sábado, 27 de outubro de 2012

A última fotografia a gente nunca esquece

Depois de aproximadamente 20 anos sem encontrar os velhos amigos da faculdade de jornalismo, um encontro foi marcado, pelo Facebook,  para reunir pelo menos sete deles, inclusive eu. Cheguei ao local duas horas atrasado. Procurei o pessoal duas vezes dentro do barzinho combinado. E nada! Eles já tinham ido embora. Que frustração perder aquele encontro, com pessoas que marcaram época na vida da gente. Porém, eu iria saber no dia seguinte que parte do grupo tinha na verdade ficado no local até duas horas depois que eu apareci por lá. Mas o que aconteceu? É possível que depois de vinte anos, eu não reconheci ninguém e ninguém me reconheceu. O tempo com certeza passa para outras pessoas assim como passa também pra gente. A gente sempre carrega na mente a última fotografia dos amigos, exatamente como eram quando os deixamos pela última vez. Por isso, acho que naquele dia o tempo enganou a mim e também a meus bons amigos.

2 comentários:

  1. Meu caro professor poeta. Suas palavras são tocantes. Eu estava lá, de costas para a porta, e, certamente, o teria reconhecido não fosse a posição pouco privilegiada. Se lhe serve de consolo, a Fátima disse,depois de relatar a ela o que havia acontecido, que comentou com o Márcio que tinha certeza que havia visto você. Ele não o identificou. Sorte sua, azar o nosso. Explica-se: seu nome foi muito citado como símbolo das boas lembranças a que você se refere em seu texto, enquanto a nós, protagonistas e testemunhas dessa deliciosa viagem no tempo,sobrou a privação de sua companhia.
    Mas, certamente nos veremos de novo. E, torcemos - todos, pode acreditar - para que você, Elisa e outros amigos tão queridos de duas décadas atrás - quando a vida ia muito além das telas de smartphones, computadores e quetais.
    Que bom que tenhamos sido importantes para você, porque a recíproca é absolutamente verdadeira.
    Um grande abraço.

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  2. Que ....que é isso Professor ????

    Neste nosso 2ºencontro a sorte estava ao nosso lado e você foi identificado logo ao entrar no barzinho. A tradicional mãozinha na bolso da calça , foi fator determinante para o reconhecimento , curtimos muito sua agradável companhia.

    Nem pareceu que ficamos 20 e poucos anos sem contato.Pareceu que paramos no tempo com tantas lembranças e histórias de nossa época de Faculdade.

    Como é bom ter amigos,
    como é bom ter algo para lembrar.
    Bjs
    Fatima Campos

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