quarta-feira, 5 de abril de 2017

Nós brasileiros merecemos mais respeito do atendente público

Ao
Ouvidor-Geral do Ministério da Fazenda 
Prezado Sr. Carlos Augusto Moreira Araujo,

Foi com muita satisfação que observei na descrição de sua ampla experiência um sério compromisso com a atenção aos cidadãos e ao aprimoramento dos serviços prestados por esse órgão, cuja visão transparente é "ser agente de plena satisfação no atendimento ao cidadão-usuário dos serviços prestados pelo Ministério da Fazenda".

É portanto, dentro desse contexto, e como uma voz dos brasileiros, em especial dos cidadãos paulistanos, que buscam um atendimento adequado junto ao INSS, que venho trazer ao seu conhecimento um mal exemplo de atendimento que não colabora com a missão estabelecida por essa entidade. E que merece assim a atenção desse órgão.

 Hoje, 05/04/17, ao aguardar na fila de uma agência do INSS em Santo Amaro, eu observava, com muita indignação o inadmissível e humilhante atendimento de um funcionário dessa unidade a cada cidadão e cidadã que  buscava informações antes de mim. Notava o seu desequilibrio emocional, questionando, inclusive com gestos ao ouvido, a capacidade auditiva das pessoas que procuravam esclarecimentos com ele.

Com a pessoa ainda à sua frente, e com dúvidas,  ele já dizia rapidamente: "Próximo!". Vi uma distinta senhora sair chorando do atendimento, reclamando do tratamento inadequado desse atendente. Como brasileiro em busca de um País melhor para os meus filhos, e como jornalista, eu não poderia ficar em silêncio diante dessa situação.

O nome do técnico, que não tem capacidade alguma para atender com respeito ao público, é Cláudio José Impelizieri. Sugiro que verifiquem se não há mais reclamações desse tipo de comportamento do funcionário e que, se for esse o caso, que providências sejam tomadas em benefício da imagem desse órgão junto ao público. Não bastasse a crise do País, torna-se demais o desrespeito de um funcionário do povo.

Quando vi a enfermeira Marcília Rodrigues de Menezes, logo à minha frente, também sair indignada com o mal jeito e a impaciência desse funcionário, achei que era o momento de fazer a reclamação pública diante dele e também de registrá-la junto ao seu gerente, o Sr. Reginaldo, que muito educadamente atendeu a Sra. Marcilia.

 Fico pensando se esse funcionário trataria assim a sua própria mãe. Espero que não. Mas fui testemunha de mães que sairam daquele atendimento bastante humilhadas. Um cidadão viu de perto o dedo em riste do funcionário, que talvez nem notasse esse comportamento agressivo. Talvez câmeras locais possam testemunhar essa triste situação naquela unidade do INSS que, oxalá, não esteja também acontecendo em outros lugares do Brasil.

 Por isso, venho direto ao responsável maior por esse órgão, pois os brasileiros não podem mais aceitar esse tipo de atendimento. E o senhor tem o poder para melhorar a nossa situação. Contamos, portanto, com a sua intervenção nesse tipo de comportamento de alguns funcionários públicos que tratam com derespeito a população.  Desde já, os cidadãos brasileiros agradecem as suas providências.

2 comentários:

  1. Incrível!
    Todo ano sou humilhada pelo mesmo funcionário citado na carta acima. Este foi o terceiro ano seguido; saio de lá arrasada.

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