Por fim, eu seria o único a resistir à ideia de se ter um cachorro em apartamento. E olha que não foi nem as crianças que conseguiriam convencer a Josy de que poderíamos sim criar um animal nessa condição. Durante um rápido passeio na cidade charmosa de Embu das Artes, bastou uma troca de olhares com o animal de dois meses, da raça Cocker, cor de café. Hoje, o Barão, com quase um ano, já é parte inseparável da família. Às vezes, eu mesmo o levo para caminhar. Eu corro, ele caminha. Ele caminha, eu corro! E não sigo, nem vou seguir, o conselho estranho de um veterinário: "Não dê para o cachorro nada mais que a sua ração!". Ah, ai é demais! O bichinho vai viver todos os seus cerca de 15 a 18 anos de vida só comendo essas "pilulas" de vitaminas? Mas nem que a vaca tussa! Ou que o cachorro tussa! Isso seria vida de cão, que não quero nem para o animalzinho. Eu não posso nem imaginar como seria a minha vida só tomando sopas, por mais versões que eu poderia ter nessa opção. Por isso, você precisa ver como o Barão sempre me olha com um olhar especial, de expectativa, sabendo que de mim ele poderá contar com algo diferente da ração. Ele gosta muito de mim! Talvez porque todos preferem trata-lo como cachorro. E eu já insisto em tratá-lo como gente! Ele não me diz nada, mas só falta sorrir para mim! Pelo menos, homens e animais ainda podem se entender bem. Já que os homens não se entendem mais mesmo como seres humanos!
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