sábado, 22 de novembro de 2014

Temos a nossa própria vergonha

O dia de hoje traz de volta a lembrança de um dos capítulos de maior vergonha para a América. Era 22 de novembro de 1963 quando o então presidente da maior nação do mundo, John Kennedy, ao lado da mãe de seus pequenos filhos, desfilava em carro aberto pelas ruas de Dallas, Texas. Buscava maior proximidade com o povo americano em busca da releição. Mas um assassino covarde, supostamente até hoje, Lee Oswald, atirou na cabeça da América e acertou profundamente o coração de milhões de pessoas naquele país e no mundo todo. Cinco décadas e um ano já se passaram. E o mundo não ficou melhor. Ao contrário, ele está se tornando cada vez mais inabitável para as pessoas do bem. Aqui no Brasil, outro gigante país do mundo, também temos as nossas próprias maças podres espalhadas por todos os lugares. Especialmente onde jorram petróleo e dinheiro público. Elas estão misturadas com as boas maças. Têm gravatas, cargos influentes e partidos. Só não têm vergonha. Apodrecem moral e descaradamente roubando recursos que deveriam ser empregados na alimentação, saúde, educação e segurança de milhões de crianças, trabalhadores e idosos honestos deste país. Elas são maças corruptas e podres que conseguem sorrir e sugar milhões de barris e barris de petróleo da nação, sem demonstrar qualquer constrangimento. Como Lee Oswalds brasileiros, atiram covarde e friamente contra a cabeça e a moral de todos os cidadãos do Brasil. Muito pior que cupim. Hoje, essa é a nossa própria vergonha, que também entra para a história.

       

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