduziu reformas para abrir e restruturar a economia, a política e a sociedade soviética: a histórica Perestroika. Durante o governo de Gorbachev, a União Soviética e os Estados Unidos – grandes inimigos durante a Guerra Fria – se aproximaram diplomaticamente, dando fim a décadas de hostilidade. Em 1990, Gorbachev recebeu o Prêmio Nobel da Paz. O grande líder, que tinha o urso como emblema nacional da Rússia, também foi convencido por Zahn a tirar uma foto com o simpático e inofensivo ursinho.

O bichinho era um brinquedo da filha desde os 4 anos de idade. Ela reclamava das constantes viagens que o influente executivo alemão tinha que fazer em sua missão de relações com grandes lideres e representantes dos poderes públicos e instituições de diversos países do mundo. A menina pediu ao pai, e também ao ursinho, para viajarem sempre juntos. Era a representante da filha nas missões internacionais do pai, que tomou a corajosa e muitas vezes inesperada decisão de registrar todos os encontros possíveis em fotos e mostrar aos olhinhos encantados da sua menina.

Enquanto a filha ia crescendo o pequeno e meigo urso marrom, de cerca de 30 centímetros, ia posando ao lado de muita gente famosa e influente que definia o presente e o futuro de milhões de pessoas em seus países e até no mundo. Foi assim que o ursinho construiu sua rede comprovada de amizades incluindo nela também o então presidente Fernando Henrique Cardoso, o atual presidente Michel Temer, o então presidente americano George Bush pai, entre várias outras autoridades de países como China, África entre tantos outros. Entraram no hall da fama do pequeno urso grandes personalidades como Pelé, Gilberto Gil, Preta Gil, Jô Soares em seu programa, e tantos mais. Durante jantar que tive a honra de ter nessa semana com Zahn e a nossa grande amiga, Silvia Luise Hackmann, que acompanha a carreira profissional do executivo alemão há muitos anos, eu não podia deixar de entrar para esse privilegiado grupo de amigos do ursinho.

Perguntei a Zahn quem gostava mais do bichinho, sua filha, com mais de 30 anos atualmente, ou ele mesmo. O alemão confessou que depois de alguns anos o ursinho ganhou o seu carinho e o seu espaco em suas malas até hoje. E admitiu que ele ajudou a abrir muitas portas importantes em suas relações internacionais. Enquanto gentilmente me mostrava uma variedade de fotos feitas ao longo de muitos anos, ele comentou que as autoridades, executivos e personalidades tinham contatos demais para poderem se lembrar de tanta gente. Mas nao era todo mundo que aparecia diante delas com um ursinho de pelucia, contou Zahn. "O urso funciona!", disse categoricamente. E pelo jeito irradia simpatia até hoje. Logo depois do jantar, o ursinho era esperado também pelos garçons do restaurante para uma sessão de fotos com os dois amigos.

Acho que nunca um ursinho de pelúcia, sem uma palavra ou gesto sequer, que ganhou exposicao mundial e vida a partir do desejo especial de uma filha amada, foi tão transformador e gerou tanto bom humor, sorrisos e amizades globais num mundo tão sério e desafiador.

O bote fatal na grande Jararaca

Afinal, a grande prepotente e presunçosa Jararaca, após um longo período de ataques mortais em trabalhadores, empresas, políticos, cantores, personalidades e jornalistas, vai sentir o efeito doloroso de seu veneno aplicado ao próprio rabo. Acreditava que, com o rastejar manhoso de outras cobras da mesma cor e natureza, iria injetar o seu líquido peçonhento para intimidar a Justiça Brasileira. Não deu certo. Foi finalmente ela que lhe deu o bote fatal. Brava gente brasileira!              

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Virando mais uma página suja da história brasileira

Está indo embora para as páginas escuras da história brasileira a falácia de um lider que inicialmente enganou multidões e multidões com discursos inflamados de cima de caminhões usados em assembleias sindicalistas do ABC. Parecia ter muita honestidade até que veio a grande oportunidade e a hora de honrar aqueles discursos em favor de todos os trabalhadores brasileiros. Mas infelizmente isso não aconteceu. Ele perdeu essa oportunidade histórica e lançou o Brasil no mais longo e sofrível período de corrupção e caos econômico e político. E hoje uma sentença condenatória da Justiça Brasileira vai logo por fim a sua liberdade. É uma prova histórica de que o crime e o discurso mentiroso não compensam. Não vai adiantar nada o criminoso contar com sua legião de fiéis seguidores, que não fazem a mínima questão de qualquer reputação digna para ele comandar de novo a grande nação brasileira. O Brasil é maior do que todo líder mentiroso. A corrupção realmente não compensa. Aqui se rouba, aqui mesmo se paga. A cadeia é um lugar muito triste.