sábado, 30 de agosto de 2014

A ida sem a volta

Era noite de lançamento do livro do jornalista Paulo Campo Grande na Livraria Martins Fontes, na Avenida Paulista, ao lado da Estação Brigadeiro do metrô. Para não ter o típico aborrecimento com o transito parado em pleno horário do rush em São Paulo, decidi deixar meu carro próximo à Estação Conceição e ir de metrô pegar o autografo do meu amigo. Antes de sair do escritório, em São Bernardo do Campo, sugeri aos meus colegas de trabalho, Fernando e Fabiano, que usassem também esse meio eficiente de transporte, especialmente naquele horário. Mas eles escolheram o conforto de seus carros. E fomos, cada um com a sua opção preferida. Como era de se esperar, pelo menos para mim, cheguei rapidinho ao local do evento. Encontrei muitos amigos jornalistas. Peguei a fila para comprar o livro e depois a fila do autógrafo e da simpática dedicação do autor.Troquei algumas palavras com ele. Era a realização de um antigo projeto do meu amigo. O livro se chama Jornalismo Automotivo: Historias e Dicas. Não deixe de ler. Ainda ali, encontrei mais amigos e papeamos um pouco mais. Por fim, após um encontro social muito agradável, achei que já era hora de ir embora. Ao me despedir das pessoas, já na saída da livraria, quem eu encontro chegando? Quem? Fernando e Fabiano. Você deve estar pensando: parece até nome de dupla sertaneja. Eles diziam olá para todos e para todos eu já dizia tchau! Aproveitei melhor meu tempo e ainda me sobraria mais tempo em casa, graças ao eficiente sistema do metrô que eu escolhi para chegar ali. Quem manda eles não valorizarem a minha dica!  Até amanhã, gente! Fui! Já ia descendo a escada do metrô Brigadeiro quando notei algo errado. A escada não estava funcionando por falta de energia. A estação estava cheia! O sistema de som anunciava: Senhores passageiros, informamos que por falta de energia, os trens não estão operando normalmente entre as estações da Clínicas e Brigadeiro! Caramba! Justamente nesse trecho? Não tem problema, eu sai cedo do evento mesmo, eu posso aguardar. Mas o anúncio se repetia varias vezes e não dava uma previsão da normalização do serviço. Troquei algumas mensagens no WhatsApp, passou mais um tempinho e nada. Por fim, recebo uma mensagem de minha amiga, Bia, que mora perto de casa, perguntando se eu estava no evento. Eu disse que já tinha saído mas que estaria voltando. Expliquei a situação do metrô e ela gentilmente me ofereceu uma carona até a Conceição. Com muita gente sai também da estação e voltei para a livraria. Caramba! Mas o Fernando e o Fabiano, a tal da dupla sertaneja que você pensou, ainda estava la. E agora? E pior, tinham a vantagem de estarem com seus carros estacionados ao lado do local. Eu queria evitar que me vissem! Passei uma mensagem para a Bia informando que esperaria por ela ao lado de fora da livraria. Mas como ela demorou em responder, achei melhor procurar por ela lá dentro. Mas infelizmente, logo que eu entro de novo, quem eu encontro? Quem? A dupla sertaneja! Não precisei falar nada! Começaram a rir sem parar! O que aconteceu com o metro? Quebrou mesmo? Antes de mais alguma pergunta deles, já fui falando que eu já tinha uma carona com a Bia! No dia seguinte, logo que cheguei ao escritório, todos já sabiam que eu fui ao evento de metro, mas não consegui voltar de metro. Diziam que era o metro do Giba! Quer saber de uma coisa? Nunca mais indico meio de transporte em São Paulo para ninguém. Cada um vai para onde quiser e do jeito que quiser. Fui!

sábado, 23 de agosto de 2014

Tantas coisas que não tem preço

Acordar não tem preço. Levantar também não. Poder caminhar e correr não tem preço. Você deve conhecer alguém que daria tudo o que tem para que ela mesma, ou uma pessoa querida, pudesse realizar uma dessas ações. Portanto, bom dia!!! Ter e saber preservar a saúde não tem preço. Ter boas condições para exercer a sua profissão não tem preço. Quem tem amigos de verdade têm um patrimônio inestimável. Não se pode pagar para ter bom humor. Voltar para casa, encontrar alguém esperando, que sorri para você com um abraço caloroso não tem preço. Especialmente se são abraços de braços pequenos. Compartilhar com a família as boas coisas do dia e ganhar novas energias não tem dinheiro que pague. Encostar sua cabeça no travesseiro certo de que você fez o melhor que sabe fazer, com dedicação e respeito pelas pessoas ao seu redor e por você mesmo lhe dá uma paz para dormir que não tem preço também. Portanto, boa noite!!! Até para você poder acordar amanhã com mais força e voltar a desfrutar daquelas boas coisas que você sabe que não tem preço.