sexta-feira, 19 de setembro de 2014

O nó da gravata não deve nos enforcar

ÀS VEZES EU imagino o que seria da humanidade, em particular dos homens, se não existisse a gravata. Uns gostam muito e possivelmente até dormiriam com ela. A maioria não vê muito sentido e não sente nem um pouco a sua falta no pescocinho. Aliás, quem foi que inventou esse apetrecho para dar um nó em nossa garganta? Algumas fontes informam que a primeira utilização de objetos de forma semelhantes às gravatas de hoje foi possivelmente notada entre os egípcios. Arqueólogos identificaram algumas múmias egípcias meio "engravatadas". Vai ser formal assim esses faraós, hein! Diziam que a parecida gravata, feita de ouro ou cerâmica, possuía a forma de um cordão arrematado com um nó, cuja função seria de proteger o finado dos “perigos da eternidade". Outra possível origem da gravata remonta há milhares de anos, quando os guerreiros do imperador chinês Shih Huang Ti usavam um cachecol com um nó em volta do pescoço como símbolo de status e de elite entre as tropas. Essa possibilidade  pode ser melhor associada aos trabalhadores que se vestem mais formalmente hoje, afinal, vão para a "guerra" todo dia. Num mundo sem gravatas, as pessoas seriam iguais perante a lei. Não haveria preconceito com a cor de sua gravata. O homem não seria considerado de classe superior ou inferior, com base apenas no nó de sua gravata. Gente, eu tenho a impressão de que as maiores conquistas do homem na Terra, ou mesmo fora dela, foram sem gravata. Não me lembro, por exemplo, de ter visto Neil Armstrong, em 20 de julho de 1969,  ser o primeiro homem a pisar a lua, de gravata. Somos livres para escolher o que vamos ser na vida. Ser homens que realizam pequenas ou grandes coisas, de gravata ou sem ela. É uma grande decisão. Como diria Neil Armstrong, sem gravata: "É um pequeno passo para o homem, mas um grande passo para a humanidade". A Terra é azul!

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